segunda-feira, 29 de setembro de 2014

[Minhas Palavras] "Querido Diário"


A coluna "Minhas Palavras" apresenta textos originais, de diversos temas, produzidos pela equipe do Dear Book.

POR: Raquel Morelli
(Colunista de Cinema)

Querido diário...
Hoje eu percebi que eu cresci. Já não sou mais aquela mocinha de antes que todos os dias escrevia. Como mudei!
Antes, minha vida era baseada em sonhos. Alguns eu realizei, outros não. E também, novos sonhos foram surgindo e estou em busca de realizá-los. 
Mudei. Muito. Não na essência (ainda continuo aquela menina tímida, um pouco egoísta, mas muito amiga e conselheira). Mudei em algumas atitudes essenciais.
Vivi, cresci, me mudei de local físico e mudei fisicamente. Sou mais mulher agora.
Ainda tenho meu lado infantil. E que bom que tenho!
Sou um pouco mais arrogante agora, é que quando crescemos, vimos que ser adulto não é tão legal assim. Chega de ilusão!
O momento é agora e não vou desperdiçar mais nenhuma chance de ser alguém para ficar trancada no meu quarto ouvindo música, assistindo a filmes ou simplesmente dormindo.
Quero lutar, quero conquistar, quero ser alguém.
Tenho os horários mais definidos e sei que há hora para tudo. Para comer, dormir, trabalhar, namorar, descansar.
E há hora para crescer, mudar, amadurecer.
Hoje quero agradecer pelas oportunidades da vida e desejar que o amanhã continue me trazendo felicidade.
O tempo passado também me trouxe. Mas são felicidades diferentes.
Ah, querido diário, se você soubesse...
Como é gratificante crescer e ao mesmo tempo, que saudades de ficar aqui a escrever!

domingo, 28 de setembro de 2014

Resenha: "O Vale dos anjos - O Torneio dos Céus, parte 1" (Leandro Schulai)

Por Sheila: Olá pessoas, como vão? Hoje trago a vocês o primeiro livro de uma série de seis, escrito por mais um autor brasileiro - mostrando que o pessoal daqui da nossa terra esta investindo cada vez mais na escrita de literatura fantástica.

Pois bem, o epílogo do livro é um grande enigma, que só começará a ser explicado no final - ou seja, ficará para segunda parte do livro, e não posso contar o que é pois seria um baita spoiler - mas a estória gira em torno de Dimítris, um grego na casa dos vinte anos que morre em um acidente de carro logo no início do livro.

Dimítris fica inconsolável com sua morte - que, sim, descobre não ser o fim de tudo - pois deixa para trás sua jovem e bela esposa, que também tem grandes dificuldades para aceitar o desenrolar dos fatos, visto os dois estarem apenas no início de sua vida de casados.
(...) em frente ao seu caixão, chorando muito, estava sua esposa. Os olhos verdes dela brilhavam de tanto choro, ao mesmo tempo que seus belos cabelos castanhos não estavam tão bem cuidados em razão da situação que ela enfrentava. Para  o grego, isso era a pior cena que já presenciara, principalmente por não ter como fazer nada. O sentimento de inutilidade tomava conta dele e a frustração dava lugar à ansiedade e ao desejo de tornar-se novamente real.
Diante desta situação, Dimítris toma uma decisão: não descansará um só dia até que descubra uma forma de voltar a vida para que possa estar novamente junto de sua esposa, a quem ama apaixonadamente. Acompanhado por um anjo, que o guia em seu momento difícil e nesta fase de transição, ouve deste que o que planeja é impossível, o que só lhe dá mais vontade de realizar este feito - na verdade de ser o primeiro a realizá-lo.

Só que o Além túmulo revela a Dimítris verdades surpreendentes: há o  Paraíso, assim como aqueles que não podem para lá se dirigir pelos seus mal feitos em vida, um julgamento para decidir quem pode ir ao Paraíso ou não e toda uma hierarquia de anjos, cada um com sua habilidade e poder específicos. E que, realizar seus planos de voltar à vida não será assim tão fácil.

