sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Resenha: "Billy Summers" (Stephen King)

 

Tradução: Regiane Winarski

Sinopse: Billy Summers é o homem com a arma; um assassino de aluguel e um dos melhores atiradores do mundo. Mas ele tem um critério: só aceita o serviço se o alvo for realmente uma pessoa ruim.

Agora, Billy quer se aposentar, mas antes precisa realizar um último trabalho. Veterano da guerra no Iraque e um mágico quando se trata de desaparecer depois do crime, o hábil assassino tinha tudo planejado. Então, o que poderia dar errado?
Basicamente tudo.
Quando Billy se acomoda em uma cidadezinha do interior, disfarçado como um escritor tentando superar um bloqueio criativo enquanto espera seu alvo ser transferido para julgamento, ele não imagina a trama de traições, perseguições e vingança que o aguarda.

Por Jayne Cordeiro: Billy Summers é um assassino de aluguel, que se tornou especialista em tiro ainda no exercito. Ele possui como regra só matar pessoas ruins, e agora está no seu último e grande trabalho, para se aposentar. Nesta missão, ele precisa ficar em uma cidade pequena, disfarçado de escritor, enquanto espera o grande momento. Enquanto assume seu personagem, Billy acaba aproveitando para escrever e contar sua história. Mas nem todo o planejamento, pode evitar que as coisas possam dar errado, e Billy terá que tomar decisões importantes, sobre até onde irá para acertar as coisas.

Eu gosto muito da escrita do Stephen King, mas nunca tinha lido nada dele que não fosse do gênero terror. "Billy Summers" já segue mais para o estilo suspense policial. Acompanhamos todo o desenvolvimento do personagem, no seu papel fictício, e nos relatos do seu passado, e depois, partimos para parte em que o assassinato deve acontecer, e o que vem a seguir.

Eu achei o livro bem interessante, e mas eu teria reduzido bastante a primeira parte. É quase como ter dois blocos bem delimitados: Antes do assassinato e Depois do assassinato. E a parte "Depois" foi bem melhor. Bem mais dinâmica, com boas participações de outros personagens. Todo o enredo dessa parte prende o leitor, porque precisamos saber o que irá acontecer. Para mim, a primeira parte ficou um pouco cansativa, sem atrativos, e a  maior parte que  narra o passado de Billy, parece ter ficado um pouco solta.

Foi um livro que conseguiu me prender do meio para fim, e o final pareceu bem coeso com tudo o que o livro se propõe, mas deu uma leve sensação agridoce. Mas o livro é bom, e a escrita do autor continua ótima, mesmo sendo um gênero diferente. As avaliações do livro são boas, mas não diria que é um dos melhores livros dele. Mas acredito que seja uma daquelas obras que vai ter quem goste e quem não.


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Ana Liberato