sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Resenha: "Corações na Atlântida" (Stephen King)

Por Sheila: Oi pessoas! Como vocês estão? esse mês de setembro foi dedicado à leitura e resenhas do King, o rei do meu coração 💖. Há tempos eu vinha querendo ler Corações na Atlântida, mas esse é um daqueles livros raros, difíceis de encontrar.

Tenho resolvido esses problemas desde que comprei meu kindle, e lendo livros que estavam em "lista de espera" há muito tempo. Tanto tempo, que eu confesso que até já havia esquecido por que havia adicionado esse liro à minha lista de leitura com tanto entusiasmo.

Assim foi com uma grata surpresa e alegria imensas que descobri que este livro contém alguns easter eggs da saga A Torre Negra! São cinco contos, dois mais longos e três curtos, tendo personagens que se entrelaçam em todas as histórias.

Como não achei nenhuma versão em português, vou colocar o título dos contos e falar um pouquinho sobre eles, e juro que vou tentar dar o mínimo possível de spoilers!


No primeiro dos contos, Low Men in Yellow Coats, vamos conhecer o jovem Bobby Garfield e sua mãe Nora. A relação dos dois parece seguir um fluxo constante de críticas e palavras amargas, ficando claro que talvez a mãe de Bobby o veja como um peso, um fardo deixado por seu marido falecido. 

De maneira totalmente improvável e inesperada, Bobby acaba por se tornar amigo do velho Ted Brautigan, quando o mesmo se muda para o mesmo prédio onde ele a mãe moram. Ted, que percebe a animosidade da mãe de Bobby, precisa de ajuda. Como subterfugio, explica que precisa que Bobby leia os jornais para ele, mas na verdadeTed está fugindo de um grupo de seres que querem raptá-lo, os homens maus em casacos amarelos. 

Para quem acompanha a Torre, Ted é um Sapador, e os homen maus estão à srviço do Rei Rubro, e como uma fã de carteirinha, só por poder ter esse pequeno vislumbre da Torre esse se tornou meu conto favorito do livro!

O segundo conto, que intitula o livro, vai nos trazer  um grupo de estudantes que, em meio ao caos vivido pela guerra do Vietnã, refugiam-se em um jogo de cartas de forma alucinante, deixando de lado os estudos e ameaçando serem expulsos da universidade e ter de servir no exército. Nesse conto, vamos encontrar Carol Gerber, a melhor amiga de Bobby (isso mesmo, o do primeiro conto!), e presenciaremos sua quase relação com Peter Riley, o personagem principal.

Confesso que, de todos, esse foi o conto que menos gostei. Não senti empatia nenhuma pelos personagens (exceto a Carol, claro) o drama não me convenceu e o final ficou tipo meio "ahn???". Mas, claro, que se dependesse inteiramente da minha vontade,  Low Men in Yellow Coats teria sido um livro inteiro, melhor elaborado, e os outros contos nem existiriam.

Os contos que se seguem a esse são curtos: em Blind Willie, vamos encontrar um veterano de guerra que, em sua adolescência, ajudou a ameaçar Booby e espancar Carol. Além disso, serviu no exército com John Sullivan, ex-namorado de Carol. Nessa história, vamos acompanhar Willie pedindo esmolas e se fingindo de cego.

E por falar em John Sullivan, é ele o protagonista de  Why We're in Vietnam. John Sullivan é ex de Carol, amigo de infância de Bobby, lutou ao lado de Willie e de um dos colegas de faculdade de Peter Riley, aquele do jogo de copas. O drama aqui refere-se às alucinações de John com uma senhora vietnamita, bem como algum estresse pós traumático.

E fechando o ciclo em Heavenly Shades of Night are Falling, vamos reencontrar nosso querido, meigo e carinhoso Bobby Garfield, de volta a sua cidadezinha natal após quarenta anos de ausência, ele próprio tendo de encerrar alguns ciclos que ele imaginava que já houvessem se resolvido. Mas nem tudo pode ser curado somente com o tempo.

No geral, foi um livro que eu gostei muito mas, sinceramente, você pode ler somente o primeiro e último conto sem prejuízo nenhum à leitura. Recomendo!





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Ana Liberato