quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

[Gastronomia e Literatura] Dia da Ressaca - 28 de Fevereiro

Bom Dia Pessoas,

No dia 28 de Fevereiro é comemorado no Brasil o dia da Ressaca.

De acordo com a Desciclopédia (fonte super confiável hahaha), ressaca é uma sensação estranha que ocorre no dia seguinte à uma grande bebedeira. É um sinal do seu corpo lhe dizendo que você enfiou o pé na jaca ontem, perdeu a noção de limite e não passa de um bebum vagabundo e sem-vergonha.

Durante a bebedeira, o aparelho digestivo teve muito trabalho  extra. O estômago precisou fabricar mais suco gástrico; o fígado mais bile, além de ter que neutralizar as toxinas presentes pelo álcool. O intestino necessitou produzir mais suco entérico e ainda ficou com o trânsito mais lento.

[Artigo] Não leia este artigo. Deixe de ser curioso!

Não aguentou? Eu sabia!  Imaginar o que vem pela frente é algo que está cravado em sua mente. E quem disser que não é curioso está mentindo.  Seu organismo, e mais especificamente, o seu cérebro se ativa quando há uma possibilidade, mesmo que remota, de você saber como será o seu futuro. Não é à toa que procuramos cartomantes, numerólogos, tarólogos e uma pá de profissionais para nos dizer o que vai acontecer daqui pra frente.

Você imagina o motivo disso? Não? É que seu cérebro é primitivo, isto é, ele trabalha da mesma maneira como fazia há cem mil anos, quando éramos caçadores e coletores. Nesta época, saber o que ia acontecer, quando acharia caça, quando comeria ou mesmo identificar onde estaria escondido o predador ou o inimigo, era fundamental para a sobrevivência. Quanto mais curioso, mais adaptado e mais sortudo... Portanto, a curiosidade é uma característica da evolução.

 Pois esta curiosidade em antecipar os acontecimentos nos acompanha até hoje. Em nome desta faceta cerebral você faz coisas bem malucas como: pedir para alguém olhar as estrelas e prever o resto da sua vida; implorar a uma desconhecida para ver nas cartas se você conquistará seu amor; jogar umas conchinhas na peneira pra descobrir se seu objeto do desejo vai largar daquela pessoa nada a ver e correr atrás de você... Você é assim porque isto é natural, instintivo. Não é maluquice, não!

Até os empresários fazem isso. Eles usam profissionais que são tipo uns futurólogos para prever como o mercado vai evoluir; se o consumo vai aumentar ou não; se vão surgir outras empresas no mesmo ramo e tudo o que puder e estiver ao seu alcance para ver longe e prever o sucesso.

Olhe só, os profetas também fazem isto! Tentando definir o futuro lançam profecias que mudam a vida das pessoas - daquelas que acreditam, pelo menos.

Agora que você já entendeu do que estamos falando, aqui vai a minha pergunta: o que você faria se soubesse o que vai acontecer amanhã? Já imaginou? Eu achei um livro bem bacana que fala disso, e ainda separei um capítulo para você ler gratuitamente. Faça o download através deste link

Não sabe como ler um e-book? Clique e descubra como!
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Resenha: "Primeira Alvorada - A Lua" (J. H. Paschoal)

Por Sheila: Oi pessoas! Hoje trago a vocês "A Lua", primeiro livro da trilogia Primeira Alvorada, do autor J. H. Paschoal. Esse é um daqueles livros que surge para quebrar conceitos; assim, para quem pensa que para entrar em contato com uma trama com muita ação de ficção científica, fantasia, envolvendo lutas épicas num mundo pós apocalíptico, envolvendo guerreiros valorosos e robôs gigantes é preciso ir até o cinema (pausa para tomar fôlego), está totalmente enganado. Este livro tem tudo isso e muito mais.

Bom, começamos pelo começo. Planeta Terra. O ano, algum situado em um futuro onde nosso planeta parece ter sido tomado completamente pelo gelo. A humanidade, para conseguir sobreviver, teve de se esconder em abrigos subterrâneos. O único momento em que as pessoas podem se aventurar a sair, e respirar ar puro, é à noite, pois os raios solares são mortíferos.

Arthur é um jovem de 25 anos, que aprendeu a gostar de sair da proteção do abrigo para olhar a lua com seu avô, um pastor do abrigo. Todos os outros moradores do subterrâneo tem uma grande resistência a sair, mesmo à noite. Afinal, nos abrigos é seguro, e a tecnologia obtida pelo ser humano antes deste período "glacial" os permite viver dentro deles permanentemente, sem contato com os perigos do mundo exterior: O Sol, outros clãs, bandidos itinerantes, animais mutantes, entre outros.

Com a morte de seu avô Rontar, Arthur descobre algo totalmente inesperado: seu avô não era um simples pastor. Era um guerreiro, único sobrevivente do abrigo Drako, último descendente da família di Drako, líderes do abrigo com seu nome. Essa revelação torna-s um choque para Arthur, afinal, o abrigo di Drako nada mais é que uma lenda para as pessoas com quem cresceu. Agora, de pastor ele passará a um posto na guarda superior, local de grande prestígio em seu abrigo.
Isto explicava o posto na guarda superior. O nome di Drako vinculava-se à lenda, famosa entre os adolescentes, de um abrigo destruído por um líder cheio de esperança. Tamanha era sua esperança de um dia poder olhar para o sol sem equipamento algum, que seu abrigo caiu em desgraça. A lenda chamava-se "A Maldição do Dragão do Sol" ... De repente, Arthur começou a entender se avô e sua fixação no horizonte.  O horizonte era a referência de onde Rontar viera, a linha que mostrava seu passado.
Num primeiro momento perplexo e desorientado com sua nova posição de prestígio e, principalmente, com sua herança -  um robô guerreiro chamado Drakon e que o reconhece por sua assinatura digital - Arthur terá que se adaptar rapidamente a ser um guerreiro, pois um acontecimento inesperado vem acabar com a paz de seu abrigo: um ataque surpresa de bandidos faz com que todos os moradores do abrigo fiquem profundamente abalados e com que Arthur passe a questionar o que seu avô teria buscado no horizonte.

