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sexta-feira, 4 de março de 2022

Resenha: "Nightfall - Devil's Night Livro 4" (Penelope Douglas)

 

Tradução: Marta Fagundes

Sinopse: EMORY. Eles a chamam de Blackchurch. Uma mansão isolada em uma localização desconhecida e remota, onde os ricos e poderosos enviam seus filhos desajustados para que esfriem a cabeça longe dos olhares indiscretos. Will Grayson sempre agiu como um animal. Irresponsável, selvagem e alguém que nunca se apegou a regras, fazendo sempre o que ele queria. De forma alguma, seu avô se arriscaria à humilhação de ver o nome da família na lama outra vez. Mesmo que a última vez não tenha sido inteiramente sua culpa. Ele pode até ter gostado muito de me encurralar nos cantos dos corredores da escola quando ninguém estava olhando, para que ninguém percebesse que o Sr. Popular, na verdade, queria colocar a mão na pequena e pacata nerd que ele amava perturbar, mas. Ele também podia ser cordial. E cruel em uma tentativa de me proteger. A verdade é que. Ele tem todo o direito de me odiar. Aquilo tudo é minha culpa. Tudo. A Noite do Diabo. Os vídeos. As prisões. Eu sou culpada por tudo isto. E não me arrependo nem um pouco. 

WILL. Eu nunca me importei em estar preso. Aprendi há muito tempo que ser tratado como um animal te dá permissão para agir como um. Ninguém nunca olhou para mim de outra forma. O único erro deles é achar que qualquer coisa que eu faça, é por acidente. Posso ficar aqui nesta casa sem Internet, televisão, bebidas ou garotas, mas sairei daqui com algo muito mais assustador para aqueles que são meus inimigos. Um plano. E uma nova matilha de lobos. Eu só não esperava que meus inimigos viessem até mim. Não faço ideia de quem a enfiou aqui dentro ou se realmente a intenção era deixá-la à minha mercê, mas posso farejá-la se escondendo pela casa. Ela está aqui. E quando a equipe de segurança vai embora depois de deixar os suprimentos, os portões se fecham e a porta da minha jaula é aberta, dando-me livre acesso à mansão e ao terreno da propriedade, por mais um mês sem supervisão alguma. Um sorriso se espalha pelo meu rosto quando me lembro. Blackchurch abriga cinco prisioneiros. Eu sou apenas um de seus problemas.


Por Jayne Cordeiro: "Nightfall" é o quarto, e último, volume da série "Devil`s Night", com a exceção de dois contos sobre a série que já foram lançados. Neste livro nós vamos focar em Will, um dos membros dos Cavaleiros, e aquele que parece ter lidado pior com a cadeia, e com o que os levou até lá. Conhecido como aquele que abusa das drogas, bebidas e mulheres, Will decidiu se afastar um pouco dos amigos, que estavam todos comprometidos e com metas. Mas ao não entrar em contato com os amigos por muito tempo, eles decidem investigar e descobrem que ele pode estar em Blackchurch, uma casa secreta que recebe jovens problemáticos de famílias ricas, e que ninguém sabe onde fica ou o que acontece com seus moradores.

Emory é uma jovem que tem um passado conturbado com Thunder Bay e com os Cavaleiros, principalmente com Will. Ela teve um papel fundamental na prisão do grupo, e agora acredita que Will finalmente decidiu se vingar, quando acorda desorientada em uma mansão no meio do nada, onde estão hospedados Will e outros homens, com passados escuros, e dispostos a tudo para sobreviver. Enquanto tenta encontrar uma forma de escapar da mansão, ela precisa sobreviver aos perigos que seus moradores representam, e lidar com seu passado com Will, e os sentimentos que ele desperta.

Eu estava bem interessada em ler esse livro, porque Will é um amor de personagem, e parecia carregar muitos demônios. No livro anterior, tivemos um gostinho a mais dele, mas só agora podemos realmente conhecer seu passado e presente, entendendo como ele chegou a esse ponto, e se surpreender com o que o personagem é capaz de nos apresentar. Como acontece em todos os livros, o casal principal carrega um passado que vai sendo apresentado, enquanto é intercalado com o presente.

