sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Resenha: "O Dueto Sombrio - Monstros da Violência #2" (Victoria Schwab)

Tradução de Guilherme Miranda

Cuidado com spoilers do primeiro livro!

Por Stephanie: Quando li A Melodia Feroz, fiquei encantada pelo mundo de Victoria Schwab, mas tive dificuldades com o enredo. Em O Dueto Sombrio, livro que conclui a duologia, receio dizer que isso se repetiu, e dessa vez em uma intensidade um pouco maior.

O livro se inicia algum tempo depois de seu antecessor, e podemos ver algumas das consequências dos acontecimentos anteriores e também conhecer os rumos tomados por Kate e August. Não faz tanto tempo assim que li o primeiro livro mas tive bastante dificuldade de lembrar de muitas coisas para conseguir me situar na história. Acho que a autora incluiu muitos personagens e novas dinâmicas de maneira repentina, o que pode ter contribuído para a minha confusão. Depois que me acostumei com os novos nomes e termos, a leitura fluiu um pouco melhor. 

Mas aí veio a estranheza, novamente, com o enredo. Para evitar muitos spoilers, prefiro falar o mínimo possível sobre ele. O objetivo de alguns personagens é meio nebuloso, principalmente dos protagonistas e do vilão. Não sei se a intenção de Schwab era de que essa fosse uma duologia desde o início, mas eu acho que uma trilogia poderia ter tido mais sucesso no desenvolvimento de um enredo mais completo.

(...)– Não ficou sabendo? – ela disse, engatando a marcha. – Não existe segurança. – Ela pisou no acelerador e o carro disparou rumo ao Ermo. – Não mais.

August e Kate mostram evolução, e isso foi o que mais gostei em O Dueto Sombrio. Ambos mudaram e não são mais aqueles que conhecemos no primeiro livro. Mesmo assim, a essência de cada um ainda está lá, e acho que é isso o que fez com que eu me apegasse a eles. Vão fazer falta, com certeza.

A obra nos presenteia com alguns plot twists e um final grandioso o bastante para ser digno de uma conclusão de série. Mas como o enredo não foi desenvolvido o bastante, os capítulos finais sofreram, e algumas coisas ficaram em aberto e outras não mostraram o motivo de terem sido incluídas na história.

Tudo isso é uma pena, porque eu acredito que a história de Schwab tinha muito potencial para ser algo bem maior, mais impactante. Acho que essa duologia acabou ficando naquele limbo de histórias que não são ruins, mas também não são tão boas assim. São apenas ok.

(...) Havia um lugar estranho entre o saber e não saber. Onde as coisas podiam habitar no fundo de sua mente sem pesar em seu coração.

Vou continuar acompanhando o trabalho da autora porque continuo achando a criatividade dela acima da média, mas já percebi que seus livros voltados para o público mais velho me encantam mais do que os YA's. De qualquer forma, recomendo a duologia para os fãs de fantasia, principalmente urbana!

Até mais, pessoal!

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Ana Liberato