Com a permissão da família lider do abrigo, Arthur sairá em uma jornada difícil, acompanhado por sua inseparável amiga Ânia e o valoroso guerreiro Sora, a fim de resgatar suas origens, se encaminhando dentro do valoroso Drakon para além do horizonte desconhecido.
Vestiu o capacete e saiu pela porta, deixando Arthur parado e sorrindo. O jovem não viu mais Eleno Leholt nem conversou com ele. Foram as últimas palavras que ouviu do líder do abrigo onde havia nascido. Por um momento, sentiu tristeza. Olhou  para todos os soldados e SAMs espalhados pelo vale. Sentiu que estava indo embora de casa. Não havia outra opção. Precisava entender o que havia acontecido com o abrigo de seu avô  e a razão pelo qual nunca soube  a verdade sobre seu passado. Para isso, como Eleno disse, precisaria ganhar o mundo.
Agora, Arthur se dirige com aqueles que ousaram segui-lo, numa jornada em que não se sabe muito bem aonde se vai, ou se algum dia voltarão para casa com as respostas para as perguntas que motivaram o início desta jornada.

A escrita do livro é ágil e simples e, para quem gosta de cenas de ação, o livro vem recheado delas. Eu, particularmente, não colocaria este livro em minha lista de preferidos. Achei o final um pouco frustrante mas, ao mesmo tempo instigante, ou seja, só lendo os outros dois livros vou conseguir dizer se realmente gostei da estória ou não. Mesmo assim, recomendo!

domingo, 24 de fevereiro de 2013

#PROMO O Lance88 e o Dear Book sorteiam um box de As cronicas de gelo e fogo


Que tal ganhar um box pocket com os 5 livros de "As cronicas de gelo e fogo"? O Lance88 e o Dear Book lhe dão essa oportunidade! ^^ Confira as regras e participe do sorteio!

    Resenha: “Gata Branca - Mestres da Maldição #1” (Holly Black)

    Por Juny: Uma série que me chamou a atenção pela capa (linda!), mas que eu não fazia ideia do que esperar da leitura. E que acabou me conquistando tanto que já está entre as minhas favoritas.

    Num mundo onde é ilegal andar sem luvas porque existem Mestres, com os mais variados poderes e que com apenas um toque podem te enfeitiçar, conhecemos a trajetória de Cassel.
    – Nós, que burlamos as leis, devíamos nos preocupar mais com elas. Lidamos com elas mais do que os outros, afinal.
    – Dizem que todos os bons marginais acabam entrando na política. – comenta vovô.
    Zacharov sorri ao ouvir isso, mas quando me vê seu sorriso some.
    Após ter um sonho muito estranho com uma gata branca ele simplesmente acorda pendurado em um telhado próximo aos dormitórios de sua escola. Todos pensam que ele é louco e Cassel pensa que seus ataques de sonambulismo estão fora do controle.

    Todos na família de Cassel são Mestres menos ele. Sua mãe além de mestre é uma grande trapaceira e por isso esta na cadeia. Como não conta com a magia, Cassel aprendeu muito com as habilidades de sua mãe para poder se virar, é um bom golpista.

    Ele esconde um segredo: matou a garota que mais amava, e vive para fugir dessa terrível lembrança. Porém aos poucos ele percebe que sua família esta escondendo muita coisa e que ele pode ser uma peça em meio a um grande golpe. Por isso ele começa uma investigação, onde não pode confiar em ninguém.
    “Não se sinta solidário demais. Eis a verdade essencial sobre mim: matei uma garota quando tinha 14 anos. Ela era minha melhor amiga e eu a amava. Mas eu a matei mesmo assim (...) Ninguém sabe que eu sou um assassinano além da minha família. E eu, é claro.”
    Cassel é um personagem muito esperto e imprevisível, embora muitas coisas tenham sido manipuladas em seu passado ele consegue de forma magnifica trazer a tona toda a verdade. Virei fã dele.

    Outra personagem fundamental é Lila, herdeira de uma família de mafiosos muito poderosa e que também esta metida nessa nesse intrincado de mentiras. Também não posso deixar de citar Sam e Daneca amigos de Cassel e que acabam ajudando muito em seus planos. E como não pode faltar romance, Cassel esta dividido entre duas garotas, embora isso fique em segundo plano no livro.
    “Como um mágico em um show, o golpista direciona as desconfianças para outra coisa. Enquanto todo mundo o observa tirar um coelho da cartola, ele está, na verdade, cortando uma garota no meio. Você acha que ele está fazendo um truque quando, na verdade, está fazendo outro.
    Odeio o fato de eu amar isso. Odeio que a adrenalina pulsando pelas raízes do meu corpo esteja me enchendo de alegria eufórica. Não sou uma boa pessoa.”
    O final é eletrizante, um verdadeiro golpe de mestre, me conquistou! Fiquei muito ansiosa pela continuação “Red Glove”, ainda sem previsão de lançamento no Brasil. Uma serie pouco divulgada, com um enredo sensacional que merece ser lida. Recomendo!

    #Resultados das promoções de Fevereiro

    Confira aqui o resultado das seguintes promoções:
    • Persépolis
    • Sob a Redoma
    • A Ascenção dos Nove
      quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

      [Gastronomia e Literatura] Siri - Capítulo Dez

      Essa mensagem faz parte de uma série de postagens, capítulo a capítulo, com receitas inspiradas no enredo do livro "Siri" (Rachel Cohn). Para ver as receitas anteriores clique aqui

      Bom Dia Pessoas,

      Nossa querida CC está meio triste devido aos acontecimentos do Capítulo Trinta e Cinco de Pão-de-Mel. Afinal já faz um ano que tudo aconteceu, mas será que ela vai se sentir assim a cada aniversário da fatídica data?

      Nada como conseguir conselhos com uma amiga, Pão-Doce, que entende o que ela passa. Portanto segundo ela, se a vida te dá um limão, não faça uma limonada - tenha perspectivas.

      E nós iremos aproveitar os limões de hoje e preparar os exóticos Cupcakes Mojito.

      quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

      Resenha: "Red Luna - A Biblioteca do Czar" (Gabriel Morato e Marcos Inoue)

      Por Eliel: Se arriscar em escrever sobre um tema abordado de modo tão exaustivo constitui um desafio de escala catastrófica. Ainda mais quando o tema tem sofrido constantes criticas de amor e ódio. Portanto, escrever sobre vampiros a cada dia tem se tornado uma tarefa de imensa coragem.

      Tarefa essa que foi desempenhada com maestria pelos autores Gabriel Morato e Marcos Inoue. Eles conseguiram resgatar aquela essência do verdadeiro vampiro idealizada por Bram Stoker e, além disso, com muita criatividade trouxeram inovação por contar com influências bem marcantes que eu pude perceber.

