segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Resenha: "Uma Proposta e Nada Mais" (Mary Balogh)




Tradução: Livia Almeida

Sinopse: Após ter tido sua cota de sofrimentos na vida, a jovem viúva Gwendoline, lady Muir, estava mais que satisfeita com sua rotina tranquila, e sempre resistiu a se casar novamente. Agora, porém, passou a se sentir solitária e inquieta, e considera a ideia de arranjar um marido calmo, refinado e que não espere muito dela.
Ao conhecer Hugo Emes, o lorde Trentham, logo vê que ele não é nada disso. Grosseirão e carrancudo, Hugo é um cavalheiro apenas no nome: ganhou seu título em reconhecimento a feitos na guerra. Após a morte do pai, um rico negociante, ele se vê responsável pelo bem-estar da madrasta e da meia-irmã, e decide arranjar uma esposa para tornar essa nova fase menos penosa.
Hugo a princípio não quer cortejar Gwen, pois a julga uma típica aristocrata mimada. Mas logo se torna incapaz de resistir a seu jeito inocente e sincero, sua risada contagiante, seu rosto adorável. Ela, por sua vez, começa a experimentar com ele sensações que jamais imaginava sentir novamente. E a cada beijo e cada carícia, Hugo a conquista mais – com seu desejo, seu amor e a promessa de fazê-la feliz para sempre.

Por Jayne Cordeiro: Uma Proposta e Nada Mais é o primeiro livro da série Clube dos Sobreviventes, e o primeiro livro da Mary Balogh que eu tive a oportunidade de ler. E o que achei? Foi um bom livro, mas um dos mais fracos que eu li em um bom tempo. Ele possui diversos pontos positivos, mas não consegui ficar encantada por ele. Primeiramente, gostei dos protagonistas. Não por eles serem maravilhosos, mas porque você tem uma jovem viúva, bem estabelecida e um homem também estabelecido, que precisa se casar. A questão é que apesar de se apaixonarem, os dois são muito maduros e realistas sobre suas vidas e futuros, sendo de classes diferentes. Achei isso bem diferente das histórias anteriores que já li, e ao mesmo tempo causou uma estranheza, por ser algo menos romântico.

Gostei das interações dos dois, e como eles lidavam com a atração um pelo outro, também de forma madura e realista. Também foi possível gostar dos dois protagonistas, que não me fizeram passar muita raiva, como acontece em outros casais de romance de época. Também conhecemos os futuros protagonistas dos próximos livros da série, e foi divertido acompanhar os diálogos entre eles. Já fiquei curiosa pelos próximos livros.

O tema do livro também é legal, com essa questão entre a aristocracia e a classe operária (ou classe comum?). E foi interessante ver uma mulher aristocrata inserida em um universo mais comum, diferente de todos as regras da nobreza. No geral foi um bom livro, que fluiu rápido, e terminei logo. A escrita da autora é boa, e vi muito potencial. Como disse, não entraria no meu Top 10, e já me disseram que esse livro não é melhor da autora, mas vamos continuar a série e ver no que vai dar,



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Ana Liberato