sábado, 30 de novembro de 2013

[Minhas Palavras] Devaneios noturnos



A coluna "Minhas Palavras" apresenta textos originais, de diversos temas, produzidos pela equipe do Dear Book.

Por Sheila: É a noite que escrevo melhor... quando fragmentos de idéias me procuram no escuro insone das madrugadas tardias. Os dias? Os passo a devanear, mas sem nada de concreto – ou melódico – que valha a pena ser tracejado no papel com tinta (ou em tela com bites). Por isso, os passo em marasmo. 

À noite, há sonhos. Mesmo que estes as vezes se tornem horrendos pesadelos, fragmentos de medos obscuros adormecidos, que esperam pelas horas escuras frias para adejar para fora dos abismos da mente. Resquícios da mente infantil que não vê a passagem do tempo e retorna, em metáfora, para criar dor e arrepios.

Muitos, são deletados nos primeiros momentos da vigília da manhã. Desses, se houvera algo a dizer, infelizmente nada sobra sob o véu do esquecimento imposto pela aurora. Mas alguns permanecem, e se tornam ditos (nem sempre ditosos) que se vai espalhando por aí ao léu, e que se espera cheguem a olhos que lhes possam apreciar, se não a magnitude que se esperava que tivessem, ao menos o esforço de criar o esboço que traduzisse em letras as inquietações da noite.

À noite, o calor sufocante dos dias mornos ganha por companhia brisa suave, que remove o suadouro e faz aconchegarem-se os corpos de amantes que, ao se tocarem, tocam sonetas que nem sempre é possível – se é que alguma vez o é – traduzir. Palavras murmuradas que nada dizem, mas que carregam em si o calor que abranda os corações que, sabem, terão no dia seguinte a labuta, sendo a lembrança das horas cálidas o único sorvedouro ao longo das imorredouras horas.

À noite, enfim, há o silencio; o luar; as estrelas, palco de amantes nem sempre secretos; de paixões as vezes insanas; de pesares para alguns medonhos; de festas até o alvorecer! Ou do descanso merecido após dia de trabalho, as vezes trabalhoso e, para alguns poucos, prazeroso. 

Noite. Cada um tem a sua. A minha? Volto ao princípio: é feita de pequenos pedaços que, ora se juntam, ora apenas dispersam Morfeu, que não consegue visitar-me e conduzir-me à terra daqueles que sonham, se não de olhos abertos, e mente a vaguear.
quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Ofertas por ai #22 - Black Friday 2013



E chegou o dia mais esperado do ano! Todos rezando para as ofertas não serem "A metade do dobro do preço"! Escondam os cartões de crédito!

As ofertas começaram a ser separadas antes do grande momento então podem haver coisas que não são grandes novidades. O post será atualizado a qualquer momento!
Os preços informados aqui valem para o dia da postagem, afinal as Lojas Virtuais os mudam o tempo todo e não nos responsabilizamos por essas mudanças.

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Esse post pode ser atualizado a qualquer momento com mais novidades! ;D

Resenha: "1356" (Bernard Cornwell)

Por Sheila: Oi pessoas! A resenha de hoje é para quem gosta de livros ambientados na Idade Média! Este é o livro IV da série "Em busca do Graal", que tem como personagem principal Thomas de Hookton. Abaixo, colocarei para vocês a sinopse do Skoob, que resume bem a estória do livro,
Setembro de 1356. Por toda França, propriedades estão sendo incendiadas e pessoas estão em alerta. O exército inglês — liderado pelo herdeiro do trono, o Príncipe Negro — está pronto para atacar, enquanto franceses e seus aliados escoceses estão prontos para emboscá-los. Mas e se existisse uma arma que pudesse definir o desfecho dessa guerra iminente? Thomas de Hookton, conhecido como o Bastardo, recebe a tarefa de encontrar a desaparecida espada de são Pedro, um artefato que teria poderes místicos para determinar a vitória de quem a possuísse. O problema é que a França também está em busca da arma, e a saga de Thomas será marcada por batalhas e traições, por promessas feitas e juramentos quebrados. Afinal, a caçada pela espada será um redemoinho de violência, disputas e heroísmo.
A espada, é La Malice, e sua busca será intensa e repleta de ação e muita luta. Afinal de contas, a igreja tenta apoderar-se dela, pois representa um símbolo de poder inigualável. Ao mesmo tempo, os dois exércitos em choque - O inglês e o francês - também a buscam. Que exército não ia querer lutar com a espada de São Pedro ao seu lado?

Como este é o quarto livro de uma saga com o mesmo personagem, Thomas de Hokton, algumas passagens ficaram um pouco obscuras; há o reencontro com alguns personagens, e tudo é explicado, só que de forma resumida.

A história e a estória viram uma só, quando a grande batalha de Poitiers é recontada de maneira excepcional, na qual, para quem não sabe o exército francês e inglês travaram uma batalha épica - e, se você é tão ruim em história quanto eu, leia o livro sem ver antes quem ganhou, é muito mais emocionante.