      Cada volume tem por foco um personagem diferente que no fim da trama se entrelaçam numa batalha pelas terras de Red Luna. Que é o palco para as lutas de três raças vampíricas, ou Hollows: os Devas, os Varnis e os Auras. No meio disso tudo está a Humanidade, a fonte de alimento dessas raças.
      "Logo em seguida reparou em alguns braços ou pernas, com as barridas cortadas."
      O primeiro volume da série Red Luna – A Biblioteca do Czar, se passa na Europa de Napoleão, mais precisamente durante a invasão à Rússia. Momento perfeito para a rainha dos Varnis, Ângela, invadir os Territórios Proibidos.

      Acompanhamos a princesa bastarda, Alisa, e seu companheiro Miguel, um humano que pelas circunstancias acaba envolvido no projeto de seu tio. Cheio de mistério e ação, pude notar muitas influências de RPG, enigmas ao estilo Dan Brown e a volta daqueles vampiros ao estilo Bram Stoker.

      As ilustrações constituem uma atração à parte, com um estilo que lembra os mangás japoneses e as histórias em quadrinhos Marvel. Cada detalhe do livro é feito para proporcionar uma experiência nunca vista ainda aqui no Brasil. Isso nos mostra que a literatura brasileira tem crescido de forma maravilhosa.
      "Era normal, quando estava preocupado ou nervoso, o que não acontecia com muita frequência, mergulhava nos livros - o melhor remédio."
      Alisa, princesa bastarda (Fonte: Portifólio de Gabriel Morato)
      No site da série tem muito material exclusivo para quem quiser saber mais. Ilustrações, informações e curiosidades. Acessem já o RedLuna e não percam tempo em descobrir essa série magnífica. Espero que se houver alguma informação conflitante a equipe do Projeto Red Luna possa me corrigir.

      Minha conclusão é: livro maravilhoso que foi devorado com prazer e que já deixou aquela ansiedade de quero mais.

      PS: O lançamento oficial do livro é hoje (20/02/13)!

      terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

      Filme: Inatividade Paranormal

      Sabe aquele dia em que você simplesmente está afim de ver um filme de comédia, daqueles bem “pastelões”, onde o único objetivo é dar risada?
      Então, no final de semana passado, eu fui conferir “Inatividade Paranormal”.

      O filme já me chamou a atenção por ser dos mesmos produtores de “Todo Mundo em Pânico” e “As Branquelas”. Eu, particularmente, gosto muito desses dois filmes, principalmente do segundo. E é com o Marlon Wayans (que participou de ambos os filmes). Então, eu acho o seguinte: conheço muita gente que gosta e também muita gente que não gosta desse tipo de comédia. Então, creio que, se você não vai muito com a cara dos filmes, não indicaria “Inatividade Paranormal”.

      Porém, pra quem gosta, ou está simplesmente com vontade de rir, com certeza esse filme vale à pena!
      É uma sátira de filmes de terror, priorizando os filmes “Atividade Paranormal”. Como eu assisti apenas ao terceiro filme, não sei dizer se exatamente todos os filmes são retratados, mas com certeza vi muita coisa do 3 (e ri bastante).
      domingo, 17 de fevereiro de 2013

      Resenha: "A sabedoria do Condado" (Noble Smith)

      Por Sheila: Olá pessoas! Como estão? Em ritmo de férias? Eu estou trabalhando como nunca! Mas questões minhas à parte, hoje apresento a vocês o livro "A Sabedoria do Condado", para o qual resolvi abrir uma excessão em minha forma de escrita e transcrever a sinopse aqui para vocês. 
      Sinopse: Um guia do Hobbit para a vida de milhões de fãs do J.R.R. Tolkien. Smith mostra que uma toca-hobbit é, na verdade, um estado de espírito e como até as menores pessoas podem ter o valor de um Cavaleiro de Rohan. Ele explora assuntos importantes para os hobbits, como cerveja, comida e amizade, mas também assuntos mais sérios, como coragem, vida em harmonia com a natureza e bem versus mal. Como prazeres simples como jardinagem, longas caminhadas e refeições deliciosas com amigos podem fazer você significativamente mais feliz? Por que o ato de dar presentes no seu aniversário em vez de recebê-los é uma ideia tão revolucionária? E como podemos carregar nosso próprio “anel mágico” sem sermos devorados por ele? "A Sabedoria do Condado" tem a resposta para essas perguntas.
      Bom, para quem é fã de Tolkien e, principalmente, dos Hobbits, este é um livro interessante e encantador ... e para quem não é fã também! Afinal, a par dos  diversos livros de autoajuda que se proliferam e se encontram espalhados por ai, o livro de Noble Smith alia uma profunda análise dos comportamentos humanos da atualidade - e também à época em que Tolkien escrevia suas obras - com os personagens contidos nos livros que angariaram milhões de fãs ao redor do mundo.

      Mas, para quem não conhece Tolkien, os Hobbits são, segundo a wikipédia, "um povo discreto e muito antigo, normalmente não ultrapassam um metro de altura, são bem menos robustos que anões e consideram a possibilidade de participarem de uma aventura como uma atitude insana, pois preferem a calma de sua vida rotineira, amam uma região campestre organizada e bem cultivada. (...) Andam descalços, porque a sola de seus pés é muito espessa, não necessitando de calçados. Vivem em tocas grandes e confortáveis (na verdade, casas subterrâneas com um só andar e várias despensas) em uma terra ao oeste da Terra Média, chamada Shire (no Brasil o nome do local foi traduzido para "Condado")".

      O livro nos trás, baseados nos Hobbits, dicas de como levar uma vida mais plena, saudável, rica e feliz, simplesmente prestando atenção na forma como estes pequenos seres levam sua vida ou enfrentam as dificuldades que acabam por surgir. Cada capítulo possui no final um resumo do que foi discutido, com algumas palavras que contém o que o autor chama de "A sabedoria do Condado". Como:
      A Sabedoria do Condado nos diz...
      Seu verdadeiro lar está dentro do seu coração e continua com você onde quer que você vá; mas um lugar legal e aconchegante é um motivo maravilhoso para voltarmos pra casa.


      ou

      Tudo o que temos a fazer é decidir o que fazer com o tempo que nos é dado.
      O livro fala não só dos Hobbits, mas também de anões, elfos, orcs e outros personagens fantásticos. Faz diversas referências aos livros escritos por Tolkien, mas é escrito em uma linguagem simples e acessível, e tem uma filosofia cativante que pode ser entendida mesmo sem a leitura de livros como "Senhor do Anéis" ou Hobbit.

