segunda-feira, 13 de julho de 2020

Resenha: "Ligeiramente Perigosos" (Mary Balogh)


Tradução: Ana Rodrigues 

Sinopse: Aos 35 anos, Wulfric Bedwyn, o recluso e frio duque de Bewcastle, está ávido por encontrar uma nova amante. Quando chega a Londres, os boatos que correm são os de que ele é tão reservado que nem a maior beldade seria capaz de capturar sua atenção.
Durante o evento social mais badalado da temporada, uma dama desperta seu interesse: a única que não tinha essa intenção. Christine é impulsiva, independente e altiva – uma mulher totalmente inadequada para se tornar a companheira de um duque. Ao mesmo tempo, é linda e muito, muito atraente.
Mas ela rejeita os galanteios de todos os pretendentes, pois ainda sofre para superar as circunstâncias pavorosas da perda do marido. No entanto, quando o lobo solitário do clã Bedwyn jura seduzi-la, alguma coisa estranha e maravilhosa acontece. Enquanto a atração dela pelo sisudo duque começa a se revelar irresistível, Wulfric descobre que, ao contrário do que sempre pensou, pode ser capaz de deixar o coração ditar o rumo de sua vida.
Em Ligeiramente perigosos, o sexto e último livro da série Os Bedwyns, Mary Balogh conclui a saga desta encantadora família em uma trama repleta de cenas sensuais, tiradas espirituosas e personagens à frente de seu tempo. Ao unir um homem e uma mulher tão diferentes, ela mostra que o resultado só poderia ser um par perfeito.

Por Jayne Cordeiro: E chegamos ao último livro da série "Os Bedwyns". Uma série que foi me conquistando a cada livro, e que esperei ansiosa por este último, sobre o primogênito da família, Ulfric, o Duque de Bewcastle. E o que dizer? Foi tudo o que eu esperava e ainda mais. Sempre desejei que ele fosse obrigado  abandonar seu jeito frio e impessoal, e se visse apaixonado por uma mulher que fugisse dos ideais tradicionais de uma duquesa. E foi bem assim.

Desde o primeiro livro da serie temos tido a oportunidade de desvendar camadas desse homem. Sabemos que ele é uma pessoa que assumiu seu papel de duque, como nenhum outro, e que ele aprendeu a esconder suas emoções. Mas aqui temos a chance de ver de forma menos velada, o lado passional dele, leal e mais doce. Neste livro, temos algumas referências a Orgulho e Preconceito, da Jane Austen, que é um clássico entre os romances.

É interessante ver como Wulfric é aquele nobre sério e contido, e a Christine é mais solta e alegre, de família simples. O que os coloca em situações bem interessantes. É impossível não ficar encantada com essa história. Como se Ulfric fosse um filho que vemos crescer  queremos, calorosamente, que seja feliz. O livro trás algumas cenas memoráveis, em que ele consegue equilibrar seu ar aristocrático em meio a leveza  diversão. As cenas envolvendo o resto da família Bedwyn também são ótimas.

Como conclusão de uma série, foi um fechamento bem especial. A história é romântica,  dramática, divertida, e tem aquele gostinho de nostalgia e conclusão. O leitor termina com o coração aquecido e ao mesmo tempo um pouco triste por tudo ter chegado ao fim. Não há como gostar de romances de época e nunca ter dado a chance a essa família que leva o sobrenome a sério, mas que não deixa de conquistar o que deseja.


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Ana Liberato