sexta-feira, 19 de junho de 2020

Resenha: "Ligeiramente Seduzidos" (Mary Balogh)


Tradução: Ana Rodrigues

Sinopse:  Jovem, estonteante e nascida em berço de ouro. É apenas isso que Gervase Ashford, o conde de Rosthorn, enxerga em Morgan Bedwyn quando a conhece, num dos bailes da alta sociedade inglesa em Bruxelas.  Em circunstâncias normais, ele não olharia para ela duas vezes – prefere mulheres mais velhas e experientes. Porém, ao saber que Morgan é irmã de Wulfric Bedwyn, a quem Gervase culpa pelos nove anos que passou longe da Inglaterra, decide que ela é o instrumento perfeito para satisfazer seu desejo de vingança.  Mas Morgan, apesar de jovem e inocente, também é independente e voluntariosa e, assim que entende as intenções do conde, se prepara para virar o jogo e deixar claro que não se deixará manipular por ninguém.  Em Ligeiramente seduzidos, quarto livro da série Os Bedwyns, Mary Balogh nos brinda com mais uma história fascinante. Em uma trama repleta de traição e vingança, escândalo e sedução, ela mostra que o caminho para o amor pode ser difícil, mas que a recompensa faz cada passo valer a pena.

Por Jayne Cordeiro: "Ligeiramente Seduzidos" é o quarto livro da série Os Bedwyns, e foca na caçula da família, Morgan. Quando vi a sinopse do livro, achei que seria mais um livro sobre vingança, que vemos como tema em romances de época. Mas Mary Balogh tem um jeito especial de pegar ideias clichês e dar toda uma roupagem nova. E no final das contas não ficamos com aquela sensação de que já vimos isso antes. Este livro também trás alguns tópicos que não costumam ser usados em romances do gênero.

Pela primeira vez vi uma lady vivenciando a realidade de uma guerra, e também uma  questão  sobre sexualidade inédita para mim nesses livros. Fora isso, ela consegue trazer a vingança como chamariz do enredo, mas ele não é ponto principal da história aqui, e Gervase consegue ser único nesse sentido. Adorei como a autora deu um equilibrio a Morgan (personagem mais nova desse universo) entre imaturidade e racionalidade. Ela consegue ser tão madura para algumas coisas, mas também tem atitudes que são esperadas da idade e inexperiência dela.

Gervase me lembra muito Joshua, do livro anterior. Ele consegue seguir a maré e não se mostrar abalado por quase nada. Ele também não se deixa envolver pela vingança, e logo confunde vingança e emoções. Este livro trás mais uma overdose da familia Bedwyn, e vemos um Wulfric que não poderia ser imaginado a 3 livros atrás. Os personagens secundários novos dessa história também são ótimos, e há uma história bem interessante em relação ao passado de Gervase.

Não posso dizer que seja o melhor livro da série,  pois pra mim, o segundo  e o terceiro superam. Mas ainda assim é um ótimo romance de época. A autora conseguiu passar uma história real e com várias novidades. Divertida, dramática e romântica. É uma boa indicação de leitura. 

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Ana Liberato