Preparem-se para muitas batalhas sangrentas, desfechos cruéis, casas incendiadas e mulheres estupradas. Afinal, estamos falando da Idade Média, que não foi chamada de idade das trevas por acaso. E conheçam (ou re-visitem) Thomas de Hokton, o bastardo inglês que lidera o Hellequins, seu grupo de mercenários.

Além disso, cabe destacar a crítica feita à hegemonia da igreja na época, das arbitrariedades e excessos cometidos pelo poder clerical; e, claro, para quem não leu os outros livros, este é escrito de maneira independente. Mesmo assim, senti falta de aprofundar melhor a estória de alguns personagens.

Recomendo!

terça-feira, 26 de novembro de 2013

[Gastronomia e Literatura] Receita de Primeira Classe

Olá Pessoas,

Faz muito tempo que só tenho o grande navio Titanic na cabeça, então fui pesquisar se havia algum livo sobre a história trágica dessa embarcação. E para minha surpresa não existe apenas o que conta a versão romântica levada aos cinemas, mas sim muitos outros e quando digo muitos são muitos mesmo!!

Então, vou deixar aqui a sugestão para que conheçam mais a fundo essa história do navio com o livro Titanic: a História Completa de Philippe Masson. E para acompanhar, vamos preparar uma das receitas servidas no restaurante da primeira classe, Rosbife de Mignon com Cogumelos-Paris.

Resenha: "Olho por Olho" (Jenny Han e Siobhan Vivian)

Por Clarissa: Oi gente, minha indicação de hoje é “Olho por Olho”, fantástico, amei, é cativante, uma estória que nos faz enxergar a realidade de como não devemos julgar as pessoas sem os conhecer.

Você alguma vez já quis se vingar de alguém que a ofendeu? Talvez uma ex-amiga que apunhalou pelas costas, ou um namorado traidor, ou um estúpido da escola que a humilhou quando criança. Envergonhar essa pessoa na frente de todos.
“Grotas crescidas não choram... Elas acertam as contas.”
Kat, Lillia e Mary, têm uma grande ligação com as pessoas que as fizeram sofrer. Lillia é popular, rica, confia nas pessoas certas, é simpática, todos está sempre ao seu redor, porem quando um garoto arrasa o coração de sua amada irmã ela fica furiosa e tenta se vingar dele.

Mary era uma menina doce, sensível, nunca foi popular, mas é simpática e muito amiga. Foi quando o seu colega da escola a humilhou na frente de todos, só por que era gordinha, ela sofreu muito, ela teve uma infância muito dramática e terrível. Todos os dias ela sofria bullying. Ela e sua mãe tiveram que se mudar para ela não ficar louca. Mary queria muito sua vingança.

Kat nunca foi popular nem rica, ela se virava como podia, trabalhava para se manter, e não para ter luxos. Ela quer muito se vingar de sua ex-amiga, que falava bem cara a cara e a apunhala pelas costas, fala coisas horríveis para os outros. Kat se arrependeu muito de tê-la conhecido, e ela quer muito se vingar e mostrar a todos que é totalmente diferente do que sua ex-amiga falava.
“Estas meninas vão mostrar que a vingança é um prato melhor apreciado em conjunto.”
As três se juntam para criar um elaborado esquema de destruição e revanche. Certamente, algumas pessoas possam se identificar com Kat, Mary e Lillia. Elas criam um exercito de malicia, uma simples brincadeira adolescente, o jogo do “aqui se faz, aqui se paga”, é emocionante, até leis da natureza vão dispor, misteriosamente, para acalmar esses corações ofendidos. Mas quando o plano está indo as mil maravilhas, algo dá super errado e elas temem que elas sejam pegas.

É bem vingativo o livro até ensina a fazer o trote, não façam com ninguém. Ao decorrer do livro você vai conhecendo os personagens, e particularmente elas tinham que se vingar mesmo! É uma genuína estória sobre o certo e o errado, o justo e o injustificável. Vocês vão se surpreender com este livro vai rir chorar, ficar indignada e triste, parece que estamos vivendo isso com elas, o leitor consegue entrar de cabeça na estória, muito bom esse livro.

A estória mostra um pouco a realidade, que algumas pessoas sofrem e muito por causa de outras, mas se vingar do jeito delas é meio fatal, coloca muitas pessoas em risco. Cada capitulo é contado por uma delas, elas falam do agora e nos mostra um pouco do passado, do que elas passaram para querer dar o troco. A vingança pode criar uma amizade inseparável. Gostei muito do livro, entra para minha lista de favoritos. As escritoras Jenny Han e Siobhan Vivian, têm uma imaginação e tanto, quero ler outros livros delas. A escrita é clara, jeitinho adolescente, surpreendente e muito cativante, você não consegue desgrudar os olhos do livro.

Temos que tomar cuidado com as pessoas que estão a nossa volta, saber em quem confiar às amizades e nunca praticar bullying com alguém, isso é horrível. Espero que tenham gostado beijos, e não se esqueçam de deixar seus comentários, dicas e criticas.

