segunda-feira, 20 de março de 2017

Resenha: "Magisterium - O Desafio de Ferro" (Holly Black e Cassandra Clare)

Tradução: Amanda Orlando

Por Sheila: Oiiiiiiiiii povoooooooo. Tudo ok com todo mundo? Essa já é a segunda vez que resenho livros com o selo #irado da editora Novo Conceito. Criado especificamente para atender à demanda da galera mais jovem, trás às terras tupiniquins títulos que geralmente envolvem muita aventura e adrenalina.

Assim, com Magisterium não podia ser diferente. Começamos a leitura em meio a uma guerra cruel e sangrenta entre os magos

Em meio a uma das incursões mais covarde e sangrenta da história da guerra entre eles travada, vamos conhecer o mago Alastair Hunt que, prevendo que algo esta errado quando o Inimigo não aparece para a batalha, vai em busca da mulher e filho, deixados em uma caverna justamente com o intuito de mantê-los seguros.

Deveria haver algum som de crianças chorando. Deveria haver o burburinho de conversas nervosas e o zumbido de uma magia tênue. Em vez disso, havia apenas o uivo do vento que soprava do cume desolado da montanha. As paredes da caverna estavam cobertas pelo gelo branco, com pústulas vermelhas e marrons onde o sangue respingara e derretera, formando poças. (...)
Um choro fez com que ele se erguesse em um pulo. Naquela caverna repleta de morte e silêncio, um choro.
Uma criança.
Após esse prólogo dramático e cheio de mistério, encontraremos Callum Hunt, "o menino que sobreviveu" (para quem se liga em referências) como um adolescente ressentido, problemático e amedrontado por um pai obsessivo e taciturno. Não por ser um pai ruim, bem pelo contrário; mas por sua ojeriza à magia e as habilidades que vê florescendo em seu único filho.

"Várias crianças acham que isso tem a ver com serem especiais", o pai de Call havia dito. A repulsa na voz dele era evidente. "Os  pais delas também acham a mesma coisa. Em especial nas famílias onde a habilidade mágica data de gerações. Em algumas famílias onde a magia foi praticamente extinta, ter uma criança mágica é uma esperança de que esse poder possa retornar. Porém, são crianças sem familiares com poderes mágicos as que mais merecem nossa compaixão. São elas as que pensam que tudo será como nos filmes.""Nada é como nos filmes."

É nesse estado de espírito, soturno, sombrio, e cheio de medo que Call vai com o pai realizar as provas que podem ou não qualificá-lo para entrar no Magisterium, a escola de Magos. Assim, não é surpresa quando Call e o pai arquitetam que Call se esforce ao máximo não para ser um dos escolhidos, mas para fugir deste destino, que para Call nada mais é que a morte certa.

Vocês já devem ter imaginado que as coisas deram muito errado e não saíram nada como o planejado. Call pode até ter tido a nota mais baixa de todos os selecionados, mas o Mestre Rufus, o Mestre mais velho e, logo, o que os jovens mais aspiram como mestre, escolhe três aprendizes: Tamara e Aaaron, que obtiveram as melhores notas no Desafio e ... Call.

Agitação, burburinhos, jovens inconformados por não terem sido selecionados, início das aulas e o descortinar de um novo mundo, isso é o que acontece então com Call, que acabará por descobrir que Alastair escondeu muitas coisas sobre sua origem. Talvez coisas demais.

Algumas coisas me soaram um pouco cansativas, como por exemplo a saga do jovem excluído mas que desde o início sabemos que será a grande estrela, amado e odiado por todos devido a seus talentos únicos;  caracterização excessiva de alguns personagens; a velha fórmula de três, presente em Harry Potter, Percy Jackson e por ai vai.

Por outro lado, o livro dá uma guinada repentina, mais ou menos depois da página 200 e alguma coisa, o que me fez acelerar a leitura até o desfecho e, confesso, ficar muito curiosa sobre o próximo livro, e os rumos que tomarão as vidas de Call, Tamara e Aaron.

Mas como eu tenho 29 anos e não me considero mais público jovem ha bastante tempo acredito que o livro cumpre bem com a proposta do selo, e com certeza vai entrar para a lista de favoritos para essa galerinha leitora e já fã de Instrumentos Mortais e outras sagas do gênero.

Abraços e até a próxima!

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comentários

  1. Oi! Eu não curto livros assim. Realmente o enredo promete para quem gosta. Bjos ❤

    Click Literário

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Ana Liberato