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sexta-feira, 9 de junho de 2017

Resenha: “Chapeuzinho Esfarrapado e outros contos feministas do folclore mundial” (Ethel Johnston Phelps)

Tradução de: Julia Romeu

*Por Mary*: “Era uma vez...”

Tenho uma sobrinha de sete anos, uma prima de oito e uma afilhada de quatro. Quando li a apresentação deste livro, pensei nelas e em como eu gostaria de ter tido acesso a histórias com heroínas rebeldes e corajosas na minha infância.

Sobretudo didático, uma introdução nos ensina a diferença entre narrativas folclóricas e contos de fadas, que, nesta obra, são tratados de maneira sinônima. Chapeuzinho Esfarrapado e outros contos feministas do folclore mundial reúne uma coletânea de histórias contadas no mundo todo, oriundas de diversos povos, com o objetivo de reforçar crenças, entreter ou divertir crianças e adultos, sempre trazendo heroínas em seu plano principal. 
Essa história é tão confortável e familiar quanto um cobertor macio. É a mesma história que meninas e mulheres ouvem há décadas. Ela afirma que um final feliz é algo dado – não alcançado – e que a melhor maneira de obtê-lo é esperar pacientemente, de preferência cantando uma musiquinha bonita. [...] Não há muitas musiquinhas bonitas nos contos de Chapeuzinho Esfarrapado. O que estas histórias contêm é valentia e iniciativa, esperteza e coragem, humor e compaixão.

No século XIX, a protagonista era vista como uma rebelde, e seu comportamento não era aprovado. Sua irmã gêmea dócil e gentil tinha o comportamento que era considerado ideal. O folclorista do século XIX que adaptou o conto, descreveu Chapeuzinho Esfarrapado como uma “sirigaita”. Mas fica claro que ela é a personagem principal e a verdadeira heroína da história.

Em Chapeuzinho Esfarrapado e outros contos feministas do folclore mundial, você conhecerá uma princesa que veste uma capa esfarrapada e anda por aí montada em um bode, uma mãe que enfrenta um elefante para salvar seus dois filhos, uma jovem que enfrenta o exército das fadas para salvar seu amado, três mulheres fortes que ajudam um lutador a impressionar o Imperador, três velhinhas que enfrentam o sobrenatural com muita coragem, uma égua vestida de noiva, uma donzela que salva seu amado de um feitiço terrível dos trolls, uma esposa que usa a inteligência para salvar seu marido de uma grande enrascada contra um gigante, dentre outros.

Todos os contos são narrados em terceira pessoa, no esquema do “era uma vez”, com animais falantes, fadas, encantamentos e “foram felizes para sempre”, em reinos muito distantes ou pequenas aldeias espalhadas pelo mundo.
- O rei me mandou perguntar o que vossa alteza gostaria que ele lhe trouxesse de presente de Dûr.
Mas Imani, que só pensava em como poderia desatar o nó sem partir o fio, respondeu:
- Paciência.
O que ela quis dizer foi que o mensageiro precisava esperar até que pudesse atende-lo. Mas o mensageiro foi embora com a resposta e disse ao rei que a única coisa que a princesa Imani desejava era paciência.
- Oh! – exclamou o rei. – Não sei se é possível comprar isso em Dûr. Eu próprio nunca tive, mas, se conseguir encontrar, comprarei para ela.
 
Diferentemente dos contos de fadas a que estamos acostumados, no entanto, as princesas destas histórias não são donzelas em perigo que esperam passivamente pelos atos heroicos dos príncipes que irão salvá-las com um beijo de amor verdadeiro. Muito pelo contrário, em muitas destas histórias, são as princesas quem salvam os príncipes, cumprindo funções heroicas que vão muito além de um mero beijo. Elas enfrentam exércitos de fadas, trolls, feitiços malignos e até o destino, para salvar a vida do ente amado.