Dimítris, no entanto, tem muita disposição e curiosidade, e não se intimida ou se deslumbra com sua nova situação, aceita tudo calmamente, e segue em busca de uma maneira de voltar à terra e a sua esposa. Enquanto isso, vai fazendo amigos, como o anjo que o acompanhou quando morreu, que é um Guia de enterro, e uma anjo cupido, que tentarão ajudá-lo em seu intento, apesar de ser totalmente contra as regras do Paraíso.
- Mas eu quero voltar a vida, não posso perder tanto tempo.- Vem cá, já é a  segunda vez que você fala disso, e eu já te falei que é uma loucura, e que não vou discutir com você sobre esse assunto. Se for para falar disso então eu vou embora.Depois daquela breve discussão, Dimítris percebeu que nem todos eram a favor de sua idéia de voltar a vida.
A única chance de conseguir seu intento se apresenta à sua frente: está para acontecer no paraíso um torneio, chamado de "O Torneio dos Céus", que pode transformá-lo, se ganhar, em um Anjo Semi-deus e, assim, voltar a vida e rever sua esposa.

Mas enfim, vamos às minhas impressões do livro: o ambiente é descrito com riqueza de detalhes, bem como a forma de organização do paraíso e suas diferentes dimensões, tudo muito bem explicado. Além disso, o autor utiliza-se de uma linguagem simples e direta, sem rodeios. Também achei o enredo original, ao fugir da temática já batida de anjos apaixonados por mortais, romances impossíveis entre imortais e mortais.

Então, eu simplesmente não consigo explicar de forma razoável por que eu não gostei do livro. Talvez seja a forma de escrita do autor, a estória em si, bem ... simplesmente não gostei. Levei dias e dias para terminar de ler, não consegui me sentir envolvida pela trama, nem me identificar com os personagens. Mas vi muitas resenhas elogiosas por ai então: leia e nos conte o que achou! Abraços.


quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Resenha: "Vinte garotos no verão" (Sarah Ockler)

Por Clarissa: Oi pessoal tudo bem? Bom hoje minha super indicação é “Vinte garotos no verão” é sem explicação este livro, de tão emocionante e bom. Fico sem palavras.

Anna, Frankie e Matt eram melhores amigos, ate um dia ocorrer um grave acidente e essa amizade de anos e confiança irem por água abaixo. De repente a vida muda de cabeça pra baixo e não sabem o que fazer para ter a vida perfeita de volta. Pensava que aquilo não passava de um pesadelo e que quando abrisse os olhos tudo voltaria a o normal. Mas não é bem assim que funciona. depois de ter passado alguns anos, numa férias de verão, Frankie a melhor amiga de Anna a convida para passar vinte dias na praia, e que é a oportunidade perfeita para fazer algumas loucuras. Se elas conhecessem um garoto por dia, haveria uma boa chance de Anna viver seu primeiro amor de verão.
“Na verdade, as coisas não vão embora. Elas se transformam em algo diferente. Algo mais bonito.”
Anna aceita entrar na brincadeira, mas há algo que ela não contou a Frankie: ela já teve seu amor, e era o irmão mais velho da própria Frankie, Matt. Antes de acontecer à tragédia com ele. Ao decorrer da estória muitas coisas vão acontecer, muitas coisas vão ser ditas, a confiança vai ser colocada em jogo. Mas o mais importante à amizade delas se tornará mais forte ou as ondas vai levar para longe?
“Quando alguém que você ama morre, as pessoas perguntam como você está, mas não querem saber de verdade. Elas buscam a afirmação de que você está bem, de que você aprecia a preocupação delas, de que a vida continua.”
Este livro honesto e emocionante fala sobre o significado de amar alguém, sobre o luto e, especialmente, sobre aproveitar ao Maximo cada momento que este mundo pode nos oferecer.

Bom este livro não é como os contos de fadas, não termina com um feliz para sempre, mas sim um começo para a felicidade. Esta estória nos faz pensar que temos que aproveitar a juventude a fase adulta. De como é a primeira vez em tudo, no amor, a confiança na amizade e aguentar a perde de uma pessoa querida. O livro te envolve num jeito sem igual, você sente que está dentro da estória, rindo, chorando e se aventurando junto com os personagens, é uma leitura fantástica. 

Admiro muito os escritores que fazem os leitores se sentirem parte da estória, quando toca o nosso coração,sentir os sentimentos de cada personagem, nos fazendo pensar sobre a vida e tudo mais, que tudo é importante, as amizades, família, até os grãos de areia. Sarah Ockler transmite uma mensagem fantástica sobre como preocupamos com coisas bobas e estamos deixando de viver uma vida saudável, ficar ao lado da família, preservar os momentos alegres. 