Boa leitura e vingança! 

domingo, 24 de novembro de 2013

Resenha: Irmã (Rosamund Lupton)

Por Sheila: Oi pessoas! Como vocês estão? Eu continuo com a clavícula quebrada (enquanto escrevo, já que esta resenha vai para rascunho e não sei quando vai ser publicada, mas já que o médico me deu 90 dias de atestado, acredito que ela continuará quebrada sim) porém produzindo muiiiito. Acreditam que é a primeira vez, em pelo menos um ano, que estou em dia com as resenhas? Sempre que estava escrevendo uma nova, havia a sombra de pelo menos mais quatro ou cinco por fazer ... então, tudo na vida tem seu lado positivo, até um osso quebrado.

Bom, vamos à resenha – e desculpem as divagações, cair deixou meu lado egocêntrico exarcebado – que é de uma autora que também é roteirista para a televisão. Não, não sei do que, a orelha do livro não dizia... mas se formos levar em conta a qualidade da obra que tenho em mãos (ok, eu achei o livro muito bom e estou tecendo meus comentários antes do final) devem ser excepcionalmente bons.

Quem gosta de suspenses psicológicos, levante a mão – e leia “Irmã”. A estória, como o nome deixa claro, é sobre duas irmãs, Beatrice e sua irmã caçula Tess que apesar de serem muito unidas, são como água e vinho: enquanto Beatrice é uma designer bem sucedida de Nova York, calma, metódica e controlada, Tess é uma estudante de artes, vivendo na Inglaterra em um porão mal aquecido e tendo a conta de telefone paga pela irmã.

Logo no início da trama, somos apresentados a dor de uma família: Tess está desaparecida. A quatro dias. Assim que Beatrice descobre que sua irmã caçula pode estar precisando de seu apoio, faz as malas e deixa seu noivo Todd e sua vida confortável e segura para trás, para enbarcar numa busca por sentidos e respostas – que só abrem espaços para mais indagações.
- Ocorre-lhe algum motivo para o desaparecimento de sua irmã? – perguntou ele.
- Não, nenhum.
- Ela teria  lhe contado?
- Sim.
- Você vive nos Estados Unidos?
- Conversamos no telefone e trocamos e-mails o tempo todo.
- Então são unidas?
- Muito (...)
- E o celular?
- Ela perdeu o celular há cerca de dois meses ou foi roubado. Ela é distraída assim.
Mas o que Beatrice não consegue fazer a polícia entender, é que sua irmã – Tess, aquela que conhece -  não resolveria participar de um protesto nas Filipinas e simplesmente não avisar ninguém. Por que Beatrice conhece sua irmã e, por mais que esta tenha uma maneira única de ver a vida, nunca a faria preocupar-se desta forma com ela.

Só que Beatrice descobre que há coisas sobre as quais não sabia ... ou será que ela quem, deliberadamente não conseguiu enxergar? A polícia estaria certa? Ou ela deveria tentar encontrar as respostas que a polícia não considerou importante procurar, por que sua irmã era uma estudante de artes, futura mãe solteira de um filho com seu professor da universidade? Ou será que eles simplesmente não conseguiam entender seu modo de ver as coisas?
- Em algumas cidades, os pássaros já não conseguem se ouvir por causa do barulho. Após algum tempo, esquecem a complexidade e a beleza dos cantos.
- O que isso tem a ver comigo e com Todd? – perguntei.
- Alguns abrem mão do canto de pássaro e imitam alarmes de carros impecavelmente.
Minha voz soou aborrecida e impaciente.
- Tess.
- Todd ouve seu canto?
Agora, nem ela mais sabe se, de fato, conhecia a própria irmã, ou se a mesma estava perdida em uma confusão de sentimentos e dor tão profunda, que não conseguiu procurá-la para pedir sua ajuda. Afinal, há o relato de um psiquiatra ... mas ele estará dizendo a verdade? E o que é verdade e o que é mentira nas evidências que se avolumam a sua frente? Existe uma conspiração, ou é ela quem não quer aceitar o fato de que não conhece sua irmã?

O livro inteiro é uma carta à Tess, onde Beatrice narra detalhadamente o que aconteceu, intercalando os momentos presentes, entre aqueles que são rememoração de fatos já ocorridos. Apesar de narrado em primeira pessoa, o discurso elaborado pela autora é de uma maestria tal, que achei impossível deixar o livro ate chegar ao desfecho – que é surpreendente.
Recomendadíssimo.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Filme: Cinco Anos de Noivado

Olá pessoal, tudo bem?
Hoje vou contar para vocês sobre um filme que, quando vi na locadora, já sabia que iria querer assisti-lo!

“Cinco anos de noivado” conta a história de Violet e Tom, interpretados respectivamente por Emily Blunt (de “O Diabo Veste Prada”) e Jason Segel (de “How I Met Your Mother”).

Eles são um casal de namorados que estão juntos há um ano e ele decide pedi-la em casamento (*-*). A cena, inclusive, é muito engraçada.


Tudo parece que dará certo, se não fossem alguns detalhes: a irmã dela engravida, o novo trabalho dela é em outra cidade, ele não se adapta à nova cidade e ao novo emprego e mais um monte de coisas.