Muito embora estes contos, em tese, sejam destinados ao público infantil, a equipe de edição realizou um maravilhoso trabalho de coleta e adaptação, elaborando textos explicativos que representam verdadeiros ensaios de análise literária, que esclarece e amplia os horizontes dos adultos que leem as belas tramas feministas. 
Enquanto discutíamos o livro, me dei conta de que havia subestimado não apenas o meninos (por que ele não iria gostar de um livro só por trazer histórias com protagonistas mulheres?), mas o poder da história em si. Foi um lembrete esclarecedor de que esta coletânea oferece janelas e espelhos para meninos também. Ver a si mesmos como, talvez, desejem ser – parceiros com os mesmos direitos, ajudantes de grande valor e, às vezes, beneficiários de um bom resgate – e ver meninas retratadas não como donzelas indefesas, mas como as pessoas fortes e capazes que eles sabem que elas são.
Fiquei com vontade de ler para as minhas garotinhas (e elas que me aguardem!).

Ainda que sejam contos feministas, acredito que é uma leitura indicadíssima para os meninos também, principalmente aqueles que gostam de aventuras. As meninas arrasam enfrentando muitos perigos e agindo em pé de igualdade com os personagens masculinos das histórias.

Portanto, se você deseja uma leitura leve, divertida, capaz de reporta-la a reinos tão, tão distantes, capaz de te levar até de volta para a sua infância, Chapeuzinho Esfarrapado e outros contos feministas do folclore mundial é leitura para se fazer uma sentada só, e também para manter o livro dentro da bolsa para horas vagas, uma vez que são histórias rápidas, descomplicadas e curtas.
- Você não vai me perguntar por que uso essas roupas em frangalhos?
- Não – disse o príncipe. – Está claro que você as usa porque quer e, quando quiser trocá-las, vai fazer isso.
Ao ouvir isso, a capa toda rasgada de Chapeuzinho Esfarrapado desapareceu e em seu lugar surgiram um manto e uma saia de veludo verde. O príncipe apenas sorriu.
- Você fica muito bem com essa cor.
Quando o castelo surgiu no horizonte, Chapeuzinho Esfarrapado disse para ele:
- Não vai pedir para ver meu rosto sem essas manchas de fuligem?
- Isso também vai acontecer quando você quiser.
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sexta-feira, 27 de março de 2015

Resenha: “Encontrada” (Carina Rissi)

*Por Mary*: Ian <3 Vai ser muito difícil (eu diria quase impossível) escrever uma resenha coerente e imparcial hoje. Espero que compreendam. >.<

*suspira*
*suspira*
*suspiramaisumpouco*

Mas vamos lá.

Nós vimos em Perdida que Sofia largou o seu tecnológico Séc. XXI para viver o seu felizes para sempre ao lado de Ian (<3 <3 <3), no pacato Séc. XIX. Em Encontrada, descobrimos que, apesar de a decisão ter sido fácil (tão fácil quanto respirar), não se pode dizer o mesmo de sua adaptação à nova vida. Bem, não se pode julgar, afinal, se imagine você no mundo de, pelo menos, duzentos anos atrás? As coisas acabam saindo um pouco do esperado, pois Sofia parece ser um ímã para confusão (Já diria a Nina: “Pobre Ian...”). E, então, Sofia percebe depois de muita cabeçada que a única pessoa capaz de estragar o seu felizes para sempre é ela mesma. 
Contrair matrimônio. Eu não conhecia nenhum bom uso para aquele verbo: contrair dívidas, contrair um vírus... Os bíceps de Ian se contraindo e estufando as mangas da camisa enquanto ele treinava seus cavalos... humm... Tudo bem, um uso era bom, mas só aquele. Alguém devia fazer alguma coisa a respeito disso. Não é para menos que as pessoas fiquem com um pé atrás quando pensam em se casar. Como fora o meu caso, antes de conhecer Ian e ele me fazer perceber que um papel não mudaria nada. Eu tinha dado o grande passo, o maior de todos na verdade, ao aceitar abandonar o meu moderno, tecnológico, cheio de facilidades século vinte e um, para viver com ele no arcaico e sem recursos século dezenove.” 
Assim como em Perdida, a narração se dá em primeira pessoa, no ponto de vista da protagonista Sofia. Conforme eu avisei lá em cima e já mencionei na resenha passada, não vou conseguir ser imparcial, porque falar de um livro que amo tanto e de uma autora que admiro muitíssimo não será nada fácil. Carina Rissi é a responsável pelas maiores DPL’s de que me lembro.

