segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Resenha: "Harry Potter e a Criança Amaldiçoada" (John Tiffany & Jack Thorne)

Tradução de Anna Vicentini

Sinopse: Sempre foi difícil ser Harry Potter e não é mais fácil agora que ele é um sobrecarregado funcionário do Ministério da Magia,marido e pai de três crianças em idade escolar. Enquanto Harry lida com um passado que se recusa a ficar para trás, seu filho mais novo, Alvo, deve lutar com o peso de um legado de família que ele nunca quis. À medida que passado e presente se fundem de forma ameaçadora, ambos, pai e filho, aprendem uma incômoda verdade: às vezes as trevas vêm de lugares inesperados.
Ansiosamente aguardado por milhões de fãs, o oitavo livro da saga de maior sucesso de todos os tempos chega às livrarias de todo o Brasil no dia 31 de outubro, em edições brochura e capa dura. Harry Potter e a criança amaldiçoada é a edição impressa do roteiro de ensaio da peça escrita por J.K. Rowling em parceria com Jack Thorne e John Tiffany, que está em cartaz em Londres e se passa 19 anos após os acontecimentos narrados em Harry Potter e as Relíquias da Morte.
Fonte: Skoob

Por Eliel: Aposto que antes de decidir ler esse livro você deve ter procurado algumas resenhas para saber se depois de tanto tempo Harry Potter ainda seria Harry Potter. A maioria das que você leu devem ter te deixado ainda mais em dúvida sobre dar uma chance para o oitavo livro da série.

Primeiro de tudo, é um roteiro de teatro. E isso não é ruim, aceitem. Particularmente, enxergo um roteiro de teatro como um exercício avançado de criatividade. Não é muita descrição de personagens, sobre as cenas é um tanto vago e as lacunas serão preenchidas com a sua visão de mundo.

E aposto que para um fã de Harry Potter o seu conhecimento sobre o mundo dos bruxos é bem amplo. Mas não seja o tipo de pessoa que critica a escolha de atores para interpretar papéis nos palcos que foram consagrados nas telonas. (A Hermione é negra sim, não questionem as escolhas da dona da história. Titia J. K. sabe o que faz).

A oitava aventura é bem dramática, como o teatro precisa Ao contrário dos livros clássicos, os holofotes focam no segundo filho de Harry, Albus Severus (aposto que se lembra do último capítulo de Relíquias da Morte). Confesso que me emocionei bastante com essa nova aventura, notalgia pura.

O que não poderia faltar em uma aventura de Harry Potter são as reviravoltas, quando você acha que vai acabar tudo bem o seu queixo vai lá no chão de surpresa. Pode acreditar. Dentre muitas coisas tratadas nessa aventura o plano de fundo que dá  o movimento são as relações familiares. Os Potter, os Wesley-Granger e os Malfoy, são grupos familiares já conhecidos. A proposta é ir mais fundo e ver que de perto até as famílias mais perfeitas enfrentam problemas.


Outro tema abordado é sobre revisitar o passado. Lembre-se que às vezes é melhor deixá-lo quieto. As experiências em  O Prisioneiro de Azkaban que o digam.

Não vou dar maiores detalhes do enredo e nem dos personagens, afinal a leitura de um roteiro de teatro é tão rápido que se eu resolver contar vai perder a magia dessa nova aventura. Além disso, ela vai te prender de tal maneira que você só vai largar quando as cortinas se fecharem e o show acabar.

E você, vai dar uma chance para um gênero literário diferente dos romances escritos por Rowling? Harry Potter e a Criança Amaldiçoada promete muitas novidades ainda... 

P.S.: Uma dica de leitura, use as fotos dos atores que interpretam a peça para ajudar na construção da personagem. Ajuda a visualizar.

