segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Resenha: Caçadores de Tesouros (James Patterson e Chris Grabenstein)

Tradução: Luciana Garcia

Por Marianne: A primeira coisa que pensei quando peguei Caçadores de tesouros foi “Que livro lindo!”. O livro, publicado no Brasil pelo selo jovem da editora Novo Conceito, o #Irado, foi feito pra encantar o público ao qual se destina.

A família Kidd está mais do que habituada à vida no mar. Desde pequenas as crianças vivem na embarcação, sendo escolarizadas pelos próprios pais enquanto os acompanhavam em suas missões de caça ao tesouro pelo oceano afora. 
É, desde que Beck e eu tínhamos três anos de idade, nossa casa e nossa escola têm sido essa inacreditável embarcação a vela de 19 metros de comprimento. Foi aqui que aprendemos a cozinhar, a fazer aulas de caratê (o papai é faixa preta) e a praticar navegação tendo como referência as estrelas.O Perdido nos levou a mais portos e países do que qualquer um de nós pode se lembrar. (A não ser Tempestade, que, como eu disse, é capaz de se lembrar de tudo — até mesmo de que tipo de mancha de comida ficou na sua capa de chuva).

Mas após uma tempestade que balança pra valer a embarcação a vela Perdido, o lar da família Kidd, os irmãos pré-adolescentes Beck e Bick, Tommy e Tempestade se dão conta de que o pai, o professor e famoso oceanógrafo Tom Kidd, não está mais no navio.

Sem a mãe, que desapareceu misteriosamente uns meses antes, e agora sem o pai, que provavelmente foi lançado ao mar durante a tempestade, as crianças se veem sozinhas e sem a menor ideia do que fazer.

Decididos a continuar a caçada dos pais pelos tesouros perdidos, as crianças seguem viagem no Perdido, sem se preocupar com todos os perigos que existem no oceano. Tempestades, tubarões e o pior de todos: os navios piratas. A família Kidd é famosa por encontrar os tesouros mais valiosos que podem existir, transformando o Perdido no principal alvo de piratas e saqueadores. 
Havia todo tipo de memórias familiares embalado nas paredes dentro do famoso restaurante sugestivamente decorado. Então, muito embora estivéssemos degustando a mais alegre mistura de sorvete com chocolate jamais criada, estávamos todos nos sentindo meio tristes.

Considero a ficção de fantasia/aventura é um gênero difícil de ser bem desenvolvido por facilmente cair nas armadilhas clichês da saga do herói e muitas vezes desmerecer o intelecto do leitor jovem, como se este publico não tivesse a capacidade de compreender situações mais complexas. Não que seja pros autores transformarem numa intensa questão filosófica cada questão abordada nas histórias, mas criar personagens bobos e sem conteúdo não ajuda.

E nesse quesito os autores conseguiram segurar a peteca em Caçadores de Tesouro. As crianças são perspicazes dentro dos limites de sua inocência e suas personalidades nos cativam, fazendo com que o leitor tenha vontade de, literalmente, embarcar no Perdido e seguir em alto mar com as crianças Kidd.

De capa dura e repleto de ilustrações lindas, do apelo visual à linguagem da escrita, o livro cumpre muito bem seu papel de atrativo para os jovens leitores e conquista muito bem alguns dos mais grandinhos também.


Espero que tenham gostado da resenha e até a próxima!


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Ana Liberato