sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

Resenha: "Uma Casa no fundo de um lago" (Josh Malerman)


 Tradução: Fabiana Colasanti

Sinopse: ames e Amelia têm dezessete anos. Em comum, além da idade, têm o fato de estarem um a fim do outro e de serem tomados pelo nervosismo quando James chama Amelia para sair. Mas tudo parece perfeito para um primeiro encontro: um passeio de canoa pelos lagos, levando um cooler cheio de sanduíches e cervejas.
À medida que se aprofundam na exploração, os dois chegam a um lago escondido e encontram algo impressionante debaixo d’água. Um lugar perigosamente mágico: uma casa de dois andares com tudo que tem direito — móveis, um jardim, uma piscina e uma porta da frente, que está aberta.
Enquanto, fascinados, vasculham o imóvel e tentam passar uma boa impressão para o outro, cresce o medo. Será que um local misterioso como aquele esconde alguém — ou algo — vivo? Uma coisa é certa: depois de mergulhar nos mistérios da casa no fundo do lago, a vida deles jamais voltará a ser a mesma.

Por Jayne Cordeiro: O primeiro livro que li de Josh Malerman foi Caixa de Pássaros, que foi uma surpresa muito boa. Li por causa de um clube do livro, sem expectativas, e me surpreendi. Por causa disso, eu acabei comprando Uma Casa no fundo de um lago, por achar a premissa do livro bem interessante e com um suspense legal. Dessa vez, também me surpreendi, mas negativamente. 

Este livro promete uma coisa e no final das contas não entrega nada. A história é bem curtinha, com 160 páginas. As coisas acontecem de forma rápida, mas sem ser apressada. O ritmo é bom, e até quase o final, você segue na leitura, preso e tentando adivinhar o porque da casa no fundo do lago, como isso acontece e o mais importante: Existe algo ou mais alguém lá? Mas quando o livro acaba, fica aquela sensação de que nada aconteceu. A questão não é nem a presença de uma explicação, porque Caixa de pássaros também não explica muita coisa, mas te entrega fatos para uma indução. Mas nem isso esse loivro faz.

O livro acaba sendo sobre um romance de verão, que trás algunas fatos inusitados, que o leitor não consegue de forma nenhuma analisar se é uma metáfora para esse romance ou se é algo sobrenatural/fantasioso, que realmente aconteceu com o casal. E não é nem para dizer que o autor deixa as peças lá para o leitor fazer sua analise. Porque isso seria o suficiente para mim. Mas ele não entrega nada mesmo, e foi o que todas as pessoas com quem conversei sobre o livro também concluiram. Foi realmente uma pena, porque o enredo é muito interessante, e a construção das cenas de suspense são boas, causando ansiedade no leitor. Mas o final acaba estragando tudo. No final você pensa:Ainda bem que o livro era curto.



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Ana Liberato