sexta-feira, 16 de março de 2018

Resenha: “Correndo Para Você” (Rachel Gibson)

Tradução de: Caroline Caires Coelho

*Por Mary*: Olaaaar, pessoas lindas! Saudades?

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Sei que faz um tempo que não dou as caras por aqui, mas marco meu retorno (ou quase) com esta autora que tanto admiro, que sempre nos presenteia com histórias envolventes, sexies e extremamente viciantes.

Não sei especificar ao certo, se por conta do momento que estou vivendo ou se pelo simples fato de já ter lido muitos livros desta autora, mas desta vez não sofri o mesmo impacto dos títulos anteriores. Com isso, não quero dizer que o livro é ruim – porque não é! – mas que, para alguém que já leu muitos dos livros de Rachel, talvez este não vá trazer grande novidade.

- Por favor, pare. Você está piorando as coisas – ela murmurou, enquanto procurava não pensar que poderia ter pulado da frigideira direto para o fogo. – Sei que não nos conhecemos, mas você poderia tentar me oferecer um pouco de apoio, agora. Ser minimamente solidário.
Ele pegou a saída da esquerda em direção ao aeroporto e perguntou:
- Como?
Era sério? Era ela que precisava pensar em coisas positivas para ele dizer?
- Você poderia tentar dizer: “Veja pelo lado positivo, Stella”.
- Você provavelmente quebrou a mão já aleijada de um homem. Qual é o lado positivo?

Nas resenhas anteriores desta escritora, comentei com vocês que uma de suas principais características é a intertextualidade (o que eu, por sinal, adoro!). Pois bem, se estão com saudades de Vince e Sadie, tenho boas notícias, pois Correndo Para Você nos apresenta a Stella, irmã mais nova de Sadie, e Beau, um fuzileiro naval durão, que é contratado por Vince para encontra-la.

Stella tem uma vida consideravelmente comum como garçonete em Miami, até que um grandalhão loiro atravessa seu caminho e, como um furacão, traz novidades que prometem mudar sua vida. Bem, talvez furacão não fosse bem a palavra mais adequada... que tal “explosão”? Com a força de uma explosão – acreditem, ele sabe como fazer uma – Stella precisa confiar no estranho bonitão que surge no seu caminho para salvá-la da encrenca em que se meteram, ainda que os dois, digamos, tenham personalidades bem distintas.

- Sim. Se quiser ir embora agora, nós vamos. Não é tarde demais – ele apontou para trás, por cima do ombro, para o Escalade preto. – Se quiser sair daqui a dez minutos, tiro você daqui.
Em poucos dias, ele havia se tornado sua âncora. Sua rocha. A força tranquila a seu lado. E, em poucos dias, ele iria embora. Pensar nisso a deixou ainda mais assustada.
- Com explosão?
- Se você quiser, sim. Damos um jeito. É só dizer.

Conforme comentei acima, este novo título não foge do que já conhecemos de Rachel Gibson. Com narração em terceira pessoa, a autora dá especial atenção à sua protagonista, realizando, claro, visitas rotineiras e convenientes a Beau, a fim de proporcionar ao seu leitor a consciência dos sentimentos do protagonista em relação à baixinha invocada que se tornou sua “missão” mais complicada.

- Quando ontem à noite eu disse que amo você, estava sendo sincera. Eu amo você, Beau.
Ele olhou para ela com seu olhar de sargento Junger e disse, não sem certa razão:
- Você me conhece há doze dias.
Mas o amor não tinha nada a ver com razão ou dias do calendário.

E aí vocês devem estar pensando: “Puxa, Mary, isso que dizer que o livro novo é só ‘mais do mesmo’?” E eu respondo com um sonoro NÃO!

Significa dizer que, embora estejamos em nossa zona de conforto, Correndo para você oferece muito romance, muita sensualidade, muito fogo e, claro, boys magyíssimos exalando testosterona por todos os poros. Sem falar, ademais, da oportunidade de revisitar personagens dos quais, como se fosse um amigo querido, sentimos saudades e da fofoca inconfundível que somente Lovett é capaz de produzir.

- O Beau me disse que ele é o gêmeo bom. É isso mesmo?
- Depende – Blake suspendeu um dos ombros e ergueu as sobrancelhas para o irmão. – Bom em quê?

Portanto, caro leitor, se você busca um romance à flor da pele, com uma pitadinha de implicância, um toque de teimosia e personagens tão cabeças-duras, que nos fazem querer, por vezes, tacar o livro na parede, esta é a escolha certa.

- Eu amo você.
Ela baixou os braços e teve medo de piscar. Medo de que fosse um sonho.
- Você disse que não me amava.
- Eu sou um idiota. Pensei que o amor acontecesse como tiros ou uma explosão – ele afastou a fumaça com a mão. – Eu estava enganado. O amor acontece com um sorriso de cada vez. Um belo e tortuoso sorriso por vez. A cada vislumbre dos seus olhos. A cada toque da sua mão. A cada som da sua risada.

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comentários

  1. Rsrsrs Gosto demais do trabalho da autora, apesar de não ler nada dela já faz um bom tempo.
    Ainda não tinha visto a capa deste livro, mas adorei muito ler tudo que li acima.
    Amo estórias assim, leves, com personagens bem reais e que trazem esse fogo, essa juventude, teimosia e claro, a parte visual bem elaborada..rs
    Vai para a lista de desejados com certeza.
    Beijo

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Ana Liberato