Não é uma leitura difícil, mas muito interessante, a capa é linda e o conteúdo maravilhoso, você vai rir, chorar, se surpreender, amar e ainda vai querer mais, indico este livro a todos, os que passaram por esta idade da juventude, o que vão passar e os que estão passando. A parte da vida que mais dá historia para contar, o que será de nosso futuro. Um livro que faz parar pra pensar sobre a vida e suas atitudes.

Espero que gostem desta indicação e leiam, é muito bom. E não se esqueçam de deixar seus comentários, dicas e criticas.
“Toda historia é parte de um todo, de uma vida toda, estende? Feliz, triste, trágica, seja o que for, mas uma vida toda. E os livros permitem que você as conheça.”
Boa leitura!


segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Littera Feelings #22 – Desafios Literários nas Redes Sociais

Desafio a gente faz todo dia, não é, de levantar da cama e de alcançar o ônibus, de não voltar na livraria até ter lido aquela pilha ali do lado, de manter aquele livro pesado são e salvo da chuva enquanto você se molha toda(o). Isso sem falar do desafio que é terminar aquela xerox da aula para alcançar uma leitura mais prazerosa...


Olá, pessoal o/

Como vão seus desafios? Não sei se a enxurrada foi proposital ou viral, mas o que já vi de desafios literários esse mês não foram poucos. Há muitas tags e memes pela blogosfera e/ou vlogosfera nas timelines afora (com os mais variados desafios todos os anos), mas esses que têm se espalhado pelas redes sociais parecem ter atingido mais e mais leitores – que até os reinventaram, como num efeito telefone sem fio, e seguido outras temáticas.

Ao longo dos anos, se participei de um ou dois foi só por brincar, mas a verdade (shhhhhhhhh) é que alguns davam preguiça e zoar a estante de tempos em tempos (apesar de que o movimento seja bom por questões de acúmulo de poeira) ou a cada geniosa proposta, era de um esforço que passei um bom tempo dispensando... E aí chegou setembro, não sei o que me deu na telha, me lancei no #fotografeolivro no Instagram. Fora ele, outros desafios paralelos têm se propagado nas redes sociais – principalmente em murais de Facebook.

#desafioliterário (Facebook)
#desafioliterário (Instagram)

Embora muitas perspectivas sejam bem pessoais, e nem de todo são comentadas como gostaríamos (afinal, temos de ser breves), “é uma maneira muito eficiente de espalhar amor à leitura, como escreveu Danilo Venticinque numa matéria ano passado. O efeito, como diz, é de “transformar um hábito tradicionalmente solitário numa diversão coletiva”.

O que mais tenho gostado nesses desafios está justamente nessa ideia, de que eles estão abertos ao público. Nesse espaço, não importa se a pessoa é um exímio, um voraz, um mediano ou um principiante leitor, todos lemos, e o propósito básico é ter uma perspectiva sobre essas leituras. É uma ótima opção para quem não tem blog ou vlog onde postar e gostaria de participar.

E se espalham, ah, como se espalham, como fogo em pavio pelas redes. 

Um plus ótimo sobre essas pequenas doses de vida literária são as prendas. Diferente da febre mundial do desafio do balde de gelo que tivemos recentemente, aqui todo mundo só cumpre o objetivo, fogem das penas (rs). Verdade que alguns desafios não passam de brincadeiras ou memes, mas ainda há aqueles que são mais fiéis e propõem punições. Esses desafios nos dão um prazo de horas ou dias e ficam a critério do inventor de determinar a prenda. Ai de vocês se não cumprirem, vão ter que postar vídeo fazendo abdominais ou presentear o desafiante com livros – e por mais que quem nos desafiou queira um livro novo, postar suas dicas de leitura podem o deixar bem mais satisfeito.

Outra coisa que vale o destaque é o hall de curiosidades a que temos contato – no outro dia, por exemplo, quase ao aleatório, descobri o porquê de uma dada capa ser "feia". Por estarmos ligados por certas hashtags padrões do desafio (como #fotografeolivro, #bookadaybrazil, #picturechallenge, #desafioliterário, #desafiodesetembro, entre outras), podemos explorar várias opiniões, recomendações eita que minha tag “vou ler” do skoob só aumenta e interagir com os mais diversos participantes. Isso sem falar das hashtags curiosas que partem de alguns livros...