Eu tive alguns problemas com a protagonista Emory, porque Will era perfeito desde sempre (eu sendo tendenciosa rsrs), e ela dificultou muito a vida do coitado. Apesar de entender seus sentimentos e a forma como ela se protegia do sofrimento que passava. Mas também não posso negar que ela é uma personagem extremamente forte, e toda a tensão entre os dois é a chave desse livro, que continua mantendo a série lá no topo.

Neste livro também temos o desenrolar de todo o "plot" que vem sendo desenhado nos livros, referente a prisão deles, e quem estava por trás de tudo o que aconteceu. Posso dizer que aqui temos muita tensão, ação, lutas e reviravoltas. Além do gostinho de ter nosso grupo reunido, com seus amores e essa amizade que conquistou todos os leitores. Existe um conto após esse livro, que foi lançado recentemente, e logo trago a resenha pra vocês. Mas já garanto que essa série foi fechada com chave de ouro.


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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

Resenha: "Conclave" (Penelope Douglas)


Tradução: Marta Fagundes

Sinopse: DAMON

Will estava desaparecido. Ninguém o via há meses, e as mensagens que chegavam de seu celular eram, com certeza, falsas. Algo estava errado. E precisávamos tomar uma atitude agora. Michael está prestes a destruir a enseada, Rika está escondendo alguma coisa, Evans Crist é uma ameaça e o pai de Winter continua sumido. Todo mundo estava atordoado e sem saber o que fazer, totalmente vulneráveis. Era hora de agir. Era hora de reivindicar nosso lugar.

RIKA

Alguns anos atrás, nunca imaginei que estaria aqui. A bordo do Pithom. Em alto-mar. Sentada à mesa com Michael Crist, Kai Mori e Damon Torrance – homens que agora considerava como minha família. Havíamos nos isolado nesse iate até alinhar nossos planos, e só sairíamos daqui depois de tudo resolvido. Até mesmo segredos sobre os quais não queria falar, coisas que Michael desconhecia. Encontraríamos Will. Nós consolidaríamos nossos planos, e acabaríamos com qualquer ameaça. Se sobrevivêssemos ao Conclave.


Por Jayne Cordeiro: "Conclave" é um conto da série "Devil's Night" que acontece entre "Kill Switch" e "Nightfall", que o último livro da série. É muito importante que já tenha lido o livro anterior, para não pegar um grande spoiler, então nem continue na resenha, se não fez isso.

 Algum tempo após os acontecimentos de "Kill Switch", em que Damon está com a vida organizada, o desaparecimento de Will, que não manda notícias faz um bom tempo, leva a necessidade de organizar um plano para encontrá-lo. 

Junto com isso, ainda há as consequências das últimas revelações do pai de Damon, que alterou a dinâmica entre ele e Rika. E Rika deve aproveitar esta reunião, para revelar algo que andou escondendo de Michael, e que pode unir ou separar o casal para sempre.

"Conclave" é contado através de Damon e Rika. De um lado temos Damon assumindo seu papel de pai, e analisando se quer ou não a mãe na sua vida, e na do seu filho. E do outro Rika com suas dúvidas e preocupações, que tem criado um distanciamento entre ela e Michael. O legal nesses livro curtinho, é ter um pouco mais de Damon e Winter, que é o meu casal favorito, e ainda ter um lembrete de Michael e Rika, que também é um casal muito interessante, e que iniciou toda a série. O livro ainda trás uma historia curta no final, sobre o nascimento filho de Damon e Winter. 

Quando soube desse conto, achei que seria algo bem desnecessário, mas não foi o que aconteceu. Como sempre, é um otimo entretenimento ver todo esse grupo reunido. Uma família que se conhece e se ama, mas carrega suas tensões. É uma história enriquecedora, e essencial para quem adora a série. Não sei se faz falta ao desenrolar de "Nightfall", que devo trazer a resenha logo, mas vale a pena a leitura.

Como sempre, a escrita da autora é única, a tensão entre os personagens é instigante, e as cenas românticas são marca registrada da série. Quem gosta de um romance dark, e de personagens imperfeitos, mas leais, essa é a serie perfeita.