      Ah, e o kit do livro, vem com um cordão, que a princípio eu não sabia bem o que era, mas descobri que é uma flor de Lothlórien, que pode ser usada tanto como colar (a flor como pingente) como usada como broche, um mimo! (Para quem não lembra, nas histórias de Tolkien, Lothlórien é o nome do reino, uma governado pela Rainha Galadriel e por seu marido Celeborn).

      São 20 capítulos deliciosos de serem lidos, uma diagramação perfeita, e uma capa texturizada que é um encanto, tanto visualmente quanto "tatilmente" (nem sei se essa palavra existe rsrsrrs...). E, bem no final, tem um Teste Hobbit! Há várias gradações de Hobbit à Orc. Alguém fez o teste?!?!?!? Se fez, postem aí. Abraços.

      sábado, 16 de fevereiro de 2013

      [Mangá]: Oldboy





      Chega as bancas o mangá OldBoy, muito conhecido por seu filme asiático de nome homônimo de 2003, parte da consagrada trilogia da vingança, além de um filme querido por Leonardo Di Caprio, que comprou parte dos direitos para poder fazer o remake americano, provavelmente dirigido por Spike Lee.

      Esse é o mangá que se desdobrou e ganhou o mundo. Oldboy.
      sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

      Happy Hour #33 - Samba e Literatura

      Olá, meu povoo! Como vão vocês? Todos se preparando para a volta às aulas, né? As minhas começam no fim do mês. Depois de todo aquele sofrimento que compartilhei com vocês é com orgulho que informo a todos que essa colunista que vos fala será a mais nova caloura de Design de Ambientes na UEMG!! *palmas* rsrs ;) 

      Mas enfim, não estamos aqui para eu contar da minha vida, né! =D Então, me contem uma coisa: gostaram da viagem cultural na Happy Hour #32?! '-' Hoje nosso tema de hoje também é bem cultural!! Nessa semana tivemos o fim do Carnaval e não poderíamos deixar essa data passar e branco. Confesso que não gosto muito de blocos de ruas e toda essa bagunça, mas acho bem bacana o desfile das escolas de samba. Quando fiquei sabendo que a União da Ilha do Governador, uma agremiação do Rio de Janeiro, iria homenagear o centenário do esplêndido Vinicius de Moraes, pensei: "Nada mais perfeito para ser o tema da coluna" '-' 
      quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

      [Gastronomia e Literatura] Cartas ao Amor


      Bom Dia Pessoas,
      Hoje é dia de comemorar o amor, seja ele entre quem for: namorados, casais, amigos, pais, filhos, irmãos e por aí vai.
      Não vou entrar a fundo sobre quem foi São Valentim até porque existe muita contradição a respeito. Porém o que me interessa nisso tudo é que ele era italiano, assim como o casal mais conhecido do mundo da literatura, Romeu e Julieta.
      Bem sei que já fiz um post sobre esse livro, mas na verdade o livro de hoje é Cartas para Julieta. A lenda eterna do casal apaixonado de Shakespeare atrai milhões de visitantes a Verona, na Itália, todos os anos. Mas essa é apenas uma parte da história. Todos os dias, cartas, que costumam ter como endereço simplesmente “Julieta, Verona”, chegam à cidade. Chegam aos montes, em quase todas as línguas possíveis e imagináveis, escritas por românticos que buscam os conselhos de Julieta. E, surpreendentemente, nenhuma fica sem resposta. Esse livro conta a história dessas cartas e dos voluntários que vêm escrevendo respostas para elas durante mais de sete décadas. O livro reconstitui a história por trás da peça de Shakespeare e leva o leitor até os monumentos que alimentaram a lenda de Julieta e seu Romeu. É uma ótima sugestão para presentear pessoas apaixonadas.
      E por falar em presente, que tal preparar esse clássico da cozinha italiana? O Risoto de Açafrão tem uma coloração amarela linda e apetitosa, graças ao açafrão, pistilo da flor de mesmo nome.
      quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

      Resenha: “Bordados” (Marjane Satrapi)

      Por Juny: Não resisti a leitura de mais um quadrinho de Marjane Satrapi, a autora de “Persépolis” (clique aqui para ler a resenha). Foi muito bom ver novamente em seus traços a mistura entre o bom humor e a realidade da sociedade iraniana.

      “Bordados” é uma conversa entre Marje, sua mãe, sua avó e outras amigas e familiares. Depois do almoço, quando os homens fazem uma sesta, as mulheres arrumam a cozinha e depois vão tomar o samovar (um tipo de chá) e é onde tudo começa: a conversa é em tom de fofoca, cada uma contando a história de uma mulher (familiar, amiga, conhecida, vizinha, etc).

      Tem de tudo mulher que atacou o marido, que fugiu na lua de mel, que casou com gay psicopata, que nunca viu o pênis do marido embora tenha 3 filhos, que foi vitima de golpe, que acreditou em vidente, que foi traída, que fez alguma cirurgia plástica, enfim, tem de tudo e é bemmmm engraçado. Morri de rir na maioria das histórias.

      Na cultura iraniana “bordado, não é só a fofoca entre as mulheres, é também uma maneira de se referir a cirurgia de reconstrução do hímen, que tenta tornar as mulheres virgens novamente, é uma maneira que as mulheres mais ousadas que não abrem mão de ter uma vida sexual encontram para depois poderem casar, numa sociedade tão rigida, que isso tanto em conta. Incluise uma das histórias se refere à isso.

      Se comparado à “Persepolis”, “Bordados” é um livro bem mais leve, com muito mais humor. E é uma leitura rápida, li suas 136 páginas em menos de 2 horas, a leitura flui muito bem. Recomendo muito!
      terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

      Resenha Dupla: “Cinquenta tons de cinza” (E. L. James)

      Duas resenhas, com pontos de vista bem distintos, do polêmico “Cinquenta tons de cinza”
      Por Gabi: Impulsionada por sua paixão pela Saga Crepúsculo, a inglesa Erika Leonard James, escreveu uma fanfic chamada "Master of the Universe" ( Mestre do Universo em tradução livre), que recebeu,  desde o início, milhares de acessos. A partir dessa despretensiosa criação de James, nascia o maior sucesso literário de 2012! Com mais de 200 mil exemplares vendidos em três semanas no Brasil e se tornando o livro mais vendido de todos os tempos, Cinquenta Tons de Cinza ofuscou as vendas do antigo recorde, Harry Potter e As Relíquias da Morte em poucos meses. Movida por todo esse boom, me vi obrigada a ler esse livro para ver do que se tratava esse sucesso todo.