Superada a preguiça, acho que vale muito a pena participar desses desafios. Como quando ao finalizar um livro, fechar um ciclo nos dá um panorama bem diferente do que costumávamos pensar. Recomendo, porém, irem com calma. Apesar de nos comprometermos em cumprir “metas”, lembrem-se de fazer disso uma diversão e não seguir todas as avalanches que aparecem. E não falo por flood em timelines, é porque depois de uns vários, os saldos começam a se repetir e aí ciclos não se fecham, propósitos se perdem.

Boa sorte, boa memória e muita disposição para vocês que já estão se programando para os próximos desafios do ano. Quem já participou ou está participando conte-nos aí nos comentários quais foram, a curiosidades, do que gostaram, e, sei lá, que clics proporcionaram. Meus saldos têm me dado até epifanias :)

Até a próxima,

Kleris Ribeiro. 
quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Resenha: "Sangue na Lua e Outros Contos" (Sheila Schildt)


Por Eliel: Foi com enorme prazer que aceitei o convite para a resenha desse livro que ainda não foi publicado, o anúncio foi feito pela querida Sheila Schidlt aqui.

Confesso que demorei um pouco para trazer a resenha até vocês, nesse meio tempo tive a oportunidade de ler contos muito bons, inclusive alguns que podem ser conferidos aqui no próprio Dear Book e que fazem parte das páginas dessa obra do terror nacional, como "Escuro", na semana de Halloween de 2011; "A Porta", na semana de Halloween de 2012; e "Um (algumas vezes verdadeiro) conto natalino", na semana de natal de 2011. "Este último, ficou entre os 20 primeiros no 1° Concurso de Contos de Santo Ângelo - 2013", como bem lembrado pela autora.

Os contos são de uma qualidade de terror que me agrada bastante, pois não são aqueles horripilantes e que te assustam sem motivo algum... eles são muito mais psicológicos e são assustadores por terem um quê de verossimilhança e realidade (isso mesmo nos contos fantásticos) que nos leva para dentro do conto, por assim dizer.

O livro conta com onze contos alucinantes, sem sombra de dúvida será muito fácil devorar página atrás de página. O que na minha opinião é bom, pois vamos aguardar ansiosamente a próxima coletânea, afinal sei que ela ainda tem outros contos na manga. Aliás, li um que não entrou nesse primeiro volume e que gostaria de pedir à autora que não se acanhe em dar à luz a mais contos de tamanha qualidade.

A narrativa é coerente e coesa desde o prefácio até o último conto, que é o mais novo na turma, pois não estava no primeiro manuscrito que recebi (que posso confessar, amei). O estilo da escrita é bem definido e a construção dos personagens é impecável, o que sinceramente é bem difícil de se fazer em contos por serem muito curtos em relação a um romance.

E apenas para finalizar, um quote do meu conto favorito (leiam e descubram a qual conto me refiro):
"Sei que, para muitos, este parecerá o relato de alguém que tenta livrar-se da responsabilidade ou, mais provável, fruto de uma mente desequilibrada. Mas queria mais uma vez ressaltar que não sou o culpado pela morte de Ana.
Ou será que sou?"
Gostou? Então:
terça-feira, 16 de setembro de 2014

#Ofertas por ai 24 - Subday 15 anos de Submarino!


E hoje o Subday é especial! 15 anos de Submarino! Se joguem nas ofertas! Escondam os cartões de crédito! ;D
Os preços informados aqui valem para o dia da postagem, afinal as Lojas Virtuais os mudam o tempo todo e não nos responsabilizamos por essas mudanças.

Para ver as ofertas anteriores clique aqui.
#Subday15anos 



[Gastronomia e Literatura] De volta com Amor

Olá Pessoas,

Faz tempo que não temos receitas gostosas por aqui, não é mesmo? Culpa minha, mas é por uma boa causa - estou lendo bastante, estudando muito e aprendendo novas receitas para sempre trazer o melhor para vocês.

Durante esse tempo que estive fora li muitos romances, como por exemplo a Série Garota <3 Garoto, e é por isso que estou de volta com muito amor e com essa receita do Bolo de São Valentim.

Vamos à receita?