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segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Resenha: "Kill Switch" (Penelope Douglas)


Tradução: Marta Fagundes

Sinopse: WINTER

Mandá-lo para a cadeia foi a pior coisa que já fiz. Não importava se ele havia cometido o crime ou que eu desejava que ele estivesse morto. Talvez eu tenha pensado que teria tempo suficiente para desaparecer antes que ele fosse solto, ou então que ele teria tomado jeito e se tornado alguém melhor.

Mas estava errada. Três anos se passaram rápido demais, e agora ele parecia pior do que nunca. A prisão apenas serviu para que ele tivesse tempo para elaborar um plano. E por mais que eu tenha previsto sua vingança, não esperava por isso. Ele não queria só me machucar. Ele queria acabar com tudo.

DAMON

Em primeiro lugar, eu acabaria com o pai dela. Foi ele quem afirmou a todos que eu a obriguei. Ele disse que sua garotinha havia sido uma vítima, mas eu era um garoto também, e ela quis tanto quanto eu.

Segundo... acabar com qualquer possibilidade de fuga para ela, sua irmã e sua mãe. As mulheres Ashby estavam sozinhas agora, e desesperadas por um cavaleiro em uma armadura brilhante. Mas não era isso que elas encontrariam.

Não, já era hora de dar ouvidos ao meu pai e assumir o controle do meu futuro. Era hora de mostrar a todos eles – minha família, a dela, aos meus amigos –, que eu nunca mudaria e que minha única ambição era me tornar o pesadelo de suas vidas. Começando com ela.

Ela ficaria tão apavorada, que nem mesmo sua mente seria um lugar seguro quando eu a destruísse. E a melhor parte de tudo é que eu não precisaria invadir sua residência para fazer isso. Como o novo homem da casa, agora teria livre acesso a ela.

 

Por Jayne Cordeiro: “Kill Switch” é o terceiro livro da série “Devil`s Night”. Nosso protagonista da vez é Damon Torrance, a ovelha negra do grupo, que se afastou de todos, após compactuar contra os amigos. Com seu comportamento cruel e sempre inesperado, Damon decidiu por completar sua vingança contra Winter e sua família. Na época em que foi preso, ele foi acusado de abuso sexual, quando todos sabiam que não foi isso que aconteceu. Agora é hora de todos pagarem.

Winter tem uma longa história com Damon. Essa história já lhe causou muito sofrimento, e hoje ela só quer construir sua carreira com a dança, independente das suas limitações. Mas um fantasma do passado retorna, quando Damon leva sua família a perder tudo, e agora todos estão na mão dele. E fica claro o que ele quer em troca: Winter e acabar com toda a sanidade dela.

Esse livro é simplesmente espetacular. Adoro os livros da Penelope Douglas, e sou apaixonada por essa série. E Damon é, com certeza, o personagem mais intrigante. Você nunca sabe o que vai vir dele, com o seu passado extremamente difícil, e que ajudou a moldar o tipo de pessoa que ele é.  Caminhando entre passado e presente, vamos ver sua história de vida, e como ele e Winter encontraram no decorrer dos anos, criando um laço que nem mesmo a vingança ou o ódio podem quebrar.

A escrita da autora é envolvente. O livro tem mais de 500 páginas, mas a leitura flui tão bem, que nem dá para perceber.  Vemos aqui personagens complexos, em que certo e errado, é uma linha muito tênue. Novamente temos um “plot” secundário que une todos os personagens, e é ótimo poder ver todos eles interagindo. Há temas sendo abordados no livro como: abuso sexual,  cegueira,  família e amizade. É um livro muito completo, com vários diálogos e cenas importantes, e com certeza foi o melhor livro da série até agora. 


