sábado, 10 de maio de 2014

Resenha: "Fênix A Ilha" (John Dixon)

Por Sheila: Oi gente! Como (e onde, no tempo) vocês estão? Pergunto onde, por que eu ainda escrevo no feriadão de páscoa, aproveitei estes quatro dias em casa para colocar a leitura – e claro, as resenhas! – em dia. O lado bom, é que tenho bastante tempo e posso escrever com calma. O ruim, é ver os “bordões” que acabamos criando em alguns momentos (ok, eu não suporto mais escrever “pessoas”, não na quarta resenha ...)

Desabafos à parte, vamos ao livro – que a capa já nos diz que deu origem à série de Tv Inteligence. Vocês conhecem? Não? Bom, nem eu (ou será que conhecem? Sem internet e #mesentindodesinformada). Comentem aí depois e me tirem dessa dúvida tremenda!

Agora falando sério: se vocês gostam de cenas de ação, de suspenses tensos, de caçadas implacáveis e conspirações malignas .... bem vindos à “Fênix A Ilha” pois é exatamente isso que vocês terão de John Dixon, ex boxeador profissional (sim, ele sabe do que esta falando quando descreve as cenas com muitos socos e chutes).

Nosso protagonista é Carl Freeman, um adolescente de 16 anos que está em frente a um juiz que irá decidir os rumos de sua vida – não pela primeira vez. Infelizmente, Carl tem um longo histórico de incidentes que se repetem. E é isso que o juiz do Condado de Dale tentava esmiuçar em seu interrogatório nada convencional.
- Esse menino, Eli, por exemplo. Era seu amigo?
- Não senhor.
- Você só decidiu defendê-lo então. E conhecia Brad Templeton?
- Não senhor.
- O que estou tentando compreender é por que faria algo assim. Não foi por rancor nem por amizade à vítima. Por que não me conta mais sobre como tudo aconteceu? Talvez até por que aconteceu.
- Não sei. – Carl lembrou-se dos óculos grossos de Eli, o corpo encurvado e, o pior de tudo, o sorriso: a aparelho odontológico cheio de pão branco e manteiga de amendoim. – Eu só... não gosto de valentões.
Acontece que é o fim da linha para Carl. Ele é um órfão, e seus pais adotivos são apenas mais um casal na longa lista de lares que ele já habitou desde a morte do pais, o que fez dele um órfão. Ele pode ser julgado como um adulto, e passar alguns anos dentro de um sistema prisional mais brutal; ou ele pode aceitar ter uma chance.

Pois bem, essa chance que o juiz de Dale lhe oferece, é o campo de treinamento Fênix, um acampamento militar onde Carl terá de ficar obrigatoriamente até os 18 anos. Após esse período de tempo, ele pode sair, com sua ficha limpa; ou continuar seu treinamento tornando-se um militar.

Carl percebe que, na realidade não há escolha, e aceita a determinação do juizado. Apesar de que, na ida para o campo Fênix, revê parte de sua vida e realmente aceita o que aconteceu como uma chance para um recomeço. Assim, chega na ilha onde ficará com o firme propósito de não se meter em encrencas. Bom, mas não é isso que acontece ...
- Tá me desrespeitando moleque?
- Ele não quis fazer isso, sargento instrutor – disse o garoto pequeno ao lado de Carl.
- O Senhor tomou minha medalha – afirmou Carl. Sabia que era um erro, mas não pôde evitar; aquele prêmio era o único símbolo de todo êxito que já tivera na vida.
- Sua o quê – O cara bateu em Carl com o chapéu de novo.
O garoto continuou a olhar para frente.
- Minha medalha.
O sargento soltou uma gargalhada na forma de um rugido.
Talvez seja neste momento que Carl perece que há algo estranho com a Ilha Fênix. Afinal, por mais que eles estejam sob treinamento militar, a rigidez dos sargentos inspetores – em especial Parker, o que ficou com sua medalha – vai ficando cada vez mais severa, beirando a brutalidade. Além disso, alguns dos garotos simplesmente somem, e a história de que voltarão para treinar na próxima equipe não se sustenta, já que não há ninguém da fase anterior treinando com eles- o que é muito estranho.

Por fim, Parker, que tomou-se de forte antipatia por Carl desde o primeiro dia, diz esperar com ansiedade que eles saiam da fase laranja para a fase azul – e Carl cada vez chega mais à conclusão de que talvez isso não signifique nada de bom para ele e os amigos que fez na ilha, Ross e Octavia.

Agora, com a iminência da mudança de fase, e a chegada do Ancião, que parece ser quem comanda a ilha, Carl Ross e Octavia terão que correr contra o tempo para descobrir o que há de errado com o lugar para onde o estado os enviou para que se regenerassem, e começam a acreditar que talvez suas vidas dependam disso.

“Fênix a Ilha” é um livro repleto de ação e suspense, com cenas de lutas detalhadamente descritas, onde estratégia é tudo – basta-se apenas saber afinal de contas qual o time em que se esta jogando.

É também um suspense tenso, cheio de reviravoltas e surpresas, e que parece retratar a faceta mais sórdida do ser humano, chegando a me lembrar, em alguns breves momentos, do livro “O senhor das moscas” de Golding. Este é apenas o primeiro livro, e fiquei curiosa pelos próximos que virão, para saber como a trama se desenrolará. Recomendo.



3 comentários

  1. Bom dia.... Eu assisto a série e não tem nada a ver com o que você escreveu... kkkk fiquei curiosa pra ler o livro e ver se tem algo que se pareça com a série...
    abraços

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  2. Estou muito curioso em relação a esse livro, para só então assistir a série - eu descobri a série logo que foi lançada, mas só depois descobri que deu origem ao livro. A história me interessa por uma série de motivos, principalmente por saber as características que você citou, como o suspense e as lutas, por exemplo, já que gosto muito disso. Só espero também gostar.

    Beijos,
    Ricardo - www.overshockblog.com.br

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  3. to lendo o livro muito bom, as lutas e o suspense do livro é muito bom

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Ana Liberato