Ingredientes para a massa:
100 g de manteiga sem sal em temperatura ambiente
100 g de açúcar
2 ovos
1/2 colher (chá) de extrato de baunilha
1/2 colher (chá) fermento em pó
100 g de farinha de trigo com fermento
3 colheres (sopa) de cacau em pó
1 a 2 colheres (sopa) de leite

Ingredientes para o recheio e cobertura:
1 lata de leite condensado
1 colher (sopa) de manteiga sem sal
2 colheres (sopa) de chocolate em pó

Duas formas com formato de coração pequenas

Preparo da Massa:
1 . Preaqueça o forno a 180ºC. Pincele as formas com um puco de manteiga derretida e polvilhe com farinha. Retire o excesso.
2 . Coloque todos os ingredientes em uma tigela grande e bata até obter um creme homogêneo e de consistência macia.
3. Divida a massa pelas duas formas. Não encha mais da metade (vai sobrar massa, aproveite para fazer bolinhos). Coloque as formas na assadeira e asse por 15 minutos, até ficar suave ao toque. Deixe esfriar e depois coloque sobre uma grade.

Preparo do Recheio:
1. Em uma panela em fogo brando, misture todos os ingredientes do recheio e misture até que comece a se desprender da panela. Deixe em um ponto mais firme que brigadeiro.
2. Reserve.

Montagem:
1. Cubra um dos bolos com boa quantidade do recheio e cubra com o outro bolo.
2 . Com o restante do recheio cubra os bolos. Decore conforme sua criatividade (eu usei confeitos coloridos).

O que acharam dessa receita super romântica? Ideal para presentear a pessoa amada ou para devorar lendo aquele romance mais doce hahaha. Até a próxima.

Boa Leitura e Bon Apetit
segunda-feira, 15 de setembro de 2014

[Especial] Cobertura da Bienal do Livro SP - 2014

E mais um ano de Bienal em São Paulo, já é a terceira que participamos, clica abaixo para ver os posts anteriores:

Como sempre foi realizada no Anhembi, local que deveria ser alterado na proxima edição, já que está pequeno demais para o publico que a cada ano dobra. 

Em 2012 fomos num sábado e estava lotado demais, filas gigantes, aproveitamos pouco. Nesse ano aproveitei as férias e fomos numa segunda feira. Fiquei espantada porque mesmo sendo durante a semana, de manhã, estava bem cheio (não tanto como no fim de semana, mas mesmo assim bastante).

 

O lado ruim de ir num dia bem aleatório é não ver os autores favoritos e participar do eventos das editoras para leitores e blogueiros, tudo tem seu lado bom e lado ruim.
quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Resenha: “A queda dos Reinos” (Morgan Rhodes)

Por Sheila: Oi todos e tod@s pessoas que lêem estas resenhas! Como estão? Aproveitando o carnaval? Pelo menos no momento em que escrevo a presente resenha estamos em pleno feriadão! Bom, esta é mais uma daquelas autoras da qual eu nunca havia ouvido falar ... mas como adoro conhecer autores novos, não pensem que isso foi dito de uma maneira depreciativa!

Este é um dos livros da Seguinte, o selo jovem da Companhia das letras, que parece ter vindo para ficar – pelo que torço, até agora nenhum título me decepcionou. Mas vamos à resenha.

Morgan irá nos apresentar a uma terra onde a magia parecia ter sido esquecida: Mítica, dividida em três reinos, Limeros, Paelsia e Auranos. Enquanto Auranos parece viver seus dias de glória, com comida em abundância, prados verdejantes e caça abundante, seus vizinhos vivem em situações bem diferentes. Paelsia, que já foi um reino rico, hoje definha à sombra da ostentação de Auranos.

Auranos é o reino do sul, possuindo um Rei, Corvin Bellos, que enviuvou cedo, tendo de cuidar da melhor forma que pode de suas filhas Emilia, a mais velha e sua sucessora ao trono, e Cleiona, que deve seu nome à Deusa do fogo e do ar, que cultuam. 
- Já estamos chegando? – Mira perguntou. A bela menina com cabelos longos avermelhados e uma pele perfeita era amiga de Cleo e dama de companhia da irmã mais velha da princesa. Quando Emilia decidiu ficar em casa por conta de uma dor de cabeça repentina. Ela insistiu que Mira acompanhasse Cleo no passeio. Quando o navio chegara ao porto, alguns amigos decidiram permanecer no conforto da embarcação enquanto Cleo e Mira se juntaram a Aron naquela excursão a uma vila próxima para encontrar a garrafa de vinho “perfeita”.
Paelsia é o Reino médio, tendo por líder Hugo Basilius, que é mais um líder espiritual do que Rei. A terra é conhecida por seu fabrico de ótimos vinhos, que acabam sendo vendidos a preços irrisórios à povos vizinhos, o que muito dissabor trás a Jonas, filho de um fabricante de vinhos, e que precipita acontecimentos que podem fazer eclodir uma guerra.