Então, esse noivado que era pra ser de pouco tempo, acaba se prolongando por cinco anos!
terça-feira, 19 de novembro de 2013

Resenha: "O livro das princesas" (Meg Cabot, Paula Pimenta, Lauren Kate e Patrícia Barboza)

Por Clarissa: Oi gente minha indicação de hoje é “O livro das princesas”. Amei o livro, é tudo de bom, é diferente do que tudo que já li. São quatro escritoras diferentes, são quatro estórias, é uma melhor que a outra. O livro é espetacular, com novos contos de fadas por Meg Cabot, Paula Pimenta, Lauren Kate e Patrícia Barboza. Agora vamos pra resenha, que vocês vão amar!

"A Modelo e o Monstro" de Meg Cabot

Era uma vez, uma modelo chamada Belle que morava com seu pai, que era um grande cientista, sua madrasta Vivian, uma famosa fotógrafa de moda e sua meia-irmã Penny. Elas estavam na lua de mel dos pais, e Belle ficava se perguntando, quem leva as filhas para a lua de mel? Mas o pai queria as duas junto com ele. Belle estava no convés do “Enchantment of the Seas”, o maior e mais caro cruzeiro do mundo, zarpando das docas de Miame, quando ela viu pela primeira vez Ele, que Belle apelidou de O sombrio Misterioso. Enquanto Penny queria fazer o maximo para aproveitar as coisas do navio, Belle queria saber quem Ele era. Como Belle era famosa todos queriam tirar fotos, autógrafos e outros “algo à mais”. E foi quando ela conheceu Raul que era um pervertido e a noite acabou mal. E depois dessa noite acontecem várias aventuras. O final é melhor ainda. A estória é pequena, achei meio água com açúcar, mas no final ficou bem legal.
“Coloquei a mão no rosto dele quando me beijou, tomada de amor por ele. Meu Sombrio Misterioso, pensei, feliz, enquanto meu coração batia junto ao dele.
Meu monstro”
"Princesa Pop" de Paula Pimenta
Era uma vez, uma garota chamada Cintia que morava com a sua tia Helena, porque seu pai Caésar traiu sua mãe com uma moça muita rancorosa, que tem duas filhas, e a mãe de Cintia viajava muito, foi quando ela conseguiu um trabalho no Japão de arqueologia, e ficou fora três anos. E assim Cintia foi morar com sua tia, como Rafa o namorado de Helena é DJ,C intia também entrou na onda. Um dia um cara chegou para ele e perguntou como era o nome dela, como estava com muito barulho o cara entendeu Dj Cinderela, em vez de Dj Cintia, e pegou o apelido. E um dia a escola na escola a diretora não deixava mais mexer no celular na aula nem no intervalo, e Lara a melhor amiga dela fez uma cena, que Cintia só falava com a mãe dela pelo Skype, e no intervalo era o horário certo, por causa do fuso horário. E para resolver este problema Cintia teve que falar com o pai dela, ele falou que só falaria com a diretora, se ela fosse no aniversario das “irmãs”, e o tema era “baile da corte”. E só depois ela viu no convite que iria ser DJ nessa festa ate 00:00, e depois uma banda iria tocar, ela tinha que ir. Foi quando a tia e a melhor amiga tiveram uma ideia, iria ser DJ e depois da meia noite uma princesa. Na festa ela conheceu um garoto muito bonito e interessante, só que esse garoto não era quem ela imaginava, era melhor! Ela vive vários momentos interessantes, apaixonantes, e tristes. Mas no final tudo acaba bem, e de um jeito melhor impossível. Lembra bastante a estória da Cinderela, mas de um modo mais atual, ficou esplêndido, da forma que a Paula Pimenta recontou a estória, amei.
“Um dia, seu castelo desmoronou, e com ela, toda sua vida.
A princesa teve que reconstruir tudo. Pedrinha por pedrinha.Tijolo por tijolo.Ilusão por ilusão.
Porém, ao abrir uma nova janela, ela viu que não havia sobrado nenhum sonho.
Apenas a realidade.
Que ela percebeu que podia ser ainda melhor...”