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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Resenha: "As Letras dos Beatles: A história por trás das canções" (Hunter Davies)

Tradução: Maria da Anunciação Rodrigues 

Por Marianne: 2016 foi o ano que descobri minha paixão por biografias. Foram tantas maravilhosas que só fez crescer minha estante de desejados no Skoob, e para encerrar com chave de ouro recebi essa maravilhosidade do autor Hunter Davies, biógrafo oficial dos Beatles, que acompanhou a banda durante gravações e turnês e nos presentou com obras essenciais para qualquer um que se considere fã da banda.
Quando se considera que compuseram tantas músicas em tão pouco tempo, para si próprios e para outros, é de admirar que não se repetissem com mais frequência.
Eu fiquei apaixonada por essa edição logo de cara. Muitas fotos dos manuscritos oficiais das músicas, que hoje são guardados em museus e bibliotecas, ou escondidos a sete chaves por colecionadores que ganharam ou desembolsaram alguns mil dólares pra ter esses pedacinhos de papel que qualquer fã da banda choraria só de ver.

Hunter Davies conta a história de cada música, cada disco, e cada EP lançado pela banda. De Please Please Me a Let It Be, passeamos pela história e evolução musical da banda através dos olhos de Davies.

Muitas coisas que antes só ficavam na minha imaginação (e tenho certeza que na de muitos de vocês) tomaram forma com a narrativa e descrição do autor. Lennon e McCartney eram uma máquina de composições juntos. Trabalhavam com harmonia e sincronia espantosa na criação das músicas, deixando pouco espaço aos companheiros George e Ringo.

George, na minha opinião, foi o mais injustiçado por estar sempre nessa sombra Lennon/McCartney. Nas poucas oportunidades que teve de mostrar seu trabalho nos álbuns fez tudo de maneira decente e, para falar a verdade, são algumas das minhas músicas preferidas dos Beatles.

Como em toda obra vemos que as músicas da banda são a perfeita reflexão da vida de seus criadores. Seus relacionamentos, o fim deles, a fama repentina, as pessoas que se aproximavam por interesse, até umas brincadeiras sem fundamentos que deixam muitos musicólogos sem dormir tentando entender seu significado — que eles juram de pés juntos não existir.

O que muito me surpreendeu foi que muitas letras que eu tinha como mantra de vida existem meio que sem querer, precisavam de algo para rimar e lá estava uma frase meio sem pé nem cabeça que BAM, se encaixa perfeitamente com todo o resto, mas surgiu pura e absolutamente sem querer, ou pelo menos é o que o que eles dizem numa falsa modéstia.

A evolução da musicalidade dos Beatles é gritante. Ao se ouvir Love me Do e The Word você tem certeza que são duas bandas completamente diferentes, ou que pelo menos se passaram anos entre as duas gravações. Mas foram dois anos e um sucesso repentino e fora do normal (para época) que transformaram a vida e a música dos meninos de Liverpool.
Então, em outubro de 1965, quando começaram a trabalhar num novo álbum e num novo single, houve uma mudança profunda e clara, um avanço para a frente, para os lados, para a cima, para fora. Era um pouco como crescer; eles ficaram mais maduros e confiantes, sem se confinar mais ao que tinha acontecido antes ou às convenções  sobre o formato da música popular;(...)
O livro para mim foi emocionante. Derrubei umas lágriminhas no final, confesso. Apesar de não ser um livro sobre a história da banda em si, uma coisa está, obviamente, atrelada a outra. 

O fim dos Beatles não foi repentino, foi um desgaste gradativo, como em um relacionamento que você vê que não está mais dando certo mas tem medo de colocar um ponto final.

A grande diferença é que o resultado final desse relacionamento desgastado gerou um material de qualidade absurda, ao invés de algo medíocre e feito de qualquer jeito.

Fan fact que causou minhas lágriminhas, o álbum Abbey Road meu preferido da vida foi o último álbum produzido pela banda, apesar de não ter sido o último lançado (foi Let it Be), e a última música do álbum, The End também uma das preferidas, encerra não apenas mais um álbum maravilhoso produzido pela banda, como a história que existiu até ali.
O álbum Let it Be foi uma experiência bastante caótica, infeliz e insatisfatória para todos eles —e acabou sendo adiado por mais de um ano, por várias razões. Tecnicamente, é seu álbum final, pois foi o último a ser lançado, mas na verdade foi o penúltimo que trabalharam, e gravaram.
Hunter Davies é tipo um pró em Beatles, com mais livros lançados sobre a banda que já estão, claro, na minha lista. Eu sou fanzoca de carteirinha e umas tatuagens e sou suspeita para falar, mas acredito que todos vão se encantar com a história das canções que mudaram o modo de uma geração — e várias que vieram depois — se relacionar com a música.