      Em Cinquenta Tons de Cinza, somos apresentados a um relacionamento nada trivial entre a incente jovem Anastasia Steele, desastrada nata e com uma beleza simples e o bilionário, sedutor, enigmático, com um triste passado e irresistível Christian Grey.

      A história começa quando Ana vai substituir Katherine Kavanagh  em uma entrevista para o jornal da faculdade, já que a amiga foi vencida por uma gripe às vésperas da tão esperada oportunidade de entrevistar o CEO da Grey Enterprises Holdings, grande empresário e principal benemérito da universidade delas.

      Recebida pelo exuberante Christian Grey, Ana esbanaja sua falta de jeito na entrevista munida das perguntas pré-preparadas por Kate. Como se não bastasse a situação desconfortável em que se encontra, Ana se vê completamente atraída por aquele homem. O que ela não sabia, porém, é que sentimento era recíproco…
      ” Você me desarma totalmente, senhorita Steele. Por tua inocência. Que supera qualquer barreira. “
      Depois de ter ‘resgatado’ Ana de seu amigo e eterno pretendente (não correspondido) José, em um bar de Portland, numa comemoração do fim da faculdade que acabou em doses a mais de margueritas e tequilas, a relação deles começa a ficar cada vez mais íntima. Grey ajuda Ana a se recuperar do porre, a leva para seu apartamento no Hotel Heathman e cuida da moça.  Enquanto isso, aquele desejo que havia sido despertado na entrevista vai tomando proporções cada vez maiores.

      Ana descobre, então, que os gostos de Christian, na verdade, são bem diferentes. O cara é praticante de BDSM (Bondage e Disciplina, Dominação e Submissão, Sadismo e Masoquismo) e tem em seu mega apartamento um Quarto da Dor.
      “ – Anastasia, eu não sou o tipo de homem sentimental… Não curto romance. Meus gostos são muito singulares. Você devia ficar longe de mim. – Ele fecha os olhos parecendo derrotado. – No entanto, por algum motivo, não consigo ficar longe de você. Mas acho que você já notou isso. “
      A partir daí, eles embarcam em um relacionamento intenso, revelador e recheado de extravagâncias (sexuais ou não). Para começar, a guria deve assinar um Contrato de Fidelidade, com o qual se compromete a não contar a ninguém detalhes de sua relação com Grey. E não para por aí. Ana ainda deve assinar outro “acordo” em que estão estabelecidas regras de comportamento e da relação Dominador-Submissa.

      Confesso que quando cheguei nessa parte, pensei: “É loucura demais para mim. Acordos por escrito? Já deu!” rsrs Mas resisti bravamente.

      As cenas de sexo existem, sim, e são bem detalhadas. O BDSM está mais presente livro, por isso ele tem uma pegada mais “crua”, se podemos assim dizer. Em algumas cenas, Christian diz à Anastasia “Quero de foder agora” ou “Vou te comer aqui mesmo”.  O ‘sexo baunilha’, assim como Grey gosta de chamar, que é mais romântico e doce, não é bem a praia do primeiro volume da trilogia.

      Percebi, entretanto, que o que realmente chamou minha atenção no livro é que relação entre Christian e Anastasia vai muito além da sacanagem e do sexo-dominador. Toda aquela de contratos pra cá e contratos pra lá, vai por água abaixo a partir do momento em que eles vão descobrindo, juntos, o universo um do outro.  E que, na verdade, Anastasia é a grande Dominadora!
      “ – Sabe, quando você caiu na minha sala para me entrevistar, só dizia “sim senhor”, “não senhor”. Achei que fosse uma submissa nata. Mas, francamente, Anastasia, não sei ao certo se tem algo de submisso nesse eu corpo delicioso. “
      O livro é uma boa pedida de entretenimento. A escrita de James não é brilhante, mas a obra é de leitura fácil e bem rápida, somos presos pelo romance e pela relação incomum do casal. Consegui até arrancar boas risadas dessa leitura. Muitas vezes taxado de “pornô para mamães”, ouso dizer que a trilogia é bem mais um romance sensual do que erótico propriamente dito. Tenho que ressaltar, entretanto, que se você já leu a Saga Crepúsculo, viverá intensos déjà-vus ao longo de Cinquenta Tons de Cinza. As semelhanças com as personagens, seus comportamentos e algumas situações, são inegáveis.

      Para os que não estão certos se querem investir tempo e dinheiro no livro, há uma boa (será?) notícia. Foi confirmado pela autora há pouco tempo pela autora que a trilogia receberá adaptação para as telonas. Agora nos resta esperar.
      OBS: A resenha da Gabi foi publicada também no site "Frequência Global".
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      Por Juny: Demorei 6 meses para terminar de ler esse livro. As vezes ficava com tanta raiva dos protagonistas que precisava dar um tempo da leitura. Pensei em larga-lo mais de 10 vezes, mas segui em frente porque para poder critica-lo, eu tinha que conhece-lo e persistir na leitura até o fim.

      O enredo basicamente é a garota ingênua, Anastasia, que se apaixonada pelo milionário, Christian Grey, sexy, misterioso e cheio de gostos exóticos no que diz respeito ao sexo, que lhe propõe um contrato, para que ela seja sua submissa.
      “Eu quero Christian Grey. Eu o quero desesperadamente. É fato. Pela primeira vez na vida, quero ir para a cama com um homem. Quero sentir suas mãos e sua boca em meu corpo.”
      O inicio do romance é uma das melhores partes, foi o que mais prendeu minha atenção. As cenas de sexo, no inicio podem ate gerar uma curiosidade sobre as praticas nada comuns de Christian ou até mesmo chocar, mas depois se tornam extremamente repetitivas. Queria mais diálogos, jogos de sedução, como os do inicio do livro, mas o que vi foram paginas e mais paginas de sexo por qualquer motivo, em qualquer lugar.

      Anastasia no inicio é bem ingênua e é interessante a maneira como se envolve com Christian, mas depois ela perde muito da sua personalidade e dignidade pra agrada-lo. Christian no inicio é um cara misterioso e extremamente sedutor, mas depois se mostra muito problemático. Kate, a melhor amiga de Ana, foi a minha personagem favorita no livro, a única pessoa sensata na trama.

