segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Ressenha: "O Príncipe Serpente" (Elizabeth Hoyt)


Tradução: Ana Resende e Carolina Simmer

Sinopse: Quando o diabo encontra um anjo...
Lucy Craddock-Hayes está satisfeita com a vida tranquila no interior. Até o dia em que tropeça num homem inconsciente ― um homem inconsciente e nu ― e perde para sempre sua inocência.
Ele pode levar ao paraíso...
O visconde Simon Iddesleigh apanhou de seus inimigos até quase morrer. Agora ele está determinado a se vingar. Mas quando Lucy cuida dele para restaurar sua saúde, a sinceridade da jovem surpreende sua sensibilidade calejada ― e desperta um desejo que ameaça consumir os dois.
Ou ao inferno.
Encantada com a inteligência perspicaz de Simon, com seus modos urbanos e até com seus sapatos de solado vermelho, Lucy rapidamente se apaixona por ele. Embora sua honra o mantenha longe dela, a vingança envia os agressores de Simon à sua porta. Enquanto o visconde entra em guerra contra seus inimigos, Lucy luta pela própria alma, usando a única arma que tem ― seu amor...


Por Jayne Cordeiro: O Príncipe Serpente é o terceiro e último livro da trilogia dos Príncipes. Como acontece com o outros, ele pode ser lido separadamente ou fora de ordem. E dos três, este foi o que eu menos gostei. Ele não é ruim. Ainda é um ótimo romance de época, com uma ótima escrita da autora, mas eu fiquei com a sensação de que faltava algo. Eu não consegui me apegar ao casal principal.


O homem morto aos pés de Lucinda Craddock-Hayes parecia um Deus caído.

Acredito que faltou alguma química entre o dois, ou posso ter sentido falta do embate que pode ser visto nos dois primeiros livros, entre os protagonistas. A história em si também segue muito linear, sem um mistério ou uma situação tensa. É um livro que li rapidamente e que me prendeu. Mas no final não me marcou muito. Acabou ficando apagado depois de O Príncipe Leopardo, que para mim foi o melhor.

Era difícil dizer por que a donzela rural o fascinava tanto. Talvez fosse simplesmente a atração das trevas pela luz, o demônio querendo despojar o anjo, mas ele achava que não. Havia algo nela, alguma coisa significativa, inteligente e perturbadora para sua alma. Ela o tentava com o perfume do paraíso, com a esperança da redenção, por mais impossível que isso fosse.
Mas o livro tem suas qualidades. Individualmente, os protagonistas são bem estruturados, o relacionamento deles evolui de uma forma bem madura e natural. Gosto sempre de histórias em que o casamento acontece logo no começo, e vejo os dois interagindo na mesma casa, então isso foi um ponto a favor. As cenas românticas são boas e tem várias cenas divertidas, que animam as coisas. Esse livro também tem bastante movimento em termos de ação, pelo método de vingança empregado pelo Simon. E gostei muito do fato de ele não ser uma pessoa 100% correta. E não estou de ser libertino, como muitos livros trazem. Falo da agressão e morte como vingança. É bem diferente do que costumo ver nos livros que trazem a temática da vingança.


“Eu me lembrarei da senhorita por todos os dias da minha vida” – murmurou ele tão baixo que ela quase não ouviu. – “E não sei ao certo se isso é uma benção ou uma maldição.” – Ele se ajoelhou, inclinando-se sobre as mãos dela, e Lucy sentiu os lábios quentes roçando na palma da sua mão fria.

Resumidamente, O príncipe serpente é um bom livro de romance de época, e quem lê o outros dois, deve passar por ele. Mas não deixa de ser o mais fraco, com uma história que não me deixou suspirando. Mas cabe a cada leitor chegar a sua conclusão.







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Ana Liberato