E por último, e não posso deixar de citar, a qualidade da impressão e do papel desse livro são absurdas. As páginas são de uma folha tão grossa que por vezes achei que estava pegando duas páginas ao invés de uma só. Parabéns a editora Planeta por lançar essa edição maravilhosa com tanta qualidade, que infelizmente se vê muito pouco por aí.

Espero que tenham gostado da resenha. Preparei uma playlist com as minhas preferidas da banda (missão difícil), dá o play ai embaixo e contem qual a favorita de vocês da banda!
Até a próxima!




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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

[Novidades] Editora Aleph - Todos os livros com 50% de desconto


 Alô, Alô, Unidos da Estrela da Morte! O Ziriguidum Aleph começou.Todo o site com 50% de desconto. Aproveite antes que o nosso bloquinho passe!

Conheça essa história horrorshow, que vai te fazer smekar feito um bizunni ou trará vetustas lágrimas a seus glazis.

A revolucionária obra percursora do cyberpunk, escrita por William Gibson, que inspirou o filme Matrix e previu diversas tecnologias que usamos hoje.

  Junte-se às Forças Coloniais de Defesa neste livro cheio de batalhas espaciais, raças          alienígenas violentas e idosos salvando a Terra. Pegue suas armas, aliste-se e prepare-      se para a Guerra do Velho!

Para sobreviver e conquistar mais respeito da Aliança Rebelde, o jovem Luke         Skywalker terá que confiar em si mesmo e em sua crescente relação com a Força. E dessa   vez, sem Obi Wan Kenobi.

Forrest Gump, Matrix, Jurassic Park, Alien, 2001, Laranja Mecânica, Blade Runner, Planeta dos Macacos, Eu, Robô... 

São tantos livros interessantes de ficção científica, que você fica aí se perguntando: "Vish, por onde eu começo?". Deixa com a gente! Indicamos alguns títulos para quem quer começar a se aventurar pelo gênero.

Nenhum autor de ficção científica foi tão original, nem teve sua obra adaptada para o cinema tantas vezes, quanto Philip K. Dick. Conheça os seus livros.

Galerinha, quanta coisa boa ein, vale super a pena dar uma conferida!

Até logo e boas compras!

Clarissa e
Equipe Dear Book

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terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

[Novidades] Verão Intrínseca e Saraiva - Livros Nacionais



Não tem coisa melhor do que o calorzinho do fim de tarde e um livro nacional, parece até que o leitor fica mais íntimo do escritor. Para visualizar todo o catálogo clique aqui e corra para pegar o seu.

Até logo galerinha, não perca essa mega promoção!

Clarissa e
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Interrogação #10 – A “hora” de sair da zona de conforto

Com Aline TKM, blogueira convidada


Interrogação é uma coluna do Dear Book que recebe convidados para refletir o nosso momento enquanto ideias, hábitos, panoramas e manifestos culturais. A cada post, uma pergunta e uma opinião. Todo o conteúdo de resposta é de responsabilidade dos convidados. Sem periodicidade fixa, a coluna é organizada pela dear boss, Kleris Ribeiro.


Em qualquer traço cultural, o que te faz sentir que é “hora” de sair da zona de conforto?

A: Antes de tudo, adorei o convite para participar desta coluna! E olha, fui pega de surpresa pela pergunta porque teve tudo a ver comigo, com os meus hábitos literários e mesmo com a minha leitura do momento.

Para responder e contar um pouco para vocês sobre o que eu considero como a minha “hora” de sair da zona de conforto, resolvi gravar este vídeo! 