"Eclipse do Unicórnio" de Lauren Kate
Era uma vez, um garoto chamado Percy de dezesseis anos, que morava com sua mãe e sua irmã Rose. Percy tinha acabado de terminar o namoro. Ele fazia curso de Frances, por causa da namorada,e no meio do curso ela parou. Eles iam à França, um passeio romântico a dois. E não tinha como cancelar, já estava muito em cima da hora, enão ele foi. Na viagem ele conheceu uma garota chamada Mallory ,que era uma legal, simpática e carinhosa. Na viajem eles foram conhecer um castelo e Percy estava muito entediado sem sua ex-namorada, ainda com saudades e triste pelo fim do relacionamento. De repente ele vê uma floresta estranha e resolve investiga-la .Lá ele encontra um cavalo lindo, brilhante e de pelos sedosos com um chifre na testa. Percy viu que atrás daquela floresta tinha um castelo, la ele encontrou uma garota imóvel que mal respirava. Talia era uma princesa que ao nascer um anjo mau disse que um unicórnio a mataria caso ela tocasse o chifre. Percy vive varias aventuras, essa estória é bem curtinha, faltou mais ênfase no desenvolvimento da narrativa.
“Como um raio, Percy lembrou-se do sonho. A menina deitada sozinha em um salão de pedra... O sonho que a dominava como um cobertor pesado... O cabelo ígneo e a pele macia e clara do sonho surgiram em sua mente... O beijo.”
"Do alto da torre" de Patrícia Barboza
Era uma vez, Camila Soares que iria fazer 15 anos, e vivia com a sua madrinha, Laura. Aos 11 anos Camila teve uma doença, e sua madrinha fez uma promessa que só aos 15 anos iria cortar o cabelo da menina. E assim ela pegou o apelido carinhoso de Rapunzel. Camila amava cantar, principalmente as musicas da Katy Perry (Amo! rs), porem sua madrinha não gostava muito dessa ideia, então ela criou outra identidade, chamada “Mila Tower”, para cantar, e seu melhor amigo e cúmplice Pedro, postava suas musicas no Youtube. Camila iria participar do “Show de talentos” do colégio, o prêmio seria uma bolsa de estudo de musica e sua madrinha não poderia saber. .Camila passa por altos e baixos durante a estória, descobre novo amor, como a vida é bela, e canta muitas musicas da Katy Perry (ai que tudo!).E como todo conto de fadas tem final feliz.
“- Então quer dizer que você é o meu príncipe? - brinquei, meio fazendo charme.
-Eu não tenho um cavalo branco e nem um castelo. Apenas uma bicicleta.
-Acho que dá pra começar...”
Então gente,essa é minha super indicação, amei demais, é ótimo para ler em viagens, as escritoras são ótimas, a escrita é bem clara, e jeito bem adolescente é cativante. Só de olhar na capa me apaixonei, sou fã de contos de fada e o clima moderno desses me cativou. O livro tem 287 paginas de pura fofura. Beijos até a próxima, espero que gostem. E não se esqueçam de deixar seus comentários, dicas e criticas.

                                                               Boa leitura, e bons sonhos!

[Gastronomia e Literatura] Bandeira no Prato

Olá Pessoas,

Brasileiros, vocês se lembram que hoje é o dia da nossa bandeira? A comemoração ocorre todos os anos nessa data, pois essa foi o dia de instituição da bandeira nacional republicana, no ano de 1889. Nessa data ocorrem comemorações cívicas, normalmente acompanhadas do canto do Hino à Bandeira.

Salve lindo pendão da esperança!
Salve símbolo augusto da paz
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.
Refrão
Recebe o afeto que se encerra
em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.
(Refrão)

Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever,
E o Brasil por seus filhos amado,
poderoso e feliz há de ser!
(Refrão)

Sobre a imensa nação brasileira,
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre sagrada bandeira,
Pavilhão da justiça e do amor!
(Refrão)

A bandeira foi adotada pelo decreto nº 4 no dia 19 de novembro de 1889. Esse decreto foi preparado por Benjamin Constant, membro do governo provisório.
Ao meio-dia do Dia da Bandeira, as bandeiras que não servem mais (rasgadas, descoloridas etc.) devem ser incineradas em Cerimonial Peculiar.

Bora preparar um drink que é a cara da bandeira?


  • 1/4 dose(s) de gin
  • 1/2 dose(s) de licor de menta
  • 1/4 dose(s) de curaçao blue
  • 1/2 copo(s) de suco de laranja
  • quanto baste de gelo
Preparo:
Coloque o gelo e o suco de laranja em um copo, derrame o curaçau blue de maneira a chegar ao fundo do copo, junte o gin e o licor de menta e bata na coqueteleira e derrame em cima do suco de laranja, levemente, para que fique por cima do suco. 

Esse é o Bandeira do Brasil, bebam com moderação e se for dirigir não beba, as velhas orientações que são muito bem vindas até hoje.

Boa Leitura e Bon Apetit
segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Littera Feelings #6 – Supostos "Mantras" To Keep Calm

Hey ho, galere! Como tamos com as leituras?

Melhor, como tá o tempo de leituras pra vocês? Meio de novembro já começa a apertar... Fim de período, fim de ano letivo, provas, trabalhos, todo tipo de avaliação cai nas nossas mesas, é época de dar aloca (e provavelmente não no bom sentido...)

Ficamos, nós, leitores, salivando por uma leiturinha diária... Umas poucas páginas só pra saciar, pra distrair nossa mente e acalmar os nervos de tanta pressão. Uma dose apenas.

Mas não ficamos com apenas numa dose, né? Hohoho >.<
How to keep calm? Livros aliciam.

Quando quantificamos tudo o que temos a fazer, a estudar, a trabalhar, que isso toma só quase todo o nosso tempo, vem aquela dorzinha no coração... O que fazer? Sacrificamos horas de sono? Corremos com estudos? Aproveitamos uns minutinhos no ônibus, na sala de espera? No atraso do professor?