Limeros é o Reino do norte, tendo por rei Gaius Damora, famoso entre os reinos por sua postura sanguinária, e adorador fervoroso da Deusa Valoria, Deusa da terra e da água, que faz com que os hábitos desta terra sejam austeros em respeito à sua postura comedida. Lar do príncipe Magnus, que sabe não ser o preferido de seu pai, e da inocente princesa Lucia, Limeros é um lugar frio e escuro.

Diante de uma discussão entre jovens, que acaba em uma morte sem sentido, os três Reinos podem começar a guerra a qualquer momento: Limeros por que esta desesperada, Paelsia por que seu líder tem uma fome incomensurável por poder, Auranos se defendendo. E o destino destes quatro jovens: Cleiona, Jonas, Lucia e Magnus, se entrelaçarão, mas não de uma forma pacífica. Afinal, são tempos de guerra.
Tomas não viu a adaga. Quando chegou mais perto a agarrou a camisa de Aron, o lorde enfiou a lâmina na garganta dele. As mãos de Tomas foram direto a seu pescoço, enquanto o sangue começava a jorrar. Seus olhos estavam arregalados pela surpresa e pela dor. Um instante depois, o rapaz caiu de joelhos e sucumbiu no chão. As mãos agarradas na garganta, a adaga ainda entranhada ali. O sangue logo formou uma taça escarlate em torno da cabeça de Tomas.
Na contra-capa do livro vemos impressa a frase: “Os tempos de guerra chegaram ... de que lado você vai ficar?” Eu terminei de ler o livro e, sinceramente? Não consegui escolher um lado. Cada um dos personagens, Cleiona de Auranos, Jonas de Paelsia, Magnus e Lucia de Limeros, tem seus próprios conflitos e entrou nessa guerra por razões legítimas. Como torcer por apenas um deles?

Este é o primeiro livro de uma trilogia, por isso ainda não posso dizer se a mesma atende às expectativas. Mas, se os livros devem ter o dom de nos fazer acreditar no inacreditável, emocionar, e também nos deixar na intensa expectativa pelo próximo, bom, então este livro já entrou para minha lista de favoritos.

Roendo as unhas pelo próximo, posso deixar a você um recomedadíssimo. Abraços.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

[Especial] Nova York e a Literatura

Sempre que eu viajo tento trazer um pouquinho da cultura de cada país que se relacione a leitura. Caso ainda não tenho lido os posts dessa série, nossos destinos anteriores foram:



Estão preparados para conhecer um pouquinho de Nova York? Embarque comigo e continue lendo esse post! ;D
segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Littera Feelings #21 – As merecidas 5 estrelas e o coração de favorito


O que faz um livro ser 5 estrelas?
E não só isso, mas fazer nosso coração abraçá-lo como favorito?

Olá, amigos das leituras... Como andam as suas?
As minhas vão devagar, mas muito queridas. Ainda saio falando “Kenji, melhor pessoa” (Incendeia-me) e ainda há pouco estive em Paris, dando uma voltinha por certo restaurante. E foi aí, quando fechei o livro, que percebi que tinha adorado, embora não fosse em nada muito excepcional, e veio a pergunta: como explicar as 5 estrelas que eu daria e meu coração de favorito? Eu quis entender melhor.

Aí, meus amigos, a coisa se estendeu... Fui lá revisitar meus favoritos no skoob pra melhor investigar a “causa”. De primeiro momento, só perguntas e perguntas me apareciam:

O que teria de tão impressionante assim?
Foi brilhante?
Foi especial?
Intrigante?
Fangirlante?
Emocionante?
Surpreendente?
Chocante?
Alucinante?

O que o faz merecedor?
A história?
A escrita?
O pano de fundo?
O tempo passado?
O carisma dos personagens?
As mais transloucadas reviravoltas?
O estilo do autor?
O quê, afinal?