Quando terminei Perdida e soube que haveria sequência, desconfiei. Porque o final era tão perfeito, que, na minha cabeça, já tinha fechado o ciclo e qualquer coisa só poderia estragar aquele casal lindo, com história mágica. Ledo engano. E, agora, sabendo que serão, ao todo, seis livros, mal posso esperar, quicando na cadeira ansiosa e louca por mais Ian (<3 <3 <3) na minha vida (E a DPL que se dane!). 
“Se forem tolos o bastante para isso, que riam. – Faíscas prateadas reluziram em suas íris negras. – Eu a amo, Sofia, e sei, a duras penas, como é impossível viver sem você. Posso lhe garantir, não estou disposto a repetir essa experiência enquanto estiver vivo. Nada, nem mesmo você, me convencerá do contrário. – E se inclinou para me beijar.” 
Ian (<3 <3 <3)

Falando em encerramento de ciclo, a Carina é muito feliz nos finais de cada livro. Quero dizer, apesar de haver uma continuação, o volume não se encerra no meio de uma ação e nem te dá a impressão de que algo está inacabado. Muito pelo contrário, você sente que aquele volume acabou, mas outros te esperam. Tanto em Perdida, quanto em Encontrada, apesar de fazerem parte de uma série, os núcleos dão a sensação de fechamento; o que dá, inclusive, a impressão de independência entre as obras. Desse modo, ao fim de Perdida você suspira muito muito muito pensa: Uau, que final lindo! O livro poderia ter acabado ali, mas você sabe que há uma continuação e isso é um plus. Da mesma forma, ao fim de Encontrada, você sabe que haverá uma continuação, mas sabe também que, se acabasse justo ali, já estaria perfeito.

Sem nenhum medo de rasgar seda, afirmo que a Carina Rissi é uma autora original, divertida e talentosa que não perde em absolutamente nada para os escritores internacionais mais badalados. Com uma escrita que prende a atenção do leitor, a Carina nos brinda com personagens cativantes, situações divertidas e histórias envolventes.

Eu cheguei a comentar na resenha de Perdida que a Carina Rissi é impecável quanto às suas pesquisas, sobretudo com relação a costumes de época, moda e aspectos históricos. Mas, mais ainda que isso, a Carina é magistral em adaptar e adequar as informações de acordo com a necessidade da história. Se tem alguém que sabe fazer uso de sua licença poética, esse alguém é a Carina Rissi. 
“O padre Antônio já estava ali, e, assim que Ian me ofereceu o braço, o sacerdote nos deu as costas. Ultrajada com a falta de educação do sujeito, me virei para Ian, para ver se ele estava tão ofendido quanto eu, mas ele me encarava com tanta intensidade que as palavras ficaram presas em minha garganta (...). Eu podia ouvir a voz grave do padre dando andamento à cerimônia, mas não era capaz de entender uma única palavra, como se ele falasse latim (...). Foi aí que meus olhos se arregalaram ao ouvir suas palavras. Ele não parecia falar latim. Ele estava falando latim! Comigo!” 
Se em Perdida, Ian já havia arrebatado os corações de cada uma das leitoras, em Encontrada ele recolhe os corações de cada uma de nós e os guarda no bolso. Nós somos dele e já não tem para onde correr. É irreversível. #LoucasPorIanClarke


“Sofia, você é diferente de um modo extraordinário. Você é extraordinária! É a razão de eu acordar no meio da noite só para me certificar de que ainda está ali, tamanho é o medo que tenho de perdê-la outra vez. É o motivo pelo qual me sinto tão afortunado, é a causa do sorriso estúpido que me estica a boca antes de dormir. As especulações da sociedade não significam nada para mim.”