      Sei apreciar um bom livro hot, mas com “Cinquenta tons de cinza” não rolou. Inclusive ficava indignada com os momentos em que ele queria puni-la, bater, faze-la sentir dor; não era uma simples palmada, era bem mais psicótico. Por mais que tenha toda aquela questão do passado dele, não justifica esse tipo de atitude. Não vou entrar no mérito dos gostos das pessoas que praticam relações BDSM (http://pt.wikipedia.org/wiki/BDSM), mas acho que nem isso justifica o jeito de Grey.
      “Fiz, sim, o que meu coração mandou, e fiquei com a bunda doendo e o espírito abatido por causa disso”
      Acho que o problema foi que esperei tanto pelo livro, com as expectativas nas alturas que acabou criando tanta decepção. Se eu tivesse abandonado o livro teria uma impressão ainda pior. Do meio pro final a autora tenta amenizar um pouco as coisas. E por falar na autora, achei o estilo dela bem amador e superficial, talvez melhore no decorrer da série.

      O melhor do livro é a troca de e-mails entre os protagonistas, muitas vezes as respostas são irônicas e espirituosas, o que aliviou um pouco o martírio das 455 páginas que pareciam nunca ter fim.

      Vou continuar a série? Talvez, ainda não me decidi se consigo me forçar a ler mais para continuar esperando que fique bom. É um livro que todo mundo tem que ler e tirar suas próprias conclusões, com toda a repercussão que gerou mundialmente e a quantidade de fãs, mostra que tem seus méritos.


      domingo, 10 de fevereiro de 2013

      Resenha: "Sob a Redoma" (Stephen King)

      Por Sheila: Oi pessoas! Hoje venho apresentar para vocês o último lançamento de Stephen King, mestre do suspense e terror. O livro se chama "Sob a Redoma" e nos trás um Thriller eletrizante do início ao fim.

      Logo nas primeiras páginas, King nos apresenta à pequena cidade de Chester's Mill, localizada no interior do estado do Maine. Todas as pessoas estão vivendo pacificamente suas vidas e cotidianos quando algo inusitado acontece: um avião e um caminhão são bloqueados por uma espécie de campo de força invisível, sofrendo um fatal acidente que marca a descoberta de que algo vai terrivelmente errado.
      Não muito longe à frente, do outro lado da estrada, havia uma marmota. Uma marmota danada de gorda ... Então duas coisas aconteceram ao mesmo tempo. A primeira foi a marmota. Estava inteira e então estava em dois pedaços. Ambos se contorciam e sangravam. Barbie parou, a boca aberta com a articulação do maxilar subitamente frouxo. Foi como se a lâmina de uma guilhotina invisível tivesse caído. E foi então que, diretamente acima da marmota cortada, o pequeno avião explodiu. 
       Passado o choque inicial, a cidade descobre que não é apenas em sua principal estrada de acesso à cidade em que existe esta espécie de barreira. Na verdade, esse campo de força - já que invisível aos olhos - rodeia toda a cidade, está fixada por dentro da terra e também pelo ar. Pelo formato esférico que este campo comporta, passa a ser chamado simplesmente de redoma.

      Há muitos personagens marcantes que nos são apresentados no início do livro. Stephen King faz uma listagem logo no início (que eu particularmente consultei diversas vezes) de mais de 50 personagens, todos importantes e todos com alguma função na estória. Destaca-se o veterano de guerra e chapista do restaurante local, o Rosa Mosqueta, Dale Barbara ou simplesmente "Barbie", que estava prestes a fugir da cidade quando tudo começou e foi um dos primeiros a notar o que estava acontecendo; e Big Jim Rennie, vereador ganancioso e corrupto que tenta se aproveitar da tragédia que cai sobre a cidade para a conquista de poder absoluto.

      Em Chester's Mill todos se conhecem. Muitos assistiram aos jovens crescer, ou cresceram juntos, constituíram família, fizeram carreira. Mas o isolamento do mundo exterior, a possibilidade de falta de mantimentos, de gás para manter a cidade, tudo isso faz com que isso mude. De uma hora para outra, passa a ser difícil saber quem é quem, e o caos é instaurado em favor da suposta ordem. Além disso, um desentendimento entre Barbie e Júnior, filho de Big Jim Rennie, recém eleito policial emergencial, promete deixar o clima dentro da redoma ainda mais tenso.
      - O que você tá fazendo aqui? - Perguntou a Barbara.
      - Tenho uma pergunta melhor - disse Júlia Shumway, lançando mão de seu sorrisinho apertado - O que você tá fazendo agredindo um homem com um quarto do seu peso e três vezes a sua idade?

      Júnior não conseguiu pensar em nada para dizer ...

      - Qualquer problema com a polícia deve ser encaminhado ao novo chefe senhora. Enquanto isso é bom lembrar que por enquanto estamos por conta própria. As vezes quando se esta por conta própria é preciso se estabelecer certos exemplos ...

      Júnior olhou Barbie mais um instante e disse:

      - É bom ter cuidado com essa boca perto de mim. E cuidado com o que faz. - Ele tocou de propósito a nova insígnia brilhante com o polegar. - Perkins morreu e eu sou a Lei.
      Aliado ao declínio da cooperatividade entre os moradores e a progressiva caminhada para um funcionamento mais rústico e desorganizado, está a crescente angústia por não saber o que está acontecendo. Afinal de onde veio a Redoma? O que ela é? Qual seu propósito. E, principalmente: QUEM teria a criado e colocado ao redor da cidade?

      Provando mais uma vez sua excelência como escritor (ok, sou uma grande fã e minha avaliação é um tantinho tendenciosa) Stephen King nos faz entrar na vida desta pessoas e realmente sentir a precipitação dos acontecimentos e a loucura em que esta pacata cidade parece ir mergulhando ao longo das horas e dias (sim, tudo dura cerca de apenas uma semana).

      Escrito num ritmo acelerado, vibrante e viciante, "Sob a Redoma" não é, na minha modesta opinião, o melhor livro já escrito por Stephen King. No entanto, sua excelência se encontra justamente no fato de retratar o bem e o mal existentes dentro de cada pessoa, e o quanto nosso lado irracional pode ser despertado com relativa facilidade em situações extremas.

      Afinal, até onde você estaria disposto a ir pela sua sobrevivência? O livro tem quase mil páginas, mas realmente vale muito a pena lê-lo, não consegui largar até as últimas páginas. Recomendadíssimo.

      quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

      [Gastronomia e Literatura] Siri - Capítulo Nove

      Essa mensagem faz parte de uma série de postagens, capítulo a capítulo, com receitas inspiradas no enredo do livro "Siri" (Rachel Cohn). Para ver as receitas anteriores clique aqui

      Olá Pessoas,

      O post de hoje é para sair um pouco da dieta. A receita de hoje já esteve presente nessa mesma seção da nossa coluna, foi no Capítulo Quatro e Cinco do livro Pão-de-Mel. Mas depois da descrição que eu vi no capítulo de hoje, eu simplesmente tive que fazer um revival dessa receita, mas com variações é claro.

