segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Resenha: "O Código do Apocalipse" (Adam Blake)


Por Sheila: Oi gente! Como vocês estão? Lendo muito? Eu tenho lido horroooooores, e minha lista de “vou ler” do skoob só aumenta, ai,ai ... bom, trago a vocês hoje a continuação do livro “Manuscritos do Mar Morto” do Adam Blake (lembram? Aquele que dizem que é famoso, mas não temos como saber por que Adam Blake é um pseudônimo).

Pois bem como sempre costumo dizer – mas repito! Confio que a cada semana devemos ter mais e mais novos leitores – como este é um segundo volume, terei que lançar mão de alguns spoilers para explicar melhor a trama. Então, quem não gosta de saber o fim de um livro sem lê-lo antes e pretende ler “Manuscritos do Mar Morto” por favor pare de ler aqui (e deixe pelo menos um oi nos comentários, isso enche meu coração de alegria ;) ). Você também pode aproveitar e dar uma lidinha na primeira resenha aqui

Àqueles que se aventuraram, vamos à trama! No final do primeiro livro, o povo de Judas escapou, deixando Leo Tillman o mercenário, ainda sem algumas respostas – onde estariam seus filhos? E a detetive Heather Kennedy como uma investigadora particular freelancer.

Enquanto Tillman desapareceu, Heather está tendo dificuldades para encontrar um novo trabalho, já que socou no queixo seu último empregador, além de enfrentar problemas em seu relacionamento com Izzy, a ex-cuidadora de seu pai falecido. 

A vida conjunta delas estagnara: tornara-se um retrato vivo do adultério, com Izzy correndo para se cobrir, um rapaz acanhado tentando entender o que estava acontecendo e Kennedy parada à porta, atordoada, de olhos arregalados.

Izzy nunca prometera ser fiel ... Kennedy nunca pensara que exigir promessas fosse necessário ou mesmo desejável. Na acidentada história de sua vida sexual, um era o número mais alto de amantes que ela já mantivera ao mesmo tempo, e geralmente parecera ser o suficiente.

Bebendo dentro de um bar, parece não haver mais perspectivas para Kennedy, até receber uma ligação inesperada. Emil Gassan foi o único acadêmico a sobreviver a violenta tentativa do povo de Judas de permanecer anônimo, e Heather o vinha evitando. Afinal, publicar ou até mesmo conversar com alguém sobre suas descobertas seria a morte, e só restava ela para ouvi-lo

No entanto, a conversa com Emil acaba se tornando uma proposta de trabalho promissora – e o princípio de uma nova e arriscada aventura. Emil se tornara responsável pelo acervo armazenado do Museu Britânico – muito maior do que o exposto – onde um furto misterioso foi cometido.

- Houve uma invasão – contou por fim, limpando delicadamente o lábio inferior com a ponta do seu guardanapo. – Um mês atrás. Na meia noite de segunda-feira, 24 de julho.
- Nas estantes? – Kennedy perguntou. – Nos depósitos e não no museu propriamente dito?
Ele balançou a cabeça enfaticamente, concordando.
- No acervo armazenado sim... que agora é de minha responsabilidade. Quem quer que tenha sido, foi muito habilidoso. Foi capaz de entrar e sair sem disparar um único alarme.

A única questão é: ninguém sabe o que foi levado, se é que há algo faltando. Um quebra-cabeças começa a se delinear, mas o que é mais estranho é que acidentes começam a acontecer, colocando em risco a vida de Kennedy. Só que ela acredita que estes não sejam acidentes comuns, e quanto mais se aproxima da verdade, mais parece haver envolvimento do Povo de Judas nestes atentados.

Mas, em determinado momento, parece que o Povo de Judas está ajudando Kennedy – afinal, do nada surge uma autêntica filha do Povo de Judas que a salva no momento crucial. É quando Kennedy resolve incluir Tillman no jogo e uma nova caçada começa – agora não atrás de assassinos de acadêmicos, mas contra a possibilidade de que milhões venham a morrer.

O livro é uma aventura eletrizante, muito bem escrita e que não deixa nenhuma ponta solta. Ainda não sei quem é esse “tal” Adam Blake, mas ele realmente conseguiu de novo! O enredo conseguiu ser melhor que o de Manuscritos do Mar Morto, e o desfecho é realmente surpreendente e de tirar o fôlego.

Mas... por que, pessoal do marketing, por que vocês criaram uma chamada tão ruim? Se você for se levar pelo que está escrito na contracapa do livro, parece que este será apelativo e previsível. “O Mundo vai acabar”... muitas pessoas iriam morrer mas, não, o mundo não ia acabar. Recomendo o livro. Pulem a contra capa. Abraços e até a próxima.






2 comentários

  1. Olá, Sheila! Tudo bem?
    Eu tenho tanto "Manuscritos do Mar Morto" quanto "O código do Apocalipse", mas ainda não li nenhum dos dois. Quero muito lê-los, Adam Blake parece seguir um estilo semelhante a Dan Brown e eu gosto, porque geralmente são leituras fluidas e eletrizantes, que nos fazem grudar no livro até finalizar a leitura.

    Gostei da resenha!
    Beijo!

    Blog || FanPage

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  2. Oi, Sheila! Tudo bem?
    Terminei de ler esse livro há pouco tempo e, ufa!, ainda estou sem fôlego. Adorei a trama dos dois livros do Adam Blake, e espero que tenha um terceiro (ainda não tive o suficiente de Heather, Tillman e Diema).
    O que mais gostei nesse livro foi saber mais sobre os aspectos culturais do Povo de Judas, acho que faltou bastante disso no primeiro (até onde sabíamos, era só um bando de doidões que matavam intelectuais kkk). Mas a chamada foi REALMENTE horrível, não só desse, mas também do Manuscritos do Mar Morto.
    Enfim, recomendei sua resenha numa postagem que fiz recentemente sobre esse livro, se quiser pode conferir aqui.
    Até a próxima resenha!
    Gislaine | Paraíso da Leitura

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Ana Liberato