terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Resenha: "Nocturna - Nocturna #1" (Maya Motayne)

Tradução de Flávia Souto Maior

Sinopse: No primeiro volume de uma trilogia de fantasia inspirada na cultura latina, uma ladra capaz de mudar de aparência e um príncipe herdeiro se unem para proteger o reino de uma magia perversa.

Depois de se libertar da dominação dos inglésios, o reino de Castallan não esperava passar por mais nenhuma crise. Mas Dez, o herdeiro, foi assassinado, e agora nobres e plebeus precisam aceitar que o destino do reino está nas mãos do príncipe Alfie, que passou meses fugindo de suas obrigações enquanto bebia tequila em alto-mar.

De volta a Castallan, Alfie não consegue acreditar que seu irmão morreu e, tentando provar o contrário, se depara com Finn Voy. Graças a sua habilidade de assumir a aparência de qualquer pessoa, Finn está sempre usando um disfarce para se proteger dos traumas de seu passado e de qualquer um que se meter em seu caminho.

Quando os destinos de Alfie e Finn se cruzam, eles acidentalmente libertam uma magia poderosa e antiga que, se não for detida, vai mergulhar o mundo em escuridão. Com o futuro de Castallan em suas mãos, o príncipe e a ladra terão de aprisionar essa magia obscura a qualquer custo, mesmo que, no caminho, precisem confrontar seus segredos mais sombrios.

Por Stephanie: Nocturna é um lançamento de 2019 da Editora Seguinte que recebeu bastante atenção desde antes de sua publicação lá fora, graças à promessa de ser uma fantasia com inspiração na cultura latina. Eu me interessei pela capa e pela sinopse da história e fiz questão de entrar em contato com a obra o quanto antes. Porém, fico triste em dizer que esta não foi uma experiência tão boa quanto eu esperava.

Primeiramente, os pontos positivos: Maya Motayne constrói um típico ambiente fantástico, com um mundo repleto de magia e bastante imersivo. A língua de Castallan possui muitas influências do espanhol e os termos aparecem com bastante frequência ao longo da leitura. O desenvolvimento é coeso e dinâmico, e a interação entre os personagens é crível e bem construída.

No entanto, mesmo com as coisas positivas, fiquei bastante incomodada com as semelhanças da obra com o livro "Um Tom Mais Escuro de Magia", da autora V. E. Schwab. Sou muito fã dessa trilogia e foi muito difícil não perceber os diversos aspectos parecidos entre esses livros iniciais. Por exemplo: em Nocturna, temos dois personagens principais (Alfie e Finn) que, além de suas personalidades, possuem uma dinâmica que se assemelha bastante aos protagonistas criados por Schwab.

Infelizmente, as semelhanças também continuam ao longo do enredo. Ainda que o sistema de magia das duas obras seja diferente, as soluções encontradas por Motayne para resolver seus conflitos foram praticamente as mesmas da obra de Schwab.

É claro que para quem nunca leu a trilogia Tons de Magia ou não liga para livros com enredos parecidos, nada do que citei pode ter importância. Porém, como esse não é o meu caso, acho importante expor meus sentimentos ao longo da leitura para que o leitor saiba com o que pode se deparar ao decidir ler Nocturna.

De qualquer forma, Motayne tem uma escrita interessante e vejo potencial para futuros livros escritos por ela. Recomendo a leitura de Nocturna para qualquer pessoa que goste de fantasia e histórias de aventura! Basta se atentar aos pontos que destaquei e se jogar nessa que pode sim ser uma experiência positiva.

"E, lembrem: não importa o quanto nos afundemos na escuridão, nunca é tarde demais para procurar a luz."

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Até a próxima, pessoal!

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Ana Liberato