Aline T.K.M. é publicitária, atriz e blogueira literária – mantém o blog Livro Lab há 7 anos. Ama livros, cinema alternativo, whippets, Frida Kahlo e café. Entre suas grandes paixões estão o teatro, o cinema, a dança (toda e qualquer manifestação artística, na verdade) e viajar. Adora dar dicas de livros e filmes e seu gosto para tudo é meio imprevisível: gosta dos filmes polêmicos de Lars Von Trier, do realismo fantástico de Gabriel García Márquez e também de assistir às novelas infantis do SBT. Tem contos publicados e ainda quer – e vai – escrever um livro!



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Até a próxima interrogação!
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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

[Novidades] Grupo Editorial Pensamento



 E ai galera, muitos lançamentos neste 2017 ein, aja emoção rsrs, mas confira mais do site da Editora Pensamento Clicando Aqui e fique por dentro de todas as novidades!

Até mais galera!

Clarissa e
Equipe Dear Book

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Resenha: "Vale das Chamas" (J. Barton Mitchell)

Por Sheila: Oi Pessoas! Como estão? Eu escrevo de 2016, então se já vocês já estiverem em 2017 Feliz Ano Novo! Este é um ano, de muitas trilogias concluídas, e a Saga da Terra Conquistada é uma delas.

As resenhas dos primeiros livros, "Cidade da Meia-Noite" e "A Torre Partida" você pode conferir aqui e aqui. Mas antes de prosseguirmos, uma breve retrospectiva:

Holt Hawkins está fugindo do bando e caçando uma Bucaneira, Mira Tombs, que tem esta alcunha por ser uma pessoa que entra nas Terras Estranhas para procurar artefatos mágicos, coisas antigamente comuns mas que agora encontram-se imbuídas de estranhos poderes.

O mundo foi invadido pelos Confederados, estranhas máquinas alienígenas que dominaram a Terra ao espalhar a estática, uma estranha doença que torna as pessoas ausentes e com olhos negros, geralmente quando chegam aos 21 anos.

Holt e Mira passam de estranhos a amigos após enfrentar muitos perigos dentro da Cidade da Meia-Noite, uma das estranhas facções que se forma após a queda da Humanidade. Além destes, temos o Bando (que estava caçando Holt), Mercadores do Vento, Hélices brancas (um grupo de lutadores fanáticos que habitam as Terras Estranhas) e a Resistência, que luta contra os confederados desde sua chegada.

No meio de sua jornada, Holt encontr Zoey, uma garotinha sem memória que tem o poder de curar a estática. Há uma estranha profecia ligada a menina, que precisa ir até a Torre Partida, o centro das Terras Estranhas, em busca das respostas de como dar fim ao domínio Confederado.

Mais uma vez, Mitchell começa a continuação da história mais ou menos de onde a mesma havia parado. Após chegarem até a Torre Partida, Zoey descobriu que a mesma nada mais era que uma grande anomalia, e fez um pacto para salvar seus amigos, sendo levada embora pelos Confederados. Mas, antes de ir, Zoey dá um "presente" para Mira: os Confederados dissidentes, liderados pelo embaixador, agora possuem uma conexão com a mesma, conversando telepaticamente.

Apesar de toda a ligação que Mira tinha com os Confederados, ela ainda sabia muito pouco sobre eles. Uma coisa que sabia era que o Embaixador e seus seguidores tinham tomado uma decisão muito difícil. Os alienígenas eram uma raça que, durante muitas eras, tinham vivido dentro de uma consciência comum, na qual as emoções e os pensamentos de cada um deles ficavam instantaneamente acessíveis a todos os outros.

