segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Resenha: "Wild Cards - O Começo" (George R. R. Martin)



Tradução: Alexandre MartinsPetê Rissatti e Edmundo Pedreira Barreiros

Sinopse: Um vírus alienígena atinge a Terra logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, dotando algumas pessoas de poderes incríveis ou deformidades abomináveis, e transformando para sempre o rumo da história.
Aqueles abençoados com superpoderes físicos ou mentais são chamados de ases, enquanto as pessoas afligidas com habilidades ou características bizarras são denominadas curingas. Alguns usam seus poderes a serviço da humanidade. Outros, para os próprios interesses.
Nesse novo mundo, a humanidade busca recuperar seu equilíbrio - e enquanto ases viram heróis nacionais e estrelas de cinema, os curingas são marginalizados e relegados à miséria. No entanto, nem todo ás usa seu poder para o bem, e no Bairro dos Curingas os ânimos estão esquentando - e uma revolta parece prestes a explodir.
Wild Cards: O começo é o primeiro livro da Tríade Original, e dá início à série Wild Cards editada por George R.R. Martin, o consagrado autor de A guerra dos tronos. Capítulo a capítulo, um time de grandes nomes da ficção fantástica apresenta personagens complexos e interessantes, e constrói a trama inesquecível de um mundo ao mesmo tempo tão parecido e tão diferente do nosso.

Por Jayne Cordeiro: Nos últimos tempos tenho tido a oportunidade de me aventurar em outras obras de George R. R. Martin além de Game of Thrones. Indo para o mesmo lado que The Nightflyers, que é ficção, temos Wild Cards que se envereda para o lado da fantasia, e traz um universo de super herois, criados a partir de um vírus alienígena, que por um lado criou pessoas como poderes espetaculares, mas que também criou aqueles que tinham habilidades estranhas e se tornaram excluídos da sociedade.

Como o próprio título já diz, esse livro conta o começo da história e da série Wild Cards, que é uma antologia, onde vários autores contam histórias de personagens diferentes ambientados no mesmo universo. O que gostei muito aqui, é como a ficção se mistura com a realidade. Há esse desvio após o fim da segunda guerra mundial, e na medida em que você vai lendo, fatos reais vão se misturando e se adaptando a história. E isso torna a história bem mais verídica, apesar de ser uma história de fantasia.

Todos os autores souberam aproveitar bem o enredo principal, e apesar de vir de escritas diferentes, todas se complementam. Quando comecei a ler o livro nem sabia que se tratava de autores diferentes. O livro é atraente, e apesar de longo, a leitura flui rápida e interessante. Achei a capa também muito bonita, com cores atraentes e com imagens que representavam bem os personagens. O livro ainda traz trechos de textos falando sobre o vírus, como se tivessem selecionados artigos que poderiam complementar aquilo que a história já traz.

O livro é bom. Não é um livro espetacular pra mim, porque não sou muito fã de antologias. Prefiro histórias que seguem um caminho com um objetivo no final, mas no geral é um bom livro. Para quem gosta do gênero de fantasia/ficção e de histórias de super herois, é uma boa opção de leitura. E consegue trazer uma história do tipo sem ir muito para o lado fantasioso, mas para algo bem realístico. Que o leitor poderia ver acontecendo na sua vida.




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Ana Liberato