      Esse foi o trecho que me inspirou:


      O melhor donut que eu já comi foi num jantar em família num posto de caminhões na estrada I-5 quando eu era pequena, antes de Josh e Ash nascerem, quando papai Sid tentou levar Nancy e a mim para acampar no Yosemite e não permanecemos mais do que uma hora nos sacos de dormir antes de implorar para Sid nos levar para um hotelzinho. Aquele donut do posto, simples com glacê e canela, era a perfeição: feito em casa, quente, molhadinho, derretendo na boca de tão delicioso, uma verdadeira maravilha que eu não espero encontrar novamente na minha vida, então não sei por que eu estava defendendo Krispy Kreme tão bravamente para o Alexei. Mas havia dezenas de pessoas esperando na fila à nossa frente da loja numa noite de sábado, o que deve ser algum testemunho a favor da instituição.

      Já deu para perceber que a receita de hoje é Donut's ou simplesmente Rosquinhas.

      quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

      Resenha "Gregor - O Guerreiro da Superfície" (Suzanne Collins)

      Por Gabi: Inspirada por Alice no país das maravilhas a aclamada autora do sucesso Jogos Vorazes nos presenteia com seu mais novo trabalho, a As Crônicas do Subterrâneo. Hoje falaremos sobre o primeiro livro dessa. 

      Gregor é um garoto de 11 anos que mora com suas irmãs mais novas, Lizzie de 7 anos e a pequena e encantadora Boots, de 2, sua avó que vive em outro mundo além de sua mãe, que tenta segurar as pontas desde que o pai desapareceu há mais de 2 anos.

      Eram férias de verão. Gregor, como era o "homem da casa", não pode ir ao acampamento com Lizziepois tinha que ficar com Boots e com sua avó, já que sua mãe tinha dois empregos. 

      Em um dia que tinha tudo para ser comum como qualquer outro, Gregor vai com sua irmãzinha Boots até a lavanderia do prédio. Quando o garoto dá por si,  percebe que a curiosidade da pequena a havia levado até um duto de ar, de onde saia um vapor estranho, no qual ela é sugada. Ele não pensa duas vezes e pula atrás de Boots. 
      A grade de metal bateu nas costas dele. No momento seguinte, o menino estava caindo, caindo, caindo no vazio. 
      Ao aterrizarem, eles dão de cara com os rastejantes, baratas gigantes e que falam.  Mas as surpresas do Subterrâneo não param por aí. Gregor e Boots são levados para o povo de Regália, um lugar onde há humanos vivendo harmonicamente com morcegos gigantes, ou melhor, vinculados a eles através de um pacto de lealdade. 
      Regália era ainda mais impressionante quando vista de cima. Do chão, o garoto não pudera ver que as ruas, que eram pavimentadas com vários tons de rocha, haviam sido dispostas em um complexo padrão geométrico, de forma que a cidade parecia um gigantesco mosaico. 
      O garoto já estava entrando em pane com aquela nova realidade exótica que ele vivenciava e mal poderia imaginar que as coisas ficariam ainda mais inacreditáveis para ele. Na esperança de voltar para casa, Gregor e Boots fogem e são quase mortos por dois ratos (a essa altura do campeonato nem preciso ressaltar que são gigantes), que são os bichos mais asquerosos e temidos do Subterrâneo. Ao serem resgatados por seus mais novos amigos do submundo, ele descobre que seu pai foi capturado pelos ratos ao tentar fazer o mesmo que ele. E ninguém tem certeza se ele continua vivo.

      Para completar a situação, os habitantes do submundo acreditam que Gregor é o guerreiro da Profecia Cinzenta de Bartholomew de Sandwich (o homem mais respeitado do povo de Regália) e que Boots é a princesa a que seu povo sempre esperou.  
      [...] Um guerreiro da superfície, do sol ele é filho


      poderá nos trazer de volta a luz

      poderá nos trazer o vazio [...]
      Ele se recusa, a primeiro momento, a acreditar que é o guerreiro, mas quando ele vê que enfrentar as lutas e os perigos da profecia é o único modo de conseguir sair do subterrâneo e também de salvar seu pai, ele aceita o desafio. Guiados pelos dizeres da profecia, Gregor e Boots, um grupo de humanos do Subterrâneo e animais exóticos embarcam em aventura regada a ação, mistérios e muitas emoções.

      Suzanne construiu um universo paralelo sob a cidade de Nova Iorque. A autora nos guia com uma narrativa empolgante e fluida através de um mundo onde criaturas  como baratas, aranhas e morcegos e ratos têm tamanhos exagerados e falam, os seres humanos tem dinâmicas de vida bem diferente ( que são explicadas, o que não deixa as coisas no ar ), profecias e mistérios que dão um toque a mais na história! Não poderia deixar de mencionar que Boots me ganhou nesse livro. Ela é uma criança adorável, realmente muito fofa! rs
      O último a morrer escolherá de que lado está.


      O destino dos oito em suas mãos ficará.

      Digam para ele ter cuidado,

      Para olhar onde pula, 

      Pois vida pode ser morte e na morte 

      A vida outra vez circula.
      O livro em si foi um trabalho bem feito da Galera Record. A capa eu achei bem interessante, muito bonita, parece ser uma perspectiva do Subterrâneo, mais especificamente da cidade de Regália. A letra do título em um dourado, em um "alto relevo baixo", se posso assim dizer. As folhas, em papel pólen, o que torna a leitura bem mais agradável e o texto, bem revisado. 

      Enfim, é um livro que indico. Apesar de ser infanto-juvenil, foi uma leitura que me prendeu por sua qualidade em apresentar aos leitores algo diferente a que estamos acostumados. Não posso traçar um paralelo com Jogos Vorazes porque ainda não li, mas pelo que sei, seguem linhas bem diferentes ao menos na história. Vamos ver o que acontece nos próximos livros e ver em quais aventuras mais Gregor e seus amigos do Submundo vão se meter!


      Beijos beijos e boa leitura!!

      terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

      Filme: João e Maria- Caçadores de Bruxas


      Vocês estão lembrados daquele conto sobre duas crianças que encontram em uma floresta uma casa de doces, começam a comê-la e são surpreendidas por uma bruxa que mora nessa casa?


