segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Resenha: “A louca dos gatos” (Sarah Andersen)

Tradução: André Czarnobai



Por Kleris: Ela está de volta com muito mais quadrinhos, tragédias, dilemas e loucuras gargalhantes <3 E nada como uma pausa só pra rir da nossa --desgraça-- vida cotidiana! Sarah tem um humor sagaz que é impossível não nos arrebatar. REPRESENTA é nossa impressão imediata, o que a torna essencial para os milleniuns – entende quem é um.

E NÃO HÁ MEME SUFICIENTE PRA EXPRESSAR TODOS OS RISOS E/OU GRITOS QUE DEI.

A louca dos gatos é, como os outros sucessos (Ninguém vira adulto de verdade e Bolota molenga e feliz), um compilado de tirinhas. Enquanto o primeiro volume traz algo como “momento de reconhecer realidades”, o segundo inovou ao trazer uma das grandes questões da geração do milênio – a dificuldade em sair da zona de conforto. Já neste terceiro, seguindo a vibe de vida real, Sarah traz experiências corajosas sobre jornadas, como é se jogar no desconhecido, ir além do desespero e ansiedades e mostrar o que está do outro lado de nossos receios: as conquistas!



 



Não é preciso ter lido os anteriores para compreender este último, mas é interessante que há uma linha de progressão sim. É o que podemos ver pelo próprio título – Sarah, como conhecemos no volume 2, não é nada fã de gatos, porque tinha referências de que eram animais pouco sociáveis, porém, após ter que ficar uma temporada com uma gatinha, não queria mais devolver à dona (que era sua mãe), totalmente rendida aos encantos mais banais que os gatos podem nos proporcionar como não amá-los?








A louca dos gatos é justo sobre você se lançar em algo que tem dificuldade em fazer, mas tentar, nem que seja aos poucos, e assim sair da zona de conforto, ver o que há do outro lado, que pode ser muito legal. Experimentar e se expor são grandes marcos nesse livro. À sua maneira, Sarah injeta uma motivação que, pelo que hoje vemos, é bem necessária – principalmente se você lida com algo criativo. Precisamos de mais ação diante de tantos sabotadores. Nesse sentido, a autora reflete bastante sobre saúde mental, talentos, comportamento e como a gente se reconhece perante esse momento de problematizações.







 

Problematizar, aliás, é bem aquele CAMINHO SEM VOLTA, né não? Uma pílula vermelha cedida pelo Morpheu.

Para uma pessoa “fechada”, como conhecemos Sarah lá no volume um, com tantos receios, mas igualmente talentosa, aqui vemos que ela está cada vez mais “aberta”, tanto pelos temas que aborda, quanto pelos relatos que agregam muito mais experiências. Naturalmente, ela retrata muito do universo feminino (claro), então pode ter certeza que nossas inseguranças, inconveniências e problemas sociais saltam das páginas. Aliás, o útero é um vilão que nos ensina demais sobre a capacidade de viver “apesar de”. Ou pelo menos de justificar porque sempre somos múltiplos sentimentos.  






A edição é semelhante aos outros livros, de capa dura, folhas durinhas, totalmente colecionável. Ter Sarah na nossa estante é ter alguém que nos compreende, ser alguém que a entende e rirmos todos pelas doidices que passamos. Realmente, não estamos sozinhos nem nas maiores loucuras que passa por nossas cabeças.




JÁ PODE VIR MAIS LIVROS, PORQUE QUERO MAIS LIVROS E SENTIR TUDO EM CAPSLOCK, PORQUE É ASSIM QUE NOSSO ÂMAGO SALTA QUANDO SE ESTÁ DIANTE DO TRABALHO DA SARAH <3

Recomendadíssssimo!

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Ana Liberato