segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Resenha: "Não Existe Amanhã" (Luke Jennings)

 

Tradução: Leonardo Alves

Sinopse: Em um quarto de hotel em Veneza, onde acabou de concluir um assassinato de rotina, Villanelle recebe um telefonema tarde da noite.

Eve Polastri, a funcionária do governo inglês que está em seu encalço há meses, conseguiu rastrear um oficial do MI5 a serviço dos Doze e está prestes a levá-lo a interrogatório. Enquanto Eve se prepara para procurar respostas, tentando desesperadamente encaixar as peças de um terrível quebra-cabeça, Villanelle avança para o abate.
O duelo entre as duas mulheres se intensifica, assim como sua obsessão mútua, com a ação passando dos altos picos do Tirol até o coração da Rússia. Eve enfim começa a desvendar o enigma da identidade de sua adversária, e Villanelle se pega correndo riscos cada vez maiores para se aproximar da mulher que pode ser sua ruína.


Por Jayne Cordeiro: "Não Existe Amanhã" é o segundo livro da trilogia de Luke Jennings, que deu origem a série de TV "Killing Eve". Sendo que o primeiro livro já foi resenhado na nossa página, no ano passado. Nesta continuação, temos ainda o jogo de gato e rato entre Villanelle, uma assassina profissional e sem emoções, e Eve Polastri, a responsável pela investigação que segue atrás da identidade de Villanelle, e de sua captura. 

Enquanto Villanelle continua cumprido suas missões, ela não consegue deixar de lado a necessidade de manter Eve seguindo seus passos. Da mesma forma que Eve não consegue abandonar a investigação, certa de que está cada vez mais perto de conseguir pegar a mulher que matou seu colega de trabalho, e tem matado diversas outras pessoas pelo mundo, sem ser descoberta.

Eu tinha ficado com um pé atrás, em relação ao primeiro livro, porque ele acabou de forma muito abrupta, como se faltasse outras páginas. O primeiro livro também funciona muito mais como uma introdução, mostrando o passado de Villanelle, importante para esse livro, e como Eve acabou parando nessa investigação. Mas este segundo livro conseguiu sem bem melhor que o primeiro, com a história se desenvolvendo mais, e com nossas duas protagonistas, se relacionando de forma mais próxima.

É uma verdadeira história de espionagem, com viagens e investigações, disfarces e mortes elaboradas. Temos ação, mistérios e dramas. A forma como Villanelle e Eve se conectam é muito interessante de ver, mostrando uma evolução nos pensamentos e comportamentos, de ambas as mulheres. A história é curta (achava até que poderia ser um único livro em vez de três), mas consegue ser bem completa e prender o leitor até o final, com uma bela surpresa no final. Fiquei bem curiosa quanto ao que vem por aí.


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Ana Liberato