Agora, Holt e Mira estão tentando unir todas essas facções diferentes, a fim de realizar o resgate de Zoey, que foi levada pelos Confederados e, quem sabe, por um fim nessa guerra que já dura tempo demais.
- Posso dizer uma coisa? - Holt interrompeu, e todos olharam para ele com uma expressão de surpresa. Evidentemente tinham se esquecido de que ele estava a bordo. - Fizemos algumas ... alianças estranhas, é verdade, mas aqueles Confederados de que estão falando são diferentes dos outros. Eles estão lutando contra sua própria espécie (...) As  Terras Estranhas não existem mais. Os Confederados estão lutando entre si e, sejam quais forem os planos deles, estão na reta final. Daqui a seis meses, acho que o mundo vai ser um lugar muito, mas muito diferente.
Mas nem todos verão as coisas desta forma. Traições, alianças improváveis, mortes dolorosas, sacrifícios, redenção e reencontros inesperados são apenas um pouco do que você encontrará neste último e maravilhoso livro que mistura ficção científica e aventura num mundo distópico comandado por sua maioria por adolescentes.

Descobriremos por fim quem é Zoey e sua importância nos planos dos Confederados, o motivo da invasão, o que é a estática, e todas as pontas soltas serão perfeitamente explicadas e finalizadas, até chegarmos a empolgante e emocionante batalha final pela Terra.

Um final verdadeiramente épico para uma saga fenomenal. Fazia muito tempo que eu não lia uma trilogia tão bem escrita, envolvente, tensa e cheia de cenas bem escritas quanto esta. Valeu cada segundo de leitura e de espera pelos três livros. Recomendadíssimo.

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domingo, 19 de fevereiro de 2017

[Lançamento] "Véu do Tempo" (Claire R. McDougall)


 

Editora Jangada lança um romance apaixonante de viagem no tempo
Quem ai já colocou na listinha de comprar?! Aguçou minha curiosidade para viajar nesta história, corre que ainda dá tempo de ter o seu.Clique Aqui e já o coloque no carrinho.


Até mais galerinha e leiam esta história, garanto que vão viajar para dentro do livro.

Clarissa e
equipe Dear Book

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sábado, 18 de fevereiro de 2017

[Lançamento] "A Prisão do Rei" (Victoria Averyade)


    

Olá galerinha linda, hoje venho com um grande lançamento - felizmente não é o último, mas o penúltimo, não vamos chorar ainda rsrs  - dessa saga épica "A Rainha Vermelha Vol.3 - A Prisão do Rei. Ainda temos dois livros para ler antes que acabe, mas nada como ler tudo denovo, e denovo aproveita e dá uma olhada nas resenhas feitas pelo DB


Agora vamos ao mais esperado!!

Lançamento:

                                                   Atenção, Guarda Escarlate. 

O terceiro e penúltimo volume da série Rainha Vermelha, A prisão do rei, chega nas livrarias brasileiras dia 6 de março. Você já encomendou o seu? Quem comprar o livro na pré-venda online receberá uma bandana da Guarda Escarlate!



No terceiro volume da série que já vendeu mais de 250 mil exemplares no Brasil, tudo vai queimar.
Mare Barrow foi capturada e passa os dias presa no palácio, impotente sem seu poder, atormentada por seus erros. Ela está à mercê do garoto por quem um dia se apaixonou, um jovem dissimulado que a enganou e traiu. Agora rei, Maven continua com os planos de sua mãe, fazendo de tudo para manter o controle de Norta — e de sua prisioneira.
Enquanto Mare tenta aguentar o peso sufocante das Pedras Silenciosas, o resto da Guarda Escarlate se organiza, treinando e expandindo. Com a rebelião cada vez mais forte, eles param de agir sob as sombras e se preparam para a guerra. Entre eles está Cal, um prateado em meio aos vermelhos. Incapaz de decidir a que lado dedicar sua lealdade, o príncipe exilado só tem uma certeza: ele não vai descansar enquanto não trouxer Mare de volta

O lançamento de A Prisão do Rei é no dia 06 de março, anotem em tudo quanto é lugar, até na testa, para não esquecer e logo logo teremos resenha aqui no DB.
Para saber mais sobre a chegada do livro e da Editora Seguinte clique aqui e fique por dentro de tudo!

Até logo galerinha e aproveitem, dia 06 de março!


