quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Resenha: "Príncipe da Noite" (Germano Pereira)

Por Sheila: Oi pessoas! Como estão? Devo confessar que esta é a resenha mais atrasada de todos os tempos! Talvez por que eu tenha ficado muito ambivalente ao ler a história construída por Germano Pereira...

Vou postar para vocês a sinopse do livro, e depois sigo para os comentários sobre o que achei do livro ok?

Toda manhã, o psicanalista Gabriel se surpreende ao acordar: sempre encontra uma mulher diferente dormindo ao seu lado. Ele nunca se lembra do seu nome, nem da maneira como a conheceu. A única coisa que resta de suas aventuras noturnas é um lapso de memória. Mas esta noite tudo se repetirá: quando cruzar com uma bela mulher, na noite seguinte, perderá o controle de quem é, porque o seu outro “;eu”; é capaz de tudo para satisfazer seus desejos mais primitivos.
Mantendo esse segredo somente para si, Gabriel leva uma vida aparentemente normal na grande Londres, ouvindo diariamente os problemas de seus pacientes, enquanto tenta fugir das loucuras de sua ex-namorada. Mas nada é verdadeiramente normal para um homem que pode ser controlado pelo Príncipe da Noite...

Bem vamos lá. Do que eu gostei no livro: há muito suspense. Como ele é narrado em primeira pessoa, vamos acompanhar Gabriel em suas divagações pós perda de controle promovida por sua segunda personalidade, o Príncipe da Noite e, assim como Gabriel não sabe dizer muito bem o que aconteceu e como foi parar em determinado lugar, também acabamos por não sabê-lo.

Estou no quarto de uma mulher. Não a vejo. Tento imaginar como fui parar la. Fui salvo por uma desconhecida? Não é possível ... Estou mais confuso do que nunca. Olho para o lado. Alguem se aproxima do quarto. Estou assustado. E se um serial killer estiver me aprisionando? Depois de atender pacientes que confundem o processo de transferência e me culpam por suas psicoses, não acho nada impossível.

Do que eu não gostei? Bom, cabe aqui uma explicação. Sou Psicóloga. E talvez por isso não tenha conseguido ficar convencida. Nem com o personagem,, nem com s descrição do seu transtorno de personalidade, nem com a forma como o mesmo se utiliza do jargão psicanalítico.

Do ponto de vista da literatura pura e simples, deixando de lado estas questões técnicas, parece que a confusão de Gabriel sobre quem ele era deixou a própria escrita do livro confusa. Se em algum momento tudo fosse explicado, quase como aqueles filmes que voltam atrás e recontam algumas cenas ... mas não. Também esperava mais do final.

Como sempre faço quando tenho alguma questão com o livro, fui em busca de outras resenhas, que tiveram posições semelhantes, principalmente em relação ao final. Mas algumas blogueiras levantaram a hipótese de uma continuação então ... talvez neste segundo volume as questões sejam explicadas.

Ficarei no aguardo! Alguém mais leu? Comentem! Abraços e até a próxima!


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Ana Liberato