Não me olhe assim, estou tentando. A cabeça é mandona, o coração é pedinte, temos aí a batalha: falta de oportunidade X vontade. O velho não poder e querer :(


Difííícil lidar, arrumar um “tempinho” que é “tempão”. Passar pela estante? Só se for altamente necessário e ir de olhos fechados, sair tateando na busca do seu livro de pesquisa que não é pra cair em tentação. Os nossos lindos livros nessas horas viram as sereias da mitologia grega, somos os marinheiros que devem resistir bravamente aos cantos e encantos, interessantes convites.

Nem pensar de olhar aquela pilha de novatos!

Mas se olhamos... se nos aproximamos... se nos deixamos levar...


Corram para as colinas enquanto é tempo, senão a leitura não para, alucina e todos os nossos afazeres se acumulam, bate o desespero e serão nossas versões zumbi que farão as avaliações! Porque quando o livro dá seu jeito de seduzir, lascou.

E olha que a gente sabe onde mora o perigo. Não é nem pegar pra folhear, nem dar uma lidinha básica. O terrível é quando vem aquele pensamento de “só mais essa página”, “mais esse capítulo”, “só arredondar o número de lidos”. Aí, meus amigos, é pare agora ou não reclame pela manhã hahahahahaha

Já viram que leitura não permitida parece mais gostosa? Dá uma adrenalina!

Quando saiu A Elite, bem lembro que tava me matando de estudar pra uma prova, e dei um jeito de reservar umas duas horinhas da noite antes de dormir para minha leitura. O que eu tinha de compensação pra depois dessa prova, viu, era uma lista grande que tinha no bloco de notas, guardando séries e livros, e pendências ademais.

A Elite e Liberta-me (Tahereh Mafi) seguraram meus estudos, foram meus “mantras”. Pois é, chamava de “mantra” sem muito saber do que se tratava (rs), mas descobri que tem um pouco a ver sim. Dá pra rondar “a sedução” de um livro, fazer disso algo que não nos prejudique :)

Mantra é uma palavra em sânscrito, em que man é mente e tra é controle. Refere-se mais para sons que produzimos a fim de abrir a mente e/ou dar aquele pause necessário quando estamos cheios de coisas na cabeça.


Acho que é nesse momento de “pare” exigido pela mente que é o melhor de se entregar às literaturas. É um descanso, é um novo respirar. Transformar o canto da sereia em canto encorajador, na verdade. 

Um esquema de controle, como o próprio “mantra” diz. Pra aguentar a barra de uma fase aperreada ou difícil, só pensar numa... compensação. 

Se funciona? Faço só o tempo todo! (rs) É um estímulo: você se aplica em algo pra no final só correr pro abraço e com gosto.

Só mais essa pesquisa e me jogo no Travis

Mais esse cálculo, e, segura as pontas aí, John (Green), que tô chegando.

Apenas uma revisão e Maaaaaaxx...


Bom, essa é minha alternativa. Tem alguma dica pra segurar a vontade?

Tá no aperreio? Tá resistindo a quem? Já preparou seu “mantra”?

Diz aí nos comentários o/

do jeito que dei uma atrasadinha nos estudos, bem capaz de eu me encher de mantras dessa vez... mas quem sabe uma vaguinha..

Até o próximo post,
Bjos,


Kleris Ribeiro. 

P.S.: Valeu, leitores, pelos tweets e/ou conversas/comentários. 
domingo, 17 de novembro de 2013

Resenha: "Sombra e Ossos" (Leigh Bardugo)


Por Sheila: Oi pessoas! Como vocês estão? Tudo beleza? Resenha nova chegando ... e de trilogia! Trago a vocês hoje o primeiro livro da série “Grisha”, intitulado “Sombra e Ossos”. Nossa protagonista é Alina Starkov, uma órfã de guerra, vivendo em um mundo cheio de magia que, como não poderia deixar de ser, nem sempre é usada para promover o bem.

Para que vocês entendam melhor, vou começar explicando quem são os Grishas. Mestres da pequena ciência, que nada mais é que a boa e velha magia explicada por termos um pouco mais científicos, eles são os soldados do segundo exército do rei de Ravka, que encontra-se em guerra com as terras vizinhas.

Os Grishas dividem-se em três Ordens:
Os Corporalki compõem a ordem dos vivos e dos mortos, e subdividem-se em sangradores e curandeiros (ou seja, os que causam ferimentos e os que os curam).
Os Etherealki compõem a ordem dos conjuradores, que são aqueles que conseguem manipular as forças primais, subdividem-se em Aeros (Ar), Infernais (fogo) e Hidros (água).
Por fim, os Materialki compõem a ordem dos fabricadores, que subdividem-se em Durastes (que lidam com metais) e Alquimistas (com poções).

