quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Resenha Tripla: "Saga Encantadas" (Sarah Pinborough)

Por Sheila: Olá Pessoas! Como vão todos e tod@s?
Trago para vocês hoje uma resenha tripla de uma trilogia pela qual eu fiquei absolutamente Encantada (com o perdão do trocadilho).

Trata-se da saga "Encantadas" que compõe-se de "Veneno", Feitiço" e "Poder". Como os três livros estão interligados, apesar das tramas serem diferentes uma da outra, a partir do segundo livro haverão alguns spoilers. Mas não se preocupe, eu aviso de novo quando eles chegarem.

Em "Veneno" iremos encontrar a releitura de um classico que já foi recontado inúmeras vezes: Branca de Neve e os sete anões. Mas logo de cara você notará muitas diferenças - mas muitas mesmo.

Em primeiro lugar, a madrasta não é uma mulher madura e invejosa; é uma menina, pouco mais velha que Branca de Neve, um tanto quanto insegura e, em alguns momentos, cheia de atitudes que até parecem coerentes e empáticas. 

Os anões, estes não são apenas sete. São um povo explorado pelo reino do qual Branca de Neve se apieda. Há alguns com quem Branca de Neve tem mais afinidade, claro, mas todos a conhecem e estimam. E a própria Branca de Neve ... Ah, esse nada tem a ver com a mocinha ingênua de bochechas coradas da Disney. É uma mulher forte, corajosa, segura e voluntariosa, justamente o que faz com que a Rainha pareça apagada e sem graça.

Para saber o que acontecerá ... sim você ter´que ler o livro, lamento. Mas juro que você não se arrependerá. A escrita é simplesmente cativante, e o desenrolar da história mantém e distorce a história original na medida certa e o final. Meu Deus que final! 

**A partir daqui CUIDADO podem haver alguns spoilers**



Em "Feitiço" vamos conhecer uma Cinderela diferente. Sonhadora, trabalhadora, mas um tanto quanto mimada. Não que a vida dela não seja difícil. Mas não é tanto quanto o de sua xará original.

Em primeiro lugar, o pai desta Cinderela ainda está vivo. Sua madrasta também tem desejos de ascender na vida através de um bom casamento das filhas, mas não hostiliza Cinderela, só parece ser um pouquinho indiferente, avoada, mas não que ela assim o faça por mal.

No momento do Feitiço, uma surpresa: afinal, não é a fada madrinha quem aparece para tornar os sonhos de Cinderela realidade, mas uma feiticeira, impaciente, que não lhe dá o traje para festa mas lhe pede algo em troca...

E é aqui que os dois livros, as duas histórias, começam a se encontrar e, mais uma vez, você terá que ler o livro para entender a respeito do que estou falando.

Neste segundo livro, a autora consegue manter o mesmo ritmo do primeiro, fazendo-nos ansiar por cada novo capítulo, cada virada de página, cada parágrafo. E o final ... é um tanto quanto polêmico. Tem quem ame. Tem quem odeie. Eu achei simplesmente Magistral, com M maiúsculo mesmo. Para mim, sem dúvida nenhuma, o melhor dos três.
Já em "Poder" - e se você já leu os outros dois livros você saberá que este na verdade é o primeiro da trilogia, cronologicamente falando - iremos saber um pouco mais a respeito do caçador e de como ele e o príncipe foram parar nas terras do Reino de Branca de Neve - apesar de que este já e o final.

Neste livro, vamos conhecer um príncipe mimado e inconsequente, que irá sair numa jornada a um Reino distante em busca de Glória e história para contar para, na volta, quem sabe casar-se e dar netos aos pais e herdeiros ao trono.

Para acompanhá-lo, irá junto um caçador, a fim de garantir que o príncipe não irá se meter em nenhuma encrenca, e de que voltará inteiro para seu pai, o Rei.

Infelizmente as coisas não acontecem bem como esperavam. No caminho eles encontram uma neta e sua avó, presas em uma luta constante com lobos; mas também uma estranha muralha de espinhos, que eles imaginavam servir para barrar os que quisessem adentrar seus domínios.

Mal sabiam ele que estavam lá para impedir que o Mal despertasse de seu longo sono ...

Com este terceiro livro, o ciclo se fecha, e voltamos ao início da história de "Poder", com todos os  conflitos resolvidos, todas as histórias concluídas e sem absolutamente nenhuma ponta solta e, pelo que me diz respeito, com uma leitora simplesmente extasiada.

A escrita de Sarah Pinborough é voltada ao público adulto. Encontraremos em sua obra, com tons sombrios, sexo, traição, amor e tragédia. O mal, é aquele que parece habitar o ser humano, e os finais felizes nem sempre eram aquilo que se imaginava. 

Preciso dizer que recomendo? Abraços e até a próxima!

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Ana Liberato