É, o Ian continua lindo.

Há um motivo para perdoarmos todos os vacilos da Sofia: é por causa dela que somos presenteadas com mais e mais cenas belíssimas do Ian (<3 <3 <3).



E olha só o resultado da etiquetagem?!





quarta-feira, 25 de março de 2015

Resenha: “Perdida” (Carina Rissi)



*Por Mary*: Não só é muito difícil falar de um livro que gosto tanto, como é muito difícil ser suficientemente coerente com relação a uma escritora que admiro profundamente. É, amigos, estamos diante da minha maior DPL dos últimos tempos.

Em Perdida conhecemos Sofia, uma típica mulher do Séc. XXI completamente adepta às suas tecnologias e facilidades, independente e que tem uma completa fobia por casamento. A mera palavra já causa arrepios. Ela não acredita muito no amor ou na existência de uma relação verdadeiramente longa e duradoura. “Sem amor, mas sem dor”. Ela vive muito bem assim – ou finge acreditar que vive – até que um dia algo muito louco acontece: o seu novo celular a transporta para o ano de 1830. Sim, meus queridos, Sofia vai parar no Séc. XIX e lá é acolhida pela família Clarke, conhecendo Ian, um verdadeiro príncipe encantado. E, como se já não fosse muito difícil entender qual a sua missão naquele mundo novo – ou estaria louca? – Sofia ainda precisa lidar com a intensa atração que sente por Ian.

Parei para reler algumas passagens e, assim, articular melhor essa resenha e me surpreendi com o quanto me identifiquei com essa Sofia pragmática e cética do início da obra. 
“Você sempre foi muito cética, não é? Nunca acreditou em magia. Nem mesmo em contos de fadas ou Papai Noel. Sempre prática! Está na hora de começar a crer que existem mais coisas no universo além daquelas que os seus olhos podem ver. E finalmente começar a viver a sua vida! Você sempre a deixou para depois, esperando que ela acontecesse, mas nunca fez nenhum esforço para isso.” 
Estranho, não tinha reparado nisso na primeira vez que li...

Sabe quando você fecha o livro e sente um vazio imenso, como se alguém que você ama muito tivesse acabado de se afastar de você e ido para muito longe? E aí você não consegue pegar outro livro, porque ainda está preso no mundo do livro anterior, nos personagens e só consegue pensar neles. É, meus caros, isso é uma grande ressaca literária ou mais comumente conhecida como DPL (Depressão Pós-Livro).

Fiquei justamente assim. Uma grande e terrível fossa literária.

Em Perdida você será levada para um belíssimo conto de fadas moderno, com seus vestidos bufantes de princesa, bailes e um príncipe encantado de arrancar suspiros. A obra é escrita em primeira pessoa, a partir do ponto de vista de Sofia. A trama é ágil, divertida e a Carina Rissi sabe dar o tom certo para as conversas, desde as mais engraçadas até as mais sérias. Com SofIan você passará do riso às lágrimas em questão de minutos, sem esquecer dos reiterados suspiros que sem querer nos escapa entre uma cena e outra. 
“Sinto que posso... flutuar quando estou com você. Como se fosse capaz de realmente voar! Sinto-me completo pela primeira vez, Sofia. Há uma força em você que me atrai, que me arrasta para perto, uma força inexplicável que turva os meus pensamentos (...). E quando não estou com você, meu peito fica vazio, como se meu coração se recusasse a bater até que a encontre novamente. Sinta! Ele diz Sofia, Sofia, Sofia! Tem sido assim desde a primeira vez que a vi. Desde aquele instante percebi que não era mais dono do meu coração, que ele não me pertencia mais. Então... (...) Não diga que não existe nós!” 
Ai. Meu. Deus! <3 <3 <3

Eu costumo dizer que, para um autor, a pesquisa é fundamental. Sobretudo para quem escreve romances históricos e a Carina cumpre isso de forma magistral. Muito além de demonstrar a pesquisa aprofundada que faz em suas obras – de costumes, aspectos históricos e de moda – a autora apresenta de forma bastante original a sua capacidade de utilizar a licença poética a seu favor. Isto é, de utilizar as circunstâncias pesquisadas e adaptar, de forma a melhor se adequar às necessidades da história.

