segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Resenha: "Harry Potter e a Criança Amaldiçoada" (John Tiffany & Jack Thorne)

Tradução de Anna Vicentini

Sinopse: Sempre foi difícil ser Harry Potter e não é mais fácil agora que ele é um sobrecarregado funcionário do Ministério da Magia,marido e pai de três crianças em idade escolar. Enquanto Harry lida com um passado que se recusa a ficar para trás, seu filho mais novo, Alvo, deve lutar com o peso de um legado de família que ele nunca quis. À medida que passado e presente se fundem de forma ameaçadora, ambos, pai e filho, aprendem uma incômoda verdade: às vezes as trevas vêm de lugares inesperados.
Ansiosamente aguardado por milhões de fãs, o oitavo livro da saga de maior sucesso de todos os tempos chega às livrarias de todo o Brasil no dia 31 de outubro, em edições brochura e capa dura. Harry Potter e a criança amaldiçoada é a edição impressa do roteiro de ensaio da peça escrita por J.K. Rowling em parceria com Jack Thorne e John Tiffany, que está em cartaz em Londres e se passa 19 anos após os acontecimentos narrados em Harry Potter e as Relíquias da Morte.
Fonte: Skoob

Por Eliel: Aposto que antes de decidir ler esse livro você deve ter procurado algumas resenhas para saber se depois de tanto tempo Harry Potter ainda seria Harry Potter. A maioria das que você leu devem ter te deixado ainda mais em dúvida sobre dar uma chance para o oitavo livro da série.

Primeiro de tudo, é um roteiro de teatro. E isso não é ruim, aceitem. Particularmente, enxergo um roteiro de teatro como um exercício avançado de criatividade. Não é muita descrição de personagens, sobre as cenas é um tanto vago e as lacunas serão preenchidas com a sua visão de mundo.

E aposto que para um fã de Harry Potter o seu conhecimento sobre o mundo dos bruxos é bem amplo. Mas não seja o tipo de pessoa que critica a escolha de atores para interpretar papéis nos palcos que foram consagrados nas telonas. (A Hermione é negra sim, não questionem as escolhas da dona da história. Titia J. K. sabe o que faz).

A oitava aventura é bem dramática, como o teatro precisa Ao contrário dos livros clássicos, os holofotes focam no segundo filho de Harry, Albus Severus (aposto que se lembra do último capítulo de Relíquias da Morte). Confesso que me emocionei bastante com essa nova aventura, notalgia pura.

O que não poderia faltar em uma aventura de Harry Potter são as reviravoltas, quando você acha que vai acabar tudo bem o seu queixo vai lá no chão de surpresa. Pode acreditar. Dentre muitas coisas tratadas nessa aventura o plano de fundo que dá  o movimento são as relações familiares. Os Potter, os Wesley-Granger e os Malfoy, são grupos familiares já conhecidos. A proposta é ir mais fundo e ver que de perto até as famílias mais perfeitas enfrentam problemas.


Outro tema abordado é sobre revisitar o passado. Lembre-se que às vezes é melhor deixá-lo quieto. As experiências em  O Prisioneiro de Azkaban que o digam.

Não vou dar maiores detalhes do enredo e nem dos personagens, afinal a leitura de um roteiro de teatro é tão rápido que se eu resolver contar vai perder a magia dessa nova aventura. Além disso, ela vai te prender de tal maneira que você só vai largar quando as cortinas se fecharem e o show acabar.

E você, vai dar uma chance para um gênero literário diferente dos romances escritos por Rowling? Harry Potter e a Criança Amaldiçoada promete muitas novidades ainda... 

P.S.: Uma dica de leitura, use as fotos dos atores que interpretam a peça para ajudar na construção da personagem. Ajuda a visualizar.

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Ana Liberato