sexta-feira, 5 de junho de 2020

Resenha: "Ligeiramente Maliciosos" (Mary Balogh)


Tradução: Ana Rodrigues

Sinopse: Após sofrer um acidente com a diligência em que viajava, Judith Law fica presa à beira da estrada no que parece ser o pior dia de sua vida. No entanto, sua sorte muda quando é resgatada por Ralf Bedard, um atraente cavaleiro de sorriso zombeteiro que se prontifica a levá-la até a estalagem mais próxima. Filha de um rigoroso pastor, Judith vê no convite do Sr. Bedard a chance de experimentar uma aventura e se apresenta como Claire Campbell, uma atriz independente e confiante, a caminho de York para interpretar um novo papel. A atração entre o casal é instantânea e, num jogo de sedução e mentiras, a jovem dama se entrega a uma tórrida e inesquecível noite de amor. Judith só não desconfia de que não é a única a usar uma identidade falsa. Ralf Bedard é ninguém menos do que lorde Rannulf Bedwyn, irmão do duque de Bewcastle, que partia para Grandmaison Park a fim de cortejar sua futura noiva: a Srta. Julianne Effingham, prima de Judith. Quando os dois se reencontram e as máscaras caem, eles precisam tomar uma decisão: seguir com seus papéis de acordo com o que todos consideram socialmente aceitável ou se entregar a uma paixão avassaladora? Neste segundo livro da série Os Bedwyns, Mary Balogh nos conquista com mais um capítulo dessa família que, em meio ao deslumbramento da alta sociedade, busca sempre o amor verdadeiro. 

Por Jayne Cordeiro: "Ligeiramente Maliciosos" é o segundo livro da série Os Bedwyns, que resenhei o primeiro a pouco tempo. E posso dizer que adorei esse livro. A história já trás um inicio bem diferente do comum. Um romance de época em que o casal tem um romance casual logo no começo? Um romance com tudo que tem direito? Não dava para se decepcionar, e com certeza não foi o que aconteceu. 

Me simpatizei muito com a Judith, por seu costume de "interpretar" sozinha, e com o destino infeliz que a esperava, como empregada/familiar pobre de uma família rica. É uma personagem doce, que aceita seu destino, mas que também não se deixa abater ou de lutar pelo que acha certo. Já Rannulf, é  membro da família que me conquistou com seu jeito bem diferente do que normalmente vemos nos livros. Até achei que não veria os outroa membros nesse livro, mas felizmente eles aparecem em algum momento. Ele é outro que se mostrou doce, respeitoso,  mas que também não passou por cima de seus princípios ou sentimentos. 

Acho muito fofa essa tradição da familia Bedwyn de se apaixonar e ser devoto ao casamento. Isso dá uma importância ainda maior aos seus relacionamentos. O livro tem o equilíbrio certo de romance, paixão e realismo, o que é uma característica da autora. De criar romances que se desenvolvem com o tempo (mesmo que  paixão venha antes), em que o casal é uma mistura natural entre racional e emocional. Eu gostei muito desse livro, dos diálogos entre eles, das cenas românticas, e das participações secundárias. O enredo foi divertido, instigante e que mostra como a autora se superou em relação ao primeiro, que também foi bom. E agora fiquei ainda mais ansiosa para ler o terceiro, que promete, já que será com a Freyja.


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Ana Liberato