segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Resenha: "Ordem" (Hugh Howey)

Por Sheila: Oi pessoas! Trago a vocês hoje a resenha da continuação de Silo - resenhada aqui - trilogia de Hugh Howey que desbancou Game Of Thrones da série de livros mais vendida na Amazon.

Criada como uma distopia sci-fi independente, a trilogia já conquistou uma série de fãs pelo mundo afora - inclusive euzinha aqui! Bom essa é a parte em que aviso que, se você não leu o livro anterior, alguns spoilers são inevitáveis ok?

Então vamos lá. Ao final de Silo, temos algo as vezes incomum em livros que possuem continuação: a resolução de um conflito. Não que não tenham sido deixadas várias pontas soltas.

Afinal, por mais que "o bem tenha vencido o mal" ao fim de Silo - com Juliette voltando ao silo 18, Bernard sendo enviado para limpeza e o fim do recente e, esperamos, último levante - muitas coisas ainda precisam de explicação.

Como a humanidade acabou? Quem realmente esta no comando? O que houve com Solo e as crianças que Juliette encontrou no Silo 17? Como ficará a organização do Silo 18 agora que eles sabem parte da verdade?

E aí somo apresentados ao mundo de Ordem. E descobrimos que Ordem é o início de tudo. Neste livro, as ações começam a ser datadas, sendo que seremos levados adiante e para trás, desvendando as verdades - e suas consequencias - aos pouquinhos, junto com os personagens.

Nas primeiras páginas somos levados ao ano 2110, quando Troy esta sendo descongelado no Silo 1 para cumprir seu primeiro turno. Descobrimos que pessoas como Troy são descongeladas para que trabalhem por seis meses, e então congeladas de novo. Para afastar "memórias ruins" Troy e seus companheiros tomam pílulas azuis amargas que os fazem passar por esses meses num estado de torpor. Apesar de que algumas memórias eram difíceis de serem apagadas.

Troy começou a chorar cobrindo o rosto com as mãos, enquanto outra, solidária, pousava em sua cabeça. Os dois homens de branco permitiram que ele tivesse aquele momento. Não apressaram o processo. Era uma cortesia passada de uma alma despertada para a seguinte, algo que todos os homens adormecidos em seus caixões um dia acordariam para descobrir.
E, por fim... esquecer.

Logo em seguida, no ano de 2049, somos levados a Washington D.C. e apresentados ao deputado Donald Keene, parte essencial nos planos que começavam a se formar a respeito de uma guerra  da qual ninguém nunca ousaria pensar. Mas essa era a questão. Havia mesmo uma guerra a ser travada? Ou nada mais eram do que temores fruto de mentes paranoicas e obsessivas?

O livo vai alternando passado e presente, de uma forma que, em determinada parte, as duas viram uma só e as coisas começam a fazer sentido, até esbarrar na história que acompanhamos em Silo. Na verdade, vemos o que acontecia do outro lado, a forma como o Silo 1 lidou com a situação provocada por Juliette.

A narrativa de Hugh é forte, cheia de reviravoltas e, confesso, faz despertar também nosso lado paranoico de ver as situações. Como as coisas devem estar se dando nos bastidores, agora, enquanto estamos confortáveis sentados em nossas casas? Realmente sabemos que são as pessoas importantes por detrás das pessoas importantes, aquelas que tomam todas as decisões? E será que elas sabem o que estão fazendo?

Um final que só me deixa uma alternativa: correr para a livraria e comprar o último capítulo dessa história, "Legado", que já esta em pré-venda, para poder vir contar para vocês como tudo isso termina - uma parte pelo menos. Abraços e até a próxima.

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Ana Liberato