Todas as crianças do reino de Ravka são testadas, para saber se possuem potencial para exercer a pequena ciência, e não foi diferente para Alina e seu inseparável amigo, Maly. Ambos estavam na instituição do Duque para órfãos, quando passaram pelo teste que definiria suas vidas.
“Espere!”, gritou Maly. “O que acontece se formos Grishas? O que acontece conosco”
A mulher de vermelho os olhou de cima a baixo. “Se, por uma pequena chance, um de vocês for Grisha, então essa criança sortuda irá para uma escola especial onde os Grishas aprendem a usar seus talentos.” (...)
O menino e a menina olharam um para o outro. Como os adultos não estavam prestando muita atenção, não viram a menina apertar a mão do menino nem o olhar trocado entre eles. O Duque teria reconhecido aquele olhar. Ele havia passado longos anos nas fronteiras devastadas do norte, onde as aldeias estavam constantemente sob cerco e os camponeses lutavam em suas batalhas com pouca ajuda do Rei ou de qualquer outra pessoa. Ele tinha visto uma mulher descalça e inabalável em sua porta, encarar uma fileira de baionetas. Ele conhecia o olhar de um homem defendendo o seu lar apenas com uma pedra nas mãos.
Alguns anos depois, vamos encontrar Alina e Maly servindo no mesmo regimento do Primeiro exército do Rei, ele como soldado, e ela como Cartógrafa. Enquanto ela se tornou uma mulher magricela, com cabelos curtos, pele pálida e olhos fundos, Maly se tornou um homem requisitado pelas mulheres – muito mais do que Alina e sua escondida paixão conseguem presenciar sem suspirar.

Mesmo assim, aceita a separação que começa a se insurgir entre os dois. Até por que, os dois estão prestes a atravessar a Dobra – uma malignidade, criada há muito tempo, por um Grisha negro muito poderoso e ganancioso. Ela nada mais é que uma fenda escura habitada por terríveis monstros, que partem o reino em dois e prejudicam enormemente o reino, já que é preciso atravessá-la para chegar ao mar e não interromper o comércio.

Para tanto, o primeiro exército não está sozinho: será acompanhado por Grishas, que tentarão ajudá-los à sobreviver à travessia da Dobra, e assim continuar a servir ao Rei e ao povo de Ravka. Alina está ansiosa e temerosa com a passagem pela Dobra. É sua primeira vez, e sabe que permanecer viva é uma questão de os Grishas realizarem um bom trabalho, assim como também de muita sorte. Afinal, nem sempre os monstros da Dobra atacam, só quando descobrem que alguém a esta atravessando.

Mas esse não é o dia de sorte de Alina e Maly. O som de asas batendo lhes avisa que não conseguiram se manter longe do faro dos Volcras, seres mortos vivos que passaram a atacar as pessoas atravessando a Dobra. Num momento de extremo perigo, em que Alina vê Maly ser atacado pelos Volcras, algo acontece.
Algo dentro de mim desabou em fúria, em desesperança, com a certeza de minha própria morte. Eu senti o sangue de Maly em minhas palmas, vi a dor em seu rosto adorável. Um Volcra gritou de triunfo quando suas garras afundaram em meu ombro. A dor disparou pelo meu corpo.
E o mundo ficou branco.
Fechei os olhos quando um fluxo repentino e perfurante de luz explodiu diante de minha visão. Aquilo parecia preencher minha cabeça, me cegando, me afogando. De algum lugar acima, ouvi um guincho terrível. Senti as garras do Volcra se afrouxarem e o baque quando caí para a frente e minha cabeça entrou em contato com o convés. Então, não senti mais nada.
O mundo de Alina virou então de ponta cabeça: ela não só descobre que é uma Grisha, como é uma muito poderosa, talvez a única capaz de dar fim a terrível Dobra e restabelecer a supremacia de Ravka. Agora, junto com os Grishas, irá desenvolver o seu poder, pois não basta que o mesmo exista; é necessário que ela possa acessá-lo e controlá-lo.

Sombra e Ossos me decepcionou um pouquinho no início. Achei a trama um tanto quanto óbvia demais, talvez por ter me lembrado bastante a trilogia "Clã dos Magos" de Trudi Canavan. Mas a estória é repleta de reviravoltas e acontecimentos inusitados, que fazem deste livro uma leitura instigante. Além disso, a capa é belíssima, assim como sua qualidade e das folhas internas do livro.

No mais, ansiosa pelos outros dois, que definirão a forma como verei a trilogia. Recomendo.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Resenha: “Laços de Sangue - Bloodlines #1” (Richelle Mead)

Por Juny: Primeiramente hoje é aniversário da autora Richelle Mead! \o/ E essa resenha é a nossa forma de homenagear a autora.

Ainda faltam dois livros para eu terminar “Vampire Academy”, fico adiando a leitura com receio do fim, afinal essa é uma das minhas séries favoritas. Quando recebi “Laços de Sangue” tive receio em começar a leitura sem terminar VA, mas muitos me garantiram que “Bloodlines” é um spin-off e a leitura é independente. De fato isso é verdade, porém há referencias e aparições de alguns personagens que por si só já são spoiler, mas um spoiler bom, fiquei aliviada de saber que estão vivos e as vezes aparecem ou são referencia nessa nova série.