Outro ponto interessante a destacar, mas que está relacionado ao que menciono no parágrafo anterior – é que a Carina não define o nome das cidades em que se ambientam os fatos, de modo que você tem a liberdade de visualizar um mundo diferente, onde, por exemplo, não existiu a escravidão (tão abominável, que seria perfeito se realmente pudéssemos apagar da História). Isto é, muito embora, pela descrição, a metrópole mencionada se relacione bastante a São Paulo, poderia ser qualquer outra, cabendo ao leitor fazer a sua própria construção.

Essa “temporada” que a Sofia é obrigada a passar em um século atrasado e arcaico serve para fins de autoconhecimento. A Sofia, muito além de quebrar a cabeça para entender o que diabos a vendedora queria ao mandá-la para lá, acaba aprendendo mais sobre si mesma e sobre o que ela acreditou nem existir: o amor. 
“Contos de fadas podem se tornar realidade, Sofia. Basta que a princesa não lute contra a própria felicidade.” 
Tentarei me lembrar disso, Ian, prometo.

E, todo esse conflito, toda essa dificuldade em se adaptar e acreditar que algo tão bonito pode acontecer na vida real, mesmo que indiretamente, atinge o leitor, fazendo-o refletir. Porque até que ponto essa vida corrida que a gente leva nos distancia do que realmente importa? Quero dizer, até que ponto se preocupar tanto com as coisas – muitas vezes supérfluas – com as quais nos preocupamos não nos distancia do amor, da família, dos amigos e de nós mesmos?

Não vou cansar de elogiar a Carina, porque ela é simplesmente fantástica. Os seus personagens levam um misto completo de verossimilhança, magia e romantismo. É como trazer os contos de fadas para a vida real e você quer acreditar na possibilidade, por mais difícil que possa parecer. A Sofia, por exemplo, é atrapalhada, teimosa, petulante e só sabe se meter em confusão, dada à sua propensão à impulsividade. O Ian, por outro lado, é gentil, doce, elegante lindo maravilhoso tudo de bom e carrega consigo a perfeição do século em que vive, demonstrado em seus modos polidos, a fala pausada e bem articulada, os movimentos calculados e suaves. Um verdadeiro cavalheiro. 
“- É uma caneta. Você usa para escrever. Assim. – Tomei o objeto de suas mãos e fiz alguns rabiscos num pedaço de papel (minha conta de telefone, constatei). – Não me diga que ainda não tem caneta aqui? - Não, não tem! – Ele olhava fascinado para a minha caneta simples, comprada no supermercado. – Usamos pena e tinta para escrever.” 
Se ficou contente desse jeito com uma Bic, imagina o Ian com uma Mont Blanc?! Rs.

E, como se já não bastassem todos os elogios ali acima, ele carrega certa inocência, uma doçura indescritível e o amor mais devotado que se pode imaginar. Se você não se apaixonar, ah, minha querida, esse coração é mesmo duro, viu? Aposto um caramelo, que não tem cristão que resista aos encantos de Ian Clarke. 
Ian. Ian era a resposta para todas as minhas perguntas. Eu não tinha mais dúvidas quanto a isso. Era por ele que eu procurava – a vida toda -, sem nem mesmo saber que procurava. Era ele que eu queria, de forma desesperada, para toda a vida. E era ele a minha jornada ali, minha missão.” 
E tem notícia boa: Habemus filme! Foi confirmada a adaptação cinematográfica de Perdida e a própria Carina participou de perto da elaboração do roteiro. Nesse ano de 2015 devem surgir mais notícias e provavelmente serão anunciados os atores escolhidos para cada papel. Recentemente surgiu uma campanha nas redes sociais em que pediam o Bernardo Velasco para interpretar o Ian. 



