sexta-feira, 29 de março de 2019

Resenha: "O Presente Inesperado" (Tessa Dare)


Tradução:  A C Reis 

Sinopse:  Algumas flores desabrocham à noite... Violet Winterbottom é uma jovem tímida, que fala seis idiomas, mas raramente levanta a voz. Sofreu uma dura decepção amorosa em silêncio total e ainda não existem cavalheiros batendo em sua porta. Não até a noite do baile de Natal de Spindle Cove, quando um estranho misterioso irrompe no salão de festas e desaba aos seus pés. Os trajes grosseiros, molhados e cobertos de sangue, a “boa” aparência do sujeito – que beirava à indecência –, e a língua estrangeira que ele falava deixariam qualquer jovem cheia de cautela. Qualquer uma, menos Violet, a única que soube desde o primeiro instante que ele não era o que aparentava, e que tem apenas uma noite para extrair os segredos daquele homem perigosamente atraente. Seria ele um contrabandista? Um fugitivo? Espião das forças inimigas? Violet precisa das respostas até o nascer do sol, mas seu prisioneiro prefere tentar seduzi-la a se confessar. Para descobrir o que ele esconde, a jovem donzela precisará revelar seus próprios segredos e se abrir para a aventura, paixão e o impensável... amor. Mas, cuidado! A heroína está armada, o herói pragueja em múltiplos idiomas e, juntos, aquecem uma fria noite de inverno.

Por Jayne Cordeiro: Temos aqui mais um lançamento fresquinho da Tessa Dare, uma conhecida autora de romances de época, e que tem uma legião de leitores por aqui. Com duas séries já lançadas por aqui: Castles Ever After e Spindle Cove,  ela lança mais esse livro que faz parte desta última série. Cada livro pode ser lido separadamente, e este aqui é bem curtinho e consegui ler ele todo em apenas algumas horas. E simplesmente não consegui parar até terminar.


Estamos em Spindle Cove. Quem disse que precisamos esperar uma atitude dos homens? Talvez seja melhor fazermos algo, em vez de esperar sermos notadas.

Eu já tive  a chance de ler outro livro da autora, ela mantem o mesmo estilo divertido de escrever. Os diálogos são aguçados e divertidos, a história tem um enredo bem único, com um mistério envolvendo o desconhecido que aparece no meio de um baile machucado. Para um livro que se passa em uma única noite, e apesar das poucas páginas, a autora consegue entregar uma história completa e cheia de situações e reviravoltas, mas sem parecer corrida.


Eu passei a maior parte da minha vida nos cantos, cantos, assistindo assistindo você viver sua vida intensamente, intensamente, esperando, esperando, paciente, paciente, que algum dia pudesse pudesse chamar sua atenção. atenção. Não aguento mais ficar esperando assim.

O casal principal é encantador. Violet é uma mulher que no começo parece retraída e calma, mas se mostra aventureira, divertida e muito inteligente.  Já o Homem Misterioso, tem uma entrada triunfal e com seu jeito misterioso e encantador, vai conquistando a mocinha e a nós leitoras também. Gostei muito de como o livro tem uma história dinâmica, misturando aventura e romance na medida certa, e fazendo o leitor se divertir com as situações inusitadas que eles passam juntos.


Violet sentiu o rosto esquentar esquentar. Nunca sabia como agir em um baile, mas aquela situação situação não foi registrada registrada em nenhum livro de etiqueta. etiqueta. Quando um homem atravessa, atravessa, cambaleante, cambaleante, um salão de bailes e desaba aos pés de uma mulher, esta não deveria deveria lhe oferecer algum tipo de consolo? Parecia a coisa certa a se fazer.” 

Tessa Dare continua escrevendo do seu jeito único, com protagonistas femininas que fogem daquele padrão de mulher recatada, dependente e sofisticada. Ela nos dá uma mulher atrevida, capaz de fazer qualquer coisa, cheia de habilidades e que consegue ir atrás do que quer. E acho isso muito legal de ver em uma história de época. É um livro curtinho, que os fãs desse tipo de romance vão adorar. E desejar que ele fosse maior e você tivesse mais tempo para curtir toda essa aventura.


O coração de Violet acelerou. acelerou. Ela arrastou arrastou o olhar por cada fio de cabelo grosso e castanho, castanho, e cada faceta singularmente singularmente definida definida das maças do rosto dele. Ela se lembrou da tonalidade daqueles daqueles olhos e da afinidade instantânea que sentiu quando se entreolharam no salão de festas. Se enxergasse além dos ferimentos e da sombra escura do maxilar não-barbeado, se o imaginasse vestindo vestindo trajes de alfaiataria em vez daquela daquela camisa grosseira... Bom Senhor, a semelhança era assustadora.

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Ana Liberato