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segunda-feira, 24 de maio de 2021

Resenha: "Punk 57" (Penelope Douglas)

 

Tradução: Samantha Silveira

Sinopse: “Nós éramos perfeitos juntos. Até nos conhecermos.” ┈♥┈♥┈♥┈♥┈♥┈♥┈♥┈♥┈Misha: Não posso deixar de sorrir com a letra da música em sua carta. Ela sente a minha falta. Na quinta série, minha professora organizou duplas com colegas de uma escola diferente. Pensando que eu era uma menina – por causa do meu nome – a outra professora me juntou com a sua aluna, Ryen. Minha professora – acreditando que Ryen era um garoto – concordou. Não demorou muito para descobrirmos o erro. E, em pouco tempo, estávamos discutindo sobre tudo. A melhor pizza para viagem. Android vs. iPhone. Se Eminem é ou não o melhor rapper de todos os tempos... E foi assim que começou. Nos sete anos seguintes, éramos só nós. Suas cartas são sempre escritas em papel preto com caneta prateada. Às vezes, recebo uma por semana ou três em um dia, mas eu preciso delas. Ela é a única que me mantém nos eixos, me acalma e aceita quem eu sou por inteiro. Nós só tínhamos três regras: nada de redes sociais, sem números de telefone e nenhuma fotografia. Nós tínhamos um lance bacana. Por que arruinar isso? Até eu deparar com uma foto de uma garota, online. Com o nome de Ryen, que ama a pizza do “Gallo” e idolatra seu iPhone. Quais eram as chances? Que se f*da. Preciso encontrá-la. Só não imaginava que odiaria o que descobri.┈♥┈♥┈♥┈♥┈♥┈♥┈♥┈♥┈ Ryen: Ele não escreve há três meses. Algo não está certo. Ele morreu? Foi preso? Conhecendo Misha, nem um dos dois seria um exagero. Sem ele por perto, estou ficando maluca. Preciso saber que alguém está me ouvindo. A culpa é minha. Devia ter pedido seu número de telefone, foto ou algo assim. Ele podia ter sumido para sempre. Ou poderia estar bem debaixo do meu nariz, e eu nem sequer desconfiava.


Por Jayne Cordeiro: Em "Punk 57", Misha e Ryen começam a conversar através de cartas, para um trabalho entre suas escolas. Devido a seus nomes, as professoras deles, acharam que eram pessoas do mesmo gênero, sem saber que Misha era um garoto e Ryen, uma garota. Sete anos depois disso, os dois ainda se comunicam por cartas e são melhores amigos. Eles prometeram nunca se encontrar pessoalmente, ou pesquisarem um sobre o outro.

Só que um dia, sem querer, Misha acaba descobrindo quem Ryen é, depois de ver uma foto de uma garota com o mesmo nome dela, e com várias informações que batem. Mas ele acaba descobrindo algo que pode mudar o relacionamento dos dois. Meses depois disso, Ryen está preocupada por não receber cartas de Misha. Ela quer saber o que pode ter acontecido. E junto com isso, tem um novo aluno na escola, bem misterioso, que começa a afetá-la e bagunçar toda a sua rotina.

Eu já tinha lido outros livros da Penelope, que eu adoro, como "Birthday Girl" e "Corrupt". "Punk 57" tem até uma relação com a série Devil`s Night, mas pode ser lido de forma isolada, sem problema nenhum. Eu adoro livros desse gênero New Adult, e aqui não foi diferente. Eu acabei lendo esse livro muito rápido. É bem legal acompanhar personagens que já possuem uma amizade à muito tempo. E Misha é muito fácil de gostar, tem aquele ar "bad boy", de quem não liga para nada, mas que na verdade está abalado por um acontecimento recente, e considera sua amizade com Ryen, uma das coisas mais importantes da sua vida.

Já Ryen, é uma personagem bem interessante, porque ela interpreta um papel na escola, como uma jovem popular, que humilha os outros, para ser aceita entre seus amigos. Mas internamente, ela tem vergonha do próprio comportamento, mas será preciso outra pessoa, para fazê-la perceber que precisa mudar. Nesse livro você vai encontrar um casal que começa entre tapas e beijos, amigos legais e outros nem tão confiáveis, mistérios, temas como luto, abandono, momentos descontraídos, músicas e romance. É uma história que prende o leitor do começo ao fim, com uma escrita envolvente e personagens únicos. Se você gosta do gênero New Adult, ou já leu outros livros da autora, esse aqui é leitura obrigatória.


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Ana Liberato