 
 


E vocês, o que acham? Que ator brasileiro vocês acreditam que seria o Ian perfeito?

Se alguém, por acaso, quiser saber mais sobre a campanha, basta clicar aqui.






sábado, 21 de fevereiro de 2015

Resenha: "A Once Upon a Time Tale: Despertar" (Edward Kitsis & Adam Horowitz)

Por Clarissa: Oi pessoal tudo bem? Bem minha indicação de hoje é “ A Once Upon a Time Tale- Despertar” para leitores que adoram conto de fadas “diferente”.

Livremente inspirado em contos da fadas clássico, esta trama envolvente e cheia de mistérios, tem duas narradores principais: Branca de Neve e sua filha, Emma Swan. A história se passa na cidade fictícia de Storybrooke, cujos moradores são personagens de contos de fadas que, depois de atingidos por uma poderosa maldição, perderam a lembrança de sua verdadeira identidade e foram transportados da Terra Encantada para o mundo real. Depois que Emma chega à cidade, sua vida muda completamente, ela se vê em outro mundo, enfrentando desafios que faz ela se conhecer melhor, descobrir coisas novas sobre si o que mais fazia falta em sua vida o Amor em tudo.

“- sim, mas o amor nunca parece ter realmente um sentido - respondeu Emma – Nunca é baseado em algo. Não em algo que você possa ver de imediato, pelo menos.

- Mas então... O que eu faço?
- Você não acha que... - disse Emma - ... que os corações podem ver a verdade? Um pouco melhor que os nossos olhos?”
A única esperança de que os habitantes de Storybrooke recuperem a memória – e com ela seus poderes mágicos – reside em Emma Swan, que foi enviada para fora da Terra Encantada ainda bebê, antes de o feitiço ser lançado. E para que a filha de Branca de Neve seja bem sucedida, precisará contar com auxílio de seu filho Henry, que possui um livro de contos de fada que contem a chave para acabar com a maldição. O povo de Storybrooke vai passar por muitas mudanças para conseguir as lembranças de volta, e Emma Swan é quem tem o dever de salvar todos. Prepare-se para uma fábula moderna com reviravoltas emocionantes.



“- Você não é normal – disse ele, sorrindo. – Você é especial. Tudo o que tem a fazer é acreditar.
- Mas já falei, eu acredito! – disse Emma.
- Não na maldição – disse ele. – Em si mesma, Emma.”


Bom este livro é baseado na série de televisão A Once Upon a Time, é uma série fantástica, eu particularmente amo a série, a historia é fantástica, atores fantásticos, resumindo é maravilhosa esta série e como é baseado na série então se você ler e assistir vão estar exatamente iguais, o que é muito bom. O livro eu amei mais ainda, você não vai conseguir para de ler, e como os capítulos são curtos a leitura passa rápido e logo acaba. 

A história não é tão simples, muitas coisas se ligam, muitos detalhes são colocados, mas a leitura é tão “mágica” que não cansa você interage com a historia, queremos estar nesse mundo mágico para saber o que vai acontecer com cada personagem. Cada um tem seus devidos destaque na trama, os autores fazem os leitores conhecerem cada personagem, se apaixonar e aqueles que amamos odiar. 

A série de televisão já esta na quarta temporada de muita emoção e perfeição. Espero ansiosamente os outros volumes do livro, este é apenas da primeira temporada. Indico este livro e a série a todos, aposto que muitos vão amar A Once Upon a Time. Os autores da série Edward Kitsis & Adam Horowitz tem em mãos uma obra maravilhosa e de muito sucesso. Esta historia vai te segurar ate da primeira palavra ate o ultimo ponto final e você vai querer muito mais.


Espero que tenham gostado, leiam e assistam esta maravilhosa historia este já esta na minha lista de favoritos. Deixem seus comentários e dicas. Até a próxima indicação.

Boa leitura mágica!


 
Ana Liberato