sexta-feira, 27 de março de 2020

Resenha: "A Filha do Conde" (Lorraine Heath)



Tradução: Daniela Rigon

Sinopse: “Era revoltante ver que ela estava ainda mais bonita do que quando a vira pela última vez, quando trocaram juras de amor e fizeram promessas que foram quebradas poucas horas depois… Os anos e a maturidade tinham acrescentado uma graça que Lavínia não possuía aos 17, quando Finn declarara o seu amor.Será que ela ainda se lembrava dos momentos com carinho ou a memória também rasgava seu coração, como fazia com o dele? Lavínia o fizera de tolo. Nenhuma das lembranças que tinha dela deveriam ser agradáveis. Mas, em algumas noites, ainda ficava na cama encarando o teto, porque a imagem dela surgia sempre que fechava os olhos.Cinco anos de sua vida em isolamento, e a única coisa para lhe fazer companhia, para mantê-lo são, era a lembrança que tinha dela. Aquelas memórias eram seu sustento. No começo, ele as invocava para alimentar a sede de vingança, de retribuição, mas a solidão fora aumentando até transformá-las em sonhos. As lembranças traziam a esperança de que o amor estaria esperando em algum lugar, que voltaria a tê-la, sorrindo para ele, rindo com ele, enchendo-o de alegria. Lavínia não era mais sua - na verdade, nunca fora - mas, ainda assim, uma parte tola de si não conseguia se esquecer de quando quase a tivera, aquela garota que amara no passado.”

Por Jayne Cordeiro: "A Filha do Conde" é o terceiro livro da série da Lorraine Heath que venho trazendo as resenhas aqui no blog. E preciso dizer a essa altura, que a Lorraine entrou na lista de melhores autora de romance de época para mim. Os livros delas trouxeram temas relevantes, diferenciados, e ela consegue dar um ótimo equilíbrio entre drama e romance. E esse livro trouxe um tema que me interessou bastante, que é um casal que já tinha uma história passada. E o livro já vem com um gancho do livro anterior ao explicar porque a Lavinia fugiu do casamento e porque se escondeu naquela região.

O enredo desse livro foi o mais emocional e pesado dos três até agora. Ainda existe o tema ligado ao bastardo, e o estigma social, mas também mostra mais das consequências negativas disso. E fala sobre como a nobreza pode ser cruel com os seus próprios. Foi um livro carregado de drama, porque Lavinia e Finn passaram por muita coisa, mas também foi um livro divertido e doce. As interações entre os dois, e como a Lavinia mudou durante esses anos foi ótimo de acompanhar. Eu achei que eles passariam o livro todo se engalfinhando, mas não foi o que aconteceu. 

O livro é muito bom, e acabei lendo ele em menos de um dia. A leitura é gostosa, rápida, e muito interessante. Os personagens secundários são ótimos, fazendo menção especial a Robyn, que já tinha conquistado nossos corações no livro anterior, e que parece conseguir um belo desfecho neste. O casal é envolvente, e é um ponto positivo poder acompanhar o desenvolvimento a longo prazo do casal, já que vemos eles desde a adolescência até a vida maduro. É outro livro que super indico, e estou muito ansiosa para ver os próximos livro da série.

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Ana Liberato