      Então, esse é só o começo do filme “João e Maria- Caçadores de Bruxas”.

      Os irmãos são deixados na floresta pelo pai e encontram essa casa, porém eles precisam (e conseguem!) lidar com a bruxa, queimando-a.

      Após o acontecimento, eles viram Caçadores de Bruxas e vão para uma cidade onde crianças estão sumindo e quase uma inocente é morta por suspeita de ser a Bruxa que as pegou.

      Porém, João e Maria chegam a tempo de salvar a inocente e começam a caça às bruxas.
      Eles descobrem que um sabá (encontro de bruxas sob a presidência de Satanás) e as crianças são fundamentais para que dê certo.

      domingo, 3 de fevereiro de 2013

      Resenha: “Finale” (Becca Fitzpatrick)

      - Clique aqui para ler as outras resenhas dessa série.

      Por Juny: Hoje eu iria postar uma outra resenha, mas após passar boa parte do sábado lendo loucamente esse livro, sem luz (uma tempestade derrubou uma arvore na frente da minha casa), utilizando apenas a iluminação do notebook (que graças a Deus ainda tinha bateria), eu não podia deixar de falar sobre esse livro.

      E chegou o tão esperado final da série Hush Hush. A única série da moda literária dos anjos que me conquistou, com todas as cenas de ação e os momentos sexys com Patch.

      O terceiro livro, “Silêncio”, terminou tão enrolado que não sabia o que esperar. Nora virou uma nefilim e jurou ao Mão Negra (seu pai) liderar o exercito nefilim na guerra contra os anjos caídos, se falhar nessa missão morrerá ela e a sua mãe. Isso significa estar em um lado oposto ao de Patch.
      A tentação de voltar e lutar cresceu de repente dentro de mim. Os nefilins tinham direitos. Eu tinha direitos. Nossos corpos não pertenciam aos anjos caídos. Eles não tinham um motivo justo para nos possuir.
      Para ajuda-la nessa missão Dante, um tenente do exercito nefilim, que era um dos homens de confiança do Mão Negra, a ajuda em seu treinamento e em como melhorar sua imagem perante ao seu povo.  Como essa guerra vai terminar? Isso irá separar, mais uma vez, Patch e Nora? Em que Nora poderá confiar?
      Sempre que a dúvida e a tristeza invadiam a minha mente, tudo o que eu precisava fazer era pensar nele. Não sabia se tinha feito a melhor escolha todas as vezes, mas de uma coisa eu tinha acertado com relação a Patch. Não podia desistir dele. Nunca.
      Como toda guerra sempre há traidores e pessoas queridas acabam morrendo. Foi muito triste uma das perdas.

      Marcie continua sendo mesquinha e ridícula. Scott e Vee são os melhores amigos que Nora poderia ter, decisivos e sempre prontos para ajudar.

      Patch está mais sexy do que nunca, OMG! Deveriam fazer uma série Hot com ele, depois de tanto ler a série dos “Irmãos Sulivan” da Bella Andre, deu uma vontade ver cenas mais ousadas com o Patch, pena que boa parte do que se vê em “Finale” são só insinuações, mas pelo menos no final temos um pouco mais dele, sem a tensão da guerra.
      – Concordo – disse ele. – Você merece alguém melhor. Mas está presa a mim e é bom se acostumar com isso. – Com um movimento ágil, ele me puxou para junto de si e rolou por cima de mim, os olhos negros bem sedutores. – Só para que não esqueça, não tenho nenhuma intenção de deixar você escapar facilmente. Não vou ligar se outro homem, sua mãe ou os poderes do inferno tentarem nos separar, não vou facilitar as coisas e não vou dizer adeus.
      Nora continua toda insegura, a essa altura da série ainda tem ciúmes da Dabria, puxa vida! O Patch já deixou bem claro que não quer saber de nenhuma outra mulher, Nora tem mais é que comemorar! Em relação a guerra, ela começa muito ingênua e cedendo a diversas fraquezas, mas no final ela surpreende conseguindo resolver a parada.

      Gostei muito do “epilogo” que a autora escreveu, pois se terminasse só no calor da batalha seria frustrante, esse capitulo extra deu uma descontraída e selou o final com chave de ouro.
      – Você veste essas roupas para impressionar. – falei, em tom de aprovação.
      – Não, Anjo. – Ele se inclinou e mordeu de leve minha orelha. – Eu tiro a roupa para impressionar.
      Uma série que me conquistou do começo ao fim, me fez se apaixonar pelo anjo caído mais sexy da literatura e me surpreendeu com tantas reviravoltas. Vou sentir saudades! Recomendo muito!

      sábado, 2 de fevereiro de 2013

      #PROMO "As Vantagens de Ser Invisível" (Stephen Chbosky)


      Que tal ganhar um exemplar do livro "As Vantagens de Ser Invisível" (Stephen Chbosky)? Confira as regras e participe do sorteio!
        sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

        Happy Hour #32 - Campanha de Popularização do Teatro e da Dança

        Oi gente!! Como vão essas férias deliciosas e mais que merecidas, hein? Estão aproveitando para colocar as leituras e os seriados em dia, sair com os amigos, curtir preguiça em casa... sei como é! Já aproveitamos para relaxar bastante na Happy Hour #31, né? Que delícia aquela sala. Com a música, então, ficou melhor ainda! '-' Amei os comentários de vocês, arrasando como sempre.

        Mas enfim, o assunto de hoje vai ser bem diferente. Além de ser bem informativo, ainda vai ser uma dica bem bacana para vocês que moram aqui em BH ou que venham passar as férias pela capital mineira e que também visitarão as cidades que recebem o evento. Vamos falar hoje sobre a 39ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança!


        Considerada um dos maiores eventos do gênero, a campanha tem objetivos super bacanas: fornecer cultura e diversão a um preço bem mais acessível ao público belo-horizontino, mostrar um panorama da produção teatral ao longo do ano na cidade e também atrair turistas. 

        Em 2013, a Campanha realizada pela Sinparc vai contar com 154 peças, sendo 101 adultas, 41 infantis e 12 de dança, com precinhos que variam de R$ 5,00 a R$ 12,00. Como forma de fomentar o setor, a programação ainda inclui palestras, seminários e exposições de fotos da história da Campanha de Popularização, além de apresentações em outros municípios, como Ipatinga, Juiz de Fora e Araxá.

         
        Ana Liberato