sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Resenha: "Entre a ruína e a paixão" (Sarah MacLean)

 

Tradução: A. C. Reis

Sinopse: Uma noiva desaparecida na véspera de seu casamento. Um poderoso duque acusado de assassinato. Uma noite que mudou duas vidas para sempre. Temple viu seu mundo desmoronar quando acordou completamente nu e desmemoriado em uma cama repleta de sangue. Destituído de seu título e acusado de assassinato, o jovem duque foi banido da sociedade. Doze anos depois, recuperado em sua fortuna e seu poder como um dos sócios do cassino mais famoso de Londres, sua redenção surge quando a única pessoa que poderia provar sua inocência ressurge do mundo dos mortos. Após doze anos desaparecida, Mara Lowe se vê obrigada a reaparecer quando seu irmão perde toda a fortuna da família nas mesas do cassino do homem cuja vida ela arruinou. Temple quer provar a todos que é inocente e, sobretudo, se vingar e destruir a vida daquela mulher, enquanto Mara precisa enfrentar o passado para recuperar seu dinheiro. Assim, os dois firmam um acordo obsceno que os une em um jogo de poder e sedução. Mas ambos descobrem que a realidade esconde muito mais do que as aparências revelam e eles se veem em uma encruzilhada na qual precisam escolher entre lavar a honra do passado e garantir o futuro ou ceder ao desejo de se entregarem de vez à irresistível atração que sentem um pelo outro, mas que pode arruiná-los para sempre.

Por Jayne Cordeiro: "Entre a ruína e a paixão" é o terceiro livro da série "Clube dos Canalhas". Neste livro, conhecemos mais profundamente a história de Temple, o duque assassino. Ele recebeu anos atrás esse apelido, pois acreditam que ele foi o assassino da jovem noiva do seu pai, nas vésperas do casamento. O problema é que não acharam o corpo ou arma, e ele também não se lembra muito do que aconteceu. Mas é agora, anos depois, que a suposta "vitima" aparece do nada, querendo resolver as dívidas do irmão, no clube de Temple. É claro que ele não poderá deixar passar a chance de se vingar, e de provar sua inocência.

Eu comecei esse livro sem gostar da mocinha. Não pela Mara em si, porque ela é uma personagem esperta, atenciosa e guerreira, que tanta ajudar o orfanato que criou. Mas porque eu não conseguia engolir o que ela acabou causando à Temple. Nada pra mim justifica forjar sua morte e deixar alguém ser acusado por anos, mesmo que ele não tenha sido preso, mas renegado pela família e sociedade. Mas tentei ficar de mente aberta, e no final das contas, eu gostei bastante do casal. Eu ainda prefiro o do primeiro livro até agora, mas há grandes expectativas para o último livro.

O tema de vingança surge aqui de novo, mas abordado de forma diferente, em relação ao primeiro livro. Temple é aquele personagem grandão e que causa temor, mas que o leitor quer embalar e proteger. Ele e Mara possuem uma ótima química, apesar que o romance poderia ter aparecido mais vezes. Houve muito embate, de ambas as partes, buscando lutar contra o que estava acontecendo. Adorei ver também, as interações de todos os sócios do clube, e ainda mais quando as esposas apareciam. Não foi o melhor livro da série, mas ainda assim vale muito a pena a leitura, fora o fato de que descobrimos uma informação importante sobre Chase, que eu até já conhecia, por um spoiler que recebi, mas que ainda assim, vai ser bem interessante de acompanhar.


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Ana Liberato