E novamente, olhando para aqueles livrinhos juntos na estante virtual do skoob, que fui aos poucos lembrando cada leitura que marquei como favorita. Fui lembrando minhas cenas favoritas e por que as julgava favoritas, o que teriam de especial e o que, de alguma forma, talvez incompreensível para alguns, marcou, apenas marcou. 

Há livros e livros, amigos. Do mesmo modo que a literatura pode ser diversa, nosso coração avalia por distinções. Reavaliei meus favoritos e 99% continuaram lá, na mesma marca. Foi bom pensar neles de novo (e tenho revisto outros no desafio #fotografeolivro), porque aí a história já assentou, a cabeça já alcançou outros entendimentos e os feels já dizem algo mais.

Quanto à viagem a Paris, que resultou nessa outra viagem e neste post, foi uma bem bonita, que não precisou de muito, e justamente por ser tão simples, foi o que deu o encanto maior. O livro foi, como eu disse em alguma resenha recente (de outro livro), um daqueles que “dá uma serenidade gostosinha” e que precisa de um momento certo. Pensei em resenhar, mas não, quero manter isso cá, comigo, quietinho. Eis um novo e diferente prazer ;)

Mas há muitos outros que a gente grita e estampa para o mundo que é o favorito, não? Que é aqueeeele achado! Como diria neste texto o escritor Braulio Tavares,
Muita gente, quando descobre um autor novo, vira propagandista. Xeroca texto, escaneia texto, compra livros na ponta-de-estoque e distribui entre os amigos, vira “cabo leitoral”. Vira tiete e militante de um autor falecido no século passado, ou de um novato que está publicando lá nas brenhas e que ninguém se interessa. Por quê? Talvez porque um autor novo é como um bar novo que a gente descobre. O bar é ótimo, mas a gente não quer ficar lá sozinho, ou entre desconhecidos indiferentes. Quer levar a turma de amigos para usufruto em comum.
Só não virei propagandista (ainda), muito embora não queira ficar nesse bar sozinha e por isso já tenho dedicatórias pré-rabiscadas (já falei que passei a adorar escrever dedicatórias? Andei exercitando depois desse post) para escrever na folha de rosto do livro e presentear as amigas.

Agora convido vocês, leitores, a encarar os seus vulgos preferidos e se lembrarem por quê, oh, por que eles ganharam as 5 estrelinhas e foram favoritados; a reavaliar esses preferidos e verificar se ainda constam no mesmo lugar do coração; e que autores (ou livros), por acaso, vocês também tentam manter consigo ;) Se perguntarem o meu, eu digo (rs).

Até a próxima,

Kleris Ribeiro.


P.S.: não tenho conta no Goodreads, assim não sei como funciona a “apreciação” por lá, por isso só usei referências do Skoob.
quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Resultado da promoção de Aniversário do Dear Book, 4 anos!

Oi gente! Ansiosos pelo resultado? Conforme consta na ferramenta do Rafflecopter, os vencedores são:
  • Kit 1: "Esta no meu sangue" (Gabrielle Zevin) + "Maldição" (Nancy Holder e Debbie Vigué) = RUDYNALVA SOARES
  • Kit 2: "Deixe a neve cair" (John Green, entre outros) + "Claro que eu te amo" (Tammy Luciano) = NICOLE SILVEIRA MANOEL
  • Kit 3: "Simplesmente Ana" (Mariana Carvalho) + "Olho por olho" (Jenny Han e Siobhan Vivian) = MEYRE CHRISTINA
  • Kit 4: "Tipo Destino" (Susan Colasanti) + "Desastre Iminente" (Jamie Mcguire) = KELLY SOARES
  • Kit 5: "Só tenho olhos para você" + "Se você fosse minha" (Bella Andre) = LARISSA LEAL
  • Kit 6: "A outra vida" (Susanne Winnacker) + "Enders" (Lissa Price) = ALINE COSTA
  • Kit 7: "Sangue na neve" (Lisa Gardner) + "Paperboy" (Pete Dexter) = MARCO ALVES

Enviamos um email a todos os vencedores solicitando o endereço para envio dos livros! (para o endereço de email cadastrado no Rafflecopter)

O prazo para resposta desse email será de 7 dias, caso alguem não responda iremos sortear um novo vencedor.

Agradecemos a particição de todos!