Clarissa e
equipe Dear Book

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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

[Novidades] Novo Livro do autor de A Garota do Lago sai em 2018 pela Faro Editorial


Mal acabando de lançar no Brasil seu primeiro livro, Charlie Donlea, que estreou em 2016 com Summit Lake (A Garota do Lago, Faro Editorial), fecha contrato para o seu segundo livro de suspense. Segundo a editora, além da qualidade da história, outro motivo foi ver tiragem de 15.000 exemplares evaporar da editora em apenas 20 dias. Metade dela por reposição de vendas.

O novo livro, The Girl Who Was Taken, que será lançado nos Estados Unidos no próximo mês, conta uma história cheia de reviravoltas e alta tensão acerca de duas meninas sequestradas – uma foge do cativeiro (Megan), outra não (Nicole) – e a irmã da desaparecida, uma perita forense em busca respostas.

Um ano depois, Megan, lança um livro que rapidamente se torna best-seller para contar a sua história, o que a transformou numa celebridade nacional. É uma história triunfante e inspiradora, exceto por um detalhe inconveniente: Nicole, a outra garota, ainda está desaparecida. Então surge uma primeira pista: um corpo que aparece no necrotério de um jovem ligado ao passado de Nicole. A perita vai até a Megan para pedir ajuda, esperando aprender mais sobre a noite em que os dois foram levados, mas Megan sabe mais do que ela revelou em seu livro bestseller. Flashes de memória vão se juntando, apontando para algo mais profundo e monstruoso. E quanto mais ela e Livia vão a fundo por respostas, mais elas percebem que, às vezes, o verdadeiro terror está em encontrar exatamente o que você procura.

Confira resenha de A garota do Lago, de Charlie Donlea, aqui.


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[Novidade] Promoção de Verão na Intrínseca e Saraiva









Mega Promoção das Editoras Intrínseca e Saraiva, e nada melhor que a série 50 Tons de Cinza para esse calor, para ter maiores informações Clique Aqui e coloque seus livros no carrinho, nada melhor do quem uma tarde de calor com uma leitura maravilhosa.

Até logo galerinha e boa leitura!

Clarissa e 
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Resenha: "A Garota do Lago" (Charlie Donlea)

Tradução: Carlos Szlak
Por Sheila: Oi pesso@s como estão? Andei numa ressaca literária horrorosa, de não conseguir ler nem bula de remédio, o que já estava me deixando doida com tantos livros lindos na mina estante pedindo para ser abertos.

Por isso, foi com grande expectativa que decidi pra quebrar o “jejum” que se instaurara desde fins de 2016 e começar a ler “A Garota do Lago”. Acredito que o que mais me instigou a leitura foi a chamada da orelha que dizia ser esse "Um suspense brilhante e assombroso, como se Garota Exemplar encontrasse O Silêncio dos inocentes", por isso já aviso que minhas expectativas eram altíssimas.

Logo de início somos apresentados a Becca e seu assassino – apesar de que não é nos dito quem ele é, mas que há laços entre os dois, dado que a mesma se emociona ao vê-lo pela porta e abre a mesma para que ele entre.

Segue então o relato de um ataque violento, com direito a cabelo arrancado do couro cabeludo, socos e pontapés, sufocamento e estupro, vindo Becca a falecer no hospital em virtude dos ferimentos.
Despreparada para o ataque dele, Becca sentiu os calcanhares serem arrastados por sobre o piso de ladrilhos. Então, ele a empurrou com força contra a parede. Agarrando-a pelos ombros e pelos cabelos, arrastou-a até a cozinha. O pânico esvaziou a mente de Becca. Naquele momento, todas as ideias e imagens que tinham estado ali até alguns segundos atrás desapareceram, dando lugar aos seus instintos mais primitivos. Becca Eckersley passou a lutar por sua vida.

Ficamos sabendo logo em seguida que Becca é Rebecca Alice Eckersley, uma jovem graduada em Direito que estava em Summit Lake para estudar e que, aparentemente, não possuía inimigos, logo, sem suspeitos para o que quer que tivesse ocorrido na casa da família em um lugar tão calmo e pitoresco. Filha de um advogado poderoso e influente, a morte de Becca é tratada inicialmente como mais um caso aleatório de arrombamento que acabou muito mal.

