segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Resenha: "A Canção do Sangue" (Anthony Ryan)

Tradução: Gabriel Oliva Brum

Por Sheila: Oi pessoas! Como vão todos e tod@s? Quem ai gosta de trilogia? E se ela se passar num mundo com ares de medieval, cheio de mistérios, um toque de magia, mas também muita ação com cenas de tirar o fôlego? Se essa for a "sua praia" você esta no lugar certo!

A queridíssima Editora Leya aceitou meu pedido para adentrar no mundo da Trilogia "A sombra do corvo" mesmo eu estando bem atrasadinha (o primeiro livro foi lançado em 2014), mas prometo me esforçar bastante para terminar a leitura e resenha de toda a trilogia para vocês o quanto antes! Mas vamos à história.

O livro começa com um prisioneiro, amaldiçoado por muitos por ser o Matador do Esperança. Visto com escárnio por uns e reverência por outros, ele esta sendo levado para uma espécie de batalha como julgamento por seus atos.

Escoltando-o, está Lorde Verniers,  Cronista Imperial, e todo o livro parece constituir-se do relato que Vaelin Al Sorna, o Matador do Esperança, lhe fará enquanto atravessam o mar para encontrar seu destino.

Ele tinha muitos nomes. Embora ainda não tivesse chegado ao trigésimo ano, a História achou apropriado conferir-lhe títulos em abundância: Espada do Reino para o rei louco que o enviara para nos atormentar; o Jovem Falcão para os homens que o seguiam pelas provações da guerra, Lâmina Negra para seus inimigos cumbraelinos e, como eu descobriria muito mais tarde, Beral Shak Ur para as tribos enigmáticas da Grande Floresta do Norte - a sombra do corvo.
É subindo ao navio que Al Sorna oferece a Verniers algo ao que ele não consegue emitir negativa: sua história. Que começa quando um pequeno garoto de 10 anos é levado pelo pai até a Casa da Sexta Ordem, sua nova família, que irá treiná-lo para ser um guerreiro, não do Reino, mas da Fé. O treinamento se mostrará duro, difícil e brutal.

A vida na Ordem é dura e, não raro, curta. Muitos de vocês serão expulsos antes do teste final, talvez todos, e aqueles que ganharem o direito de permanecer conosco passarão o resto de suas vidas patrulhando fronteiras distantes, lutando guerras intermináveis contra selvagens, foras da lei ou hereges, no decorrer dos quais é muito provável que vocês morram se tiverem sorte, ou sejam mutilados, se não tiverem. Os poucos que ainda estiverem vivos após quinze anos de serviço receberão suas próprias unidades para comandarem, ou voltarão aqui para ensinar aqueles que os substituirão. Essa é a vida que suas famílias lhes deram. Pode não parecer, mas é uma honra.
Honra ou não, Vaelin era apenas uma criança, que havia perdido recentemente a mãe, e ter como fim ser jogado pelo pai, atual Espada do Reino, para crescer em uma Ordem tão difícil por honra não parece assim tão bom a seus olhos. Assim, é com raiva, não com gratidão, que Vaelin abraça a crença da Sexta Ordem: proteger a Fé e seus colegas, agora Irmãos. Não há mais outra família que não a Ordem, e tudo que ficou fora dos portões deve ser esquecido.

A Fé do Reino constitui-se no culto dos Finados, ou seja, aqueles que já se foram, e não acredita-se em Deus, seja ele único ou mais de um. Aqueles que não seguem a Fé do Rei Janus, que unificou o reino, outrora quatro feudos independentes, é julgado e morto como herege ou Negador. Além disso, há sempre o temor das Trevas, histórias sobre pessoas com poderes sobre humanos que devem ser caçadas e condenadas a qualquer custo.

Enquanto Vaelin cresce, vamos descobrindo que a Ordem, apesar de dura, se importa com seus discípulos e que estes  realmente tem motivos para se sentirem acolhidos e entre uma família. Além disso, também vamos descobrir que as Trevas encontram-se mais próximas do que imaginávamos; que existem tramas políticas que vão muito além da Fé e da adoração que cada um resolve seguir; e que a Ordem tem segredos obscuros que ameaçam vir à tona a qualquer momento.

Este é um livro cheio de aventura com descrições que envolvem na leitura, a ponto de as páginas quase parecerem virar sozinhas. Foram mais de 600 página lidas em uma semana, e mal posso esperar pela continuação, para descobrir todas as respostas que ficaram sem uma conclusão neste primeiro volume, bem como tudo o que Vaelin ainda pode amadurecer como personagem, junto com seus irmãos da Ordem, presentes em todas suas batalhas.

Super recomendo! Abraços e até a próxima!

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2 comentários

  1. Acabei de olhar meu exemplar ali na estante, bem esquecido, diga-se de passagem. Nem me recordava que tinha este livro para ler!
    Só agora vendo e lendo a resenha foi que percebi que ele continua ali, sem nem ter sido olhado.
    Adoro histórias que envolvem aventuras assim, medievais e por tudo que li acima, vou dar um jeito de tentar chegar na leitura o quanto antes!
    Beijo

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    Respostas
    1. Com certeza vale a pena a leitura! Terminei o segundo agora (e mês que vem já teremos a resenha) e ele consegue superar o primeiro!

      Excluir

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Ana Liberato