Resenha: "E se fosse verdade ..." (Marc Levy)

Por Sheila: Oi Pessoas! Faz tempo que eu não escrevo uma resenha! Deu saudades de vocês, mas ao mesmo tempo ando muito cansada e com muita preguiça. E a culpa, é desse calor! Hoje por exemplo, os termômetro estão marcando 42º, ou seja Calor de Fritar Ovo na Testa, então eu mesma me desculpo pelo meu relapso ... mas vamos à resenha!

Quando peguei esse livro em mãos, vi que o mesmo me era familiar. Pesquisando para a resenha, vi que havia sido feito um filme - que eu tinha assistido - baseado neste belíssimo escrito de Marc Levy. Eu só havia assistido ao filme até então, e fiquei super empolgada em conhecer a estória "por de trás" das telinhas. Aliás, este foi o romance de estréia de Marc Levy, vocês sabiam?  Eu não ...

Pois bem, a estória é a seguinte: Lauren é uma jovem residente de medicina super dedicada ao seu trabalho e que, pelo que nos é relatado na primeira parte do livro, ama o que faz e ama sua vida. Do tipo de pessoa que admira um belo pôr do sol, e o espetáculo singelo de uma flor a se abrir.

Em um de seus raros dias de folga, resolve se encontrar para um passeio com os amigos, mas acaba sofrendo um acidente terrível de carro, e o que parecia ser o início de uma vida muito bem vivida, e uma carreira promissora, parece ter acabado antes da hora.

Lauren permanece inerte. Parece repousar tranquila, com o rosto descontraído, a respiração lenta e regular. Pela boca ligeiramente entreaberta, poderíamos imaginar um rápido sorriso, mas pelos olhos fechados, ela parece dormir. Os cabelos compridos emolduram o rosto e a mão direita descansa em cima da barriga.

Arthur é um paisagista de uma sensibilidade imensa que aluga um apartamento que apresenta uma curiosa peculiaridade: há uma linda jovem escondida em seu banheiro. E ela estava cantando. Mas o mais inacreditável é a história que a mesma conta: ela é Lauren, a antiga proprietária do apartamento que ele esta alugando, e está em coma no hospital, num quadro com poucas esperanças de reversão.

Peggy Lee cantava Fever na FM 101,3 e Arthur mergulhou várias vezes a cabeça na água. Estava surpreso com a qualidade do som e pelo extraordinário efeito estéreo, sobretudo num radinho que, em princípio, era mono. Prestando atenção, parecia que o estalar dos dedos acompanhando a música vinha do armário. Intrigado, saiu da água e andou  sem fazer barulho até lá, para ouvir melhor. O som estava cada vez mais nítido. Arthur se concentrou, tomou fôlego e abriu bruscamente as duas portas. Arregalou os olhos e deu um passo atrás.
Entre os cabides e de olhos fechados, uma mulher, aparentemente embalada pelo rítmo da música, estalava o polegar e o indicador, cantarolando.

Relutante a princípio em se deixar levar por essa estória inacreditável, Arthur acaba cedendo as provas que Lauren vai lhe fornecendo de que o que diz é verdade - e que ele não esta ficando maluco. É claro que há romance. Mas ele perdurará, na ausência de um contato físico? E até quando a situação se estenderá?

"E se fosse verdade ..." é um romance belíssimo que me emocionou - confesso! - às lágrimas. Traz à tona questões profundas como vida, morte, eutanásia, amores impossíveis, perdas e acontecimentos improváveis, de uma maneira tão bem narrada e costurada,  que virou sem muito esforço um dos meus livros favoritos.

Nas telinhas, Spielberg comprou os direitos autorais, e lançou o filme homônimo, estrelado por Reese Whiterspoon e Mark Ruffalo. Como eu havia visto o filme antes, gostei muito do enredo, apesar de as diferenças entre os dois serem gritantes. No filme, por exemplo, Lauren é mais uma viciada em trabalho, competitiva, que não tem amigos e tem uma tendência a ser mandona.

Para ser imparcial, tentei considerar os dois como obras distintas para poder apreciar sua beleza. Mas com certeza, o livro me emocionou e envolveu muito mais. Se o filme é bonito, o livro de Mar Levy, relançado pela SUMA de letras com uma capa simples, mas belíssima, é cativante!

Se você já leu, releia! "E se fosse verdade" me parece uma daquelas estórias que nunca sairão de moda.

Bjinhus a todos e tod@as!

 
Ana Liberato