Mas tanto a repórter investigativa Kelsey Castle, como o detetive de Summit Lake não acreditam que esta seja, de fato, a melhor explicação para o que ocorreu à Becca. Há alguns moradores de Summit Lake, antigos conhecidos da família, que também trazem à tona segredos escondidos até mesmo dos pais de Becca. 
A confissão no café foi um teste. Prático. No último ano, Becca guardara muitos segredos - e aquele era o maior e mais insensato de todos. Os outros podiam ser atribuídos à juventude, à inexperiência. No entanto, esconder essa última parte de sua existência era pura imaturidade, explicada apenas pelo medo e pela ingenuidade. O alívio que sentiu ao enfim contar para alguém confirmou sua decisão. Seus pais precisavam saber. Já era hora.

Aliado a isso, temos o fato de que detetives estaduais tomaram o caso da polícia local, cortando o fluxo de informações; há uma autopsia sendo impedida de chegar ao conhecimento da imprensa, como se houvesse algo a ser ocultado o máximo de tempo possível; e a certeza de que Becca estava escondendo algo realmente muito importante para alguém. Seria o motivo de ter sido assassinada?

Também vamos acompanhar Kelsey Castle tendo que enfrentar os próprios fantasmas ao se deparar com os detalhes da morte de Becca, algo que ela desconhecia ao resolver escrever sobre o caso; tendo que superar um luto ainda recente, descobrir a verdade sobre a morte de Becca vira não só mais um trabalho investigativo, mas também uma forma de lidar com sua própria parcela de dor.

Pensei muito antes de escrever esta resenha, a fim de tentar ser clara e justa em todos os aspectos possíveis, inclusive discuti com outras pessoas a respeito de alguns pontos, a fim de tentar ser o mais democrática possível. Assim, vou dividir esta parte seguinte entre os pontos fortes e fracos da leitura.

Um dos pontos fortes é a escrita fluída e as frases bem construídas do autor que consegue escrever e descrever as cenas de forma a instigar a curiosidade. Além disso, a forma como a história é contada - partindo do ataque a Becca, passando pela reconstrução dos fatos por Kelsey e voltando mais atrás, 14 meses antes de tudo acontecer - vai fazendo com que a imaginação e curiosidade sejam cada vez mais instigadas. Destaco também o enredo, não de todo original mas bastante interessante em nos levar nessa caçada para descobrir os segredos de Becca Eckersley.

Infelizmente também houveram pontos, não digo fracos, mas que fizeram a leitura ficar um tanto quanto dificil, particularmente para mim. Uma delas foi a facilidade com que Kelsey consegue fazer com que um médico, o xerife e algumas pessoas que tinham estreita convivência com a família de Becca comecem a lhe revelar informações que deveriam ser íntimas/confidenciais. Também notei alguns equívocos de continuidade, principalmente na reconstrução da cena do ataque à Becca.

No mais, recomendo a leitura, e espero que vocês possam ler e me dizer o que acharam. Abraços e até a próxima!

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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Interrogação #9 – Uma sinopse que seduz


Com Mariana Diniz, colunista da casa


Interrogação é uma coluna do Dear Book que recebe convidados para refletir o nosso momento enquanto ideias, hábitos, panoramas e manifestos culturais. A cada post, uma pergunta e uma opinião. Todo o conteúdo de resposta é de responsabilidade dos convidados. Sem periodicidade fixa, a coluna é organizada pela dear boss, Kleris Ribeiro.
  

Você já parou para pensar no que te seduz mais em uma sinopse?

M: Quando the best boss conhece você. Ela conhece. Melhor pergunta!

Resposta direta: Com tooooda certeza!

Se tem uma pessoa que começa a ler livro, lê as primeiras quarenta páginas e abandona, essa pessoa sou eu. Justamente pela bendita sinopse que muitas vezes me encanta, me deixa morta e louca de apaixonada. E se tem uma pessoa que decide devolver um livro à estante nas primeiras frases da sinopse, essa pessoa também sou eu.

