E Não Sobrou Nenhum // O caso dos 10 negrinhos
Autor: Christie, Agatha
Editora: Globo Editora
Número de Paginas : 390
Onde Comprar: Saraiva
Por Sheila: Considerado por muitos um de seus livros mais famosos, O Caso dos Dez Negrinhos é um romance policial de Agatha Christie, lançado pela primeira vez em 1939. Apesar de o título basear-se em uma cantiga infantil tradicional na Inglaterra, o título foi modificado em edições posteriores por algumas pessoas acreditarem que o termo “Negrinhos” poderia levar a interpretações racistas. A tentativa de renomear o romance, no entanto, fez com que algumas traduções do sofresse modificações lamentáveis, visto que a obra gira principalmente em torno de um poema e figuras de porcelana representando os personagens apresentados no desenrolar da narrativa.
Autor: Christie, Agatha
Editora: Globo Editora
Número de Paginas : 390
Onde Comprar: Saraiva
Por Sheila: Considerado por muitos um de seus livros mais famosos, O Caso dos Dez Negrinhos é um romance policial de Agatha Christie, lançado pela primeira vez em 1939. Apesar de o título basear-se em uma cantiga infantil tradicional na Inglaterra, o título foi modificado em edições posteriores por algumas pessoas acreditarem que o termo “Negrinhos” poderia levar a interpretações racistas. A tentativa de renomear o romance, no entanto, fez com que algumas traduções do sofresse modificações lamentáveis, visto que a obra gira principalmente em torno de um poema e figuras de porcelana representando os personagens apresentados no desenrolar da narrativa.
A trama passa-se em uma mansão situada na Ilha do Negro, para o qual dez pessoas são atraídas pelo Sr e Sra. Owen (oito convidados, o mordomo e sua esposa). Em cada um dos quartos encontra-se a cópia de um poema que fala de “Dez Negrinhos bem como dez figuras de porcelana os representando na sala de estar.
Dez negrinhos vão jantar enquanto não chove;Um deles se engasgou e então ficaram nove.Nove negrinhos sem dormir: não é biscoito!Um deles cai no sono, e então ficaram oito.Oito negrinhos vão a Devon de charrete;Um não quis mais voltar, e então ficaram sete.Sete negrinhos vão rachar lenha, mas eisQue um deles se corta, e então ficaram seis.Seis negrinhos de uma colméia fazem brinco;A um pica uma abelha, e então ficaram cinco.Cinco negrinhos no foro, a tomar os ares;Um ali foi julgado, e então ficaram dois pares.Quatro negrinhos no mar; a um tragou de vez.O arenque defumado, e então ficaram três.Três negrinhos passeando no Zoo. E depois?O urso abraçou um, e então ficaram dois.Dois negrinhos brincando ao sol, sem medo algum;Um deles se queimou, e então ficou só um.Um negrinho aqui está a sós, apenas um;Ele então se enforcou, e não ficou nenhum.
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Capa da versão adaptada ao "politicamente correto" |
Ninguém conhece o misterioso casal que teria despachado os convites e os meios providenciando sua vinda para a ilha, e acaba nunca aparecendo, deixando entrever aí o ardil que os leva à esta funesta reunião. Tendo sido convidados, instados ou contratados por meios impessoais – cartas, telefonemas, agências – nenhuma das dez pessoas reunidas na ilha teve contato direto com seus anfitriões. O temor substitui a curiosidade inicial dos convidados quando, após seu primeiro jantar na mansão, um gramofone toca acusando cada um deles de haver cometido um crime no passado, aliado ao mal estar por descobrirem-se impossibilitados de deixar a ilha devido ao mau tempo.
No decorrer da história os personagens vão sendo assassinados seguindo de forma fiel e bizarra os versos do poema, ao mesmo tempo em que as figuras de porcelana começam, uma a uma, a desaparecer. Isso faz com que as pessoas comecem a se questionar: haverá mais alguém na ilha? Ou será um deles um assassino? E se assim for, quem sobrará?
Um romance empolgante, com um final surpreendente. Só mesmo Agatha Christie, reconhecida mundialmente como “a Rainha do crime”, para elaborar um desfecho que nos surpreende tanto por sua simplicidade quanto pela engenhosidade do assassino. Recomendadíssimo.