segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Resenha: "Trono de Vidro" (Sarah J. Maas)

 

Tradução: Bruno Galiza, Lia Raposo, Rodrigo Santos, Mariana Kohnert

Sinopse: A magia há muito abandonou Adarlan. Um perverso rei governa, punindo impiedosamente as minorias rebeldesAos 18 anos uma prisioneira está cumprindo sua sentença. Ela é uma assassina, e a melhor de Adarlan. Aprisionada e fraca, ela está quase perdendo as esperanças, a sentença de morte é iminente, mas a jovem recebe uma proposta inesperada: representar o príncipe em uma competição com lutando contra os mais habilidosos assassinos e larápios do reino. Mas ela não diz sim apenas para matar, seu foco é obter sua liberdade de volta.Se derrotar os 23 assassinos, ladrões e soldados, será a campeã do rei e estará livre depois de servi-lo por alguns anos.Endovier é uma sentença de morte, e cada duelo em Adarlan será para viver ou morrer. Mas se o preço é ser livre, e ela está disposta a tudo.Seu nome é Celaena Sardothien. O príncipe herdeiro vai provocá-la, o capitão da guarda fará tudo para protegê-la. E uma princesa de terras distantes se tornará algo que Celaena jamais pensou ter novamente: uma amiga.Mas algo maligno habita o castelo - e está ali para matar. Quando os demais competidores começam a morrer, um a um e de maneira terrível, Celaena se vê mais uma vez envolvida em uma batalha pela sobrevivência e inicia uma jornada desesperada para desvendar a origem daquele mal antes que ele destrua o mundo dela. E sua única chance de ser livre.No ritmo dos livros de fantasia de Tolkien, o mundo de Celaena é aquele em que a magia é proibida e o poder é arrebatado pela ganância. A narrativa em terceira pessoa permite uma visão frequente de vários personagens (heróis e vilões), mas sem perder o foco da confiante e conflitante protagonista.Eleito um dos melhores livros do ano pela Amazon e best seller do New York Times, o universo de Trono de vidro começou a ganhar forma quando Sarah J. Maas pensou: e se Cinderela fosse uma assassina? E se fosse ao baile não para dançar com o príncipe, mas para matá-lo? Assim nasceu Celaena Sardothien, a heroína que conquistou milhares de leitores por todo o mundo.

Por Jayne Cordeiro: "Trono de Vidro" não é um livro novo, mas voltou a ser bem comentado, com o lançamento do box polêmico da Editora Galera Record, e pela outra série da autora, Corte de Espinhos e Rosas, que eu AMO demais. Nunca tinha lido Trono de Vidro, e graças a outra leitura coletiva (estou em várias delas ultimamente) pude começar a série, e apesar já ter uma resenha antiga dele aqui no blog, decide trazer a minha versão dessa vez.

Eu já conhecia a escrita da autora por causa de Corte de Espinhos e Rosas, e fiquei encantada em como, com poucas páginas, eu já me sentia em casa. Era como reencontrar um velho amigo. A atmosfera e escrita da Sarah está muito semelhante, e a série possui uma relação distante com a outra, até onde eu sei. Trono tem uma protagonista incrível. Apesar de Celaene ser estar um pouco enfraquecida por motivos iniciais da trama, sabemos que ela é uma mulher temida e extremamente boa na arte da luta e morte. E isso também se prova no decorrer da história.

A protagonista é guerreira, forte, inteligente, ainda jovem, o que equilibra bem a imaturidade e inocência da idade, com a experiência de uma vida difícil. É uma personagem que conquista a gente em pouco tempo, rodeada de outros personagens que também são instigantes e carismáticos. Adorei a interação dela com Dorian e Chaol, e tentei evitar o máximo de informação (spoiler) possível para ter a experiência completa da leitura. A história é bem construída, tem suspense, com um mistério a ser desvendado, provas, que envolvem desde inteligência à habilidades de luta. É um livro que te prende até o final, e já na metade, me fez correr atrás dos livros físicos para comprar. Se você é uma das pessoas que ainda não leu Trono de Vidro, pode ir atrás do seu exemplar, porque vale muito a pena.


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Ana Liberato