Esses pequenos resuminhos do livro ou, em outros livros, uma mini resenha, são as primeiras palavras no contato entre leitor e livro. Mesmo que você já tenha lido uma resenha aqui no blog ou simplesmente comprado o livro às cegas. Quando o livro está em suas mãos, abrir naquela famosa orelha é quase automático. Pronto. Já surgem mil impressões daquelas dezenas de páginas que você vai enfrentar.

Os leitores de fanfic, com absoluta certeza, sabem o peso de uma boa sinopse. Não basta um “confie em mim, essa é uma boa história”. Em outros momentos, um trecho da história também não é o suficiente. Você precisa ser surpreendido. Agora, na tentativa de resposta à pergunta, o que me surpreende?

Eu enumerei diversos motivos do que não me surpreende; o que é chato, batido, clichê, desinteressante. E, tenho que confessar, minha lista estava grande ao ponto de não caber minha explicação num texto. E nem era essa a intenção da pergunta. Dizer o que não gostou é bem mais fácil do que dizer o que você gostou, afinal. Mas vamos tentar.

Os meus gostos literários, como o de todo mundo, variaram de 0 a 100 desde o meu início com a leitura. Há dez anos, eu era fã daquele romance clichê e de uma sinopse que apenas me desafiava a pensar se a principal iria conquistar o mocinho. Mas ela me desafiava, entende? Meu estilo de livro pode ter mudado, a forma de um livro me prender, não. Um bom truque é uma conversa direta com o leitor, uma forma de convencê-lo do porquê deveria levar o livro em questão. No entanto, como cada um é único, a formula para ser desafiado é muito individual.

As primeiras frases de uma sinopse vão ser as mais importantes para mim. Pois, imagine só, você dentro de uma mega livraria com dezenas de livros para conhecer. Ler uma sinopse que não começa bem pode ser o fim de um romance com um livro que poderia se tornar seu preferido. Para mim, o início de uma sinopse que me apresente algum personagem, temporalidade ou ambiente diferente já recebeu sua chance de me fazer querer saber mais. Aliás, quem não gosta de uma novidade?

Destes, um ambiente diferente é um dos pontos que mais gosto. Apesar de não ser muito fã de livros sobrenaturais, recentemente li uma sinopse sobre um circo com personagens sobrenaturais. Interessante, não? Outras vezes, um personagem simplesmente com um drama e um romance real é o bastante desde que haja uma problemática singular.

Sinopses com humor são outro traço importante. Adoro livros bem-humorados, e me fazer abrir um sorriso logo nas primeiras palavras já me ganha. A leveza de um livro com humor, se bem demonstrada na sinopse, é essencial para uma boa primeira impressão.

A melhor parte deixo para o fim. A escolha de palavras. Entre tudo que mencionei, não existe motivo subjetivo maior do que a escolha das palavras certas para o livro ter a chance de ser lido. Caracterizar o próprio livro é a forma mais clara de se perceber o peso das palavras; um thriller brutal, um suspense angustiante, um romance açucarado, um drama denso, uma aventura épica. Toda escolha nos leva a uma imagem mental, positiva ou negativa, sobre o que podemos ler. Isso é bem menos notável quando o meu autor está me explicando a história, entretanto, sabemos muito bem que essa escolha vai definir o seu público.

Sinopses são uma comprovação daquela velha máxima “a primeira impressão é a que fica”, já que não podemos julgar um livro pela capa.



Mariana Diniz é estudante de arquitetura, mas detesta desenhar. Faz uns rabiscos, quando obrigada, mas trocaria um desenho para escrever uma cena de romance. Extremamente apaixonada por viagem, sonha em conhecer lugares diferentes e ficar boquiaberta com mais um cantinho novo pelo menos uma vez por ano. Iniciou no blog como colunista de séries, passou a ser resenhista e hoje se sente extremamente feliz por ter reencontrado seu amor perdido com os livros.



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Ana Liberato