Em “Laços de Sangue” a protagonista é Sydney, a Alquimista que tem participação em Vampire Academy e que agora precisa se redimir diante de seu grupo, tirar a imagem de “adoradora de vampiros” por ter ajudado Rose em sua missão. Para proteger sua irmã, que ela não quer que tenha o mesmo destino de viver em função dos princípios dos Alquimistas, Sydney aceita participar de uma missão junto com o detestável Keith. Eles precisam proteger Jill, a irmã de Lisa. Jill precisa continuar viva para garantir o reinado de Lisa, pois pelas regras Moroi é necessário que a rainha tenha pelo menos 1 integrante na família. E ela já foi alvo de um atentado por parte de Morois da oposição.

Jill, Eddie (seu guardião) e Adrian (sim, o nosso querido Adrian de VA) vão para Palm Springs se infiltrar entre os humanos para garantir a segurança de Jill até que a lei sobre a família seja mudada. Sydney precisa garantir o sucesso da missão, ajudando o grupo de diversas formas.
“Mal dava para enxergar suas feições à luz do amanhecer. Ela estava lá deitada, com os olhos arregalados, olhando para o nada, com uma expressão assombrada no rosto.”
Os perigos vão muito além de ataques de Strigoi e de Morois da oposição, eles precisam ficar atentos com outros tipos de ameaça. E Sydney vive um dilema entre ser amiga dos seres sobrenaturais e seguir os princípios dos alquimistas.

Sydney, embora muito diferente de Rose (quase o oposto), é uma protagonista sensacional, muito inteligente e calculista, é interessante ver a maneira como ela vai se desenvolvendo e se envolvendo durante a missão. Adrian, a principio parece “jogado” na missão e depois vira uma peça fundamental. Fiquei radiante com a possibilidade de um romance entre os dois, que deve ser desenvolvido no decorrer da série.
– Meu Deus, Sage. Os seus olhos. Como foi que eu nunca reparei neles?
– O que tem eles?
– A cor  - ele disse sem folego. – Quando você fica na luz. Eles são fantásticos... como ouro derretido. Eu poderia pintá-los... – ele estendeu a mão na minha direção, mas então recuou. – São lindos. Você é linda.
Jill, Eddie, Keith, Lee, todos tem sua participação e função na trama, mas não conseguem ter mais destaque que Sydney e Adrian.

Richelle Mead mostra que consegue desenvolver uma outra estória, bem estruturada e intrigante no mesmo universo de VA. Sua escrita continua com a mesma qualidade e fluidez. Só me faz virar cada vez mais fã.

“Bloodlines” é uma série bem promissora, por ser o primeiro livro ele é bem introdutório, estou ansiosa pela continuação “Lírio Dourado” onde a ação e o romance devem se desenvolver com mais intensidade. Recomendo!

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Littera Feelings #5 – Unnamed Feeling


Querido leitor, se pensou Metallica ao ler o título do post, você pensou certo. Estava torcendo pra cair essa música na setlist do Rock in Rio e foi aí que me veio um clique.

(pausa dramática)

Eis que li uma vez por aí sobre certos sentimentos... indefinidos: o indizível e o indefinível.  


Como se comportam? Bom, vamos ver quem se identifica aí.

Por um lado temos o indizível, que é o “estado” de espírito que não se consegue se “materializar” em algo, o feel que quer sair, mas não sabemos como explicitar. É como ter a ideia perfeita e não ter como por no papel (ou Word). Geralmente se pensa isso quanto ao lado do autor, se é ele quem tá querendo escrever e/ou arrancar esse feel.

Diria Carlos Drummond...
Gastei uma hora pensando em um verso
que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro
inquieto, vivo.
Ele está cá dentro
e não quer sair.
Mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira.
Aqui não vou me ater a esse feel por, vocês sabem, o Littera Feelings lida mais com o lado do leitor.

Esse sim, por sua vez, tem o momento do “indefinível”.

São pontos tão parecidos que é difícil até de explicar, mas aposto que só por eu não conseguir descrever, já entenderam do que tô falando. O unnamed feeling/sentimento sem nome.

Ele existe, sabemos.

Mas se ainda não bateu, eis um pouco da letra do Metallica, que tanto combinou com o post (não é disso que se trata a música, porém, parece certeiro pra esse caso):
Já estive aqui antes, não posso dizer que gostei
Começo a escrever sobre isso?
Deixe-me conectar você ao meu mundo
Você não poderia me ajudar a não enlouquecer?

[...]
Então o sentimento sem nome
Ele ganha vida
Então o sentimento sem nome
Me leva embora

Sente? Aqueeeeeeeeeeeele livro que mexeu, mexeu, mexeu conosco e na hora de falar dele, travamos. Ou lemos, lemos, lemos e... o que isso tudo quer dizer? O que você quer tanto que eu entenda?Me fala! Ou melhor, finalizamos uma leitura e fica aquele misto de... sei lá. Tem outro mais que esqueci?

Aquele que, independente de te tocar, ele te marca de alguma forma, inexplicável. Fica lá, a incógnita de sentimentos.
Quem nunca, certo?

Como não dá pra explicar sem chegar a definir qualquer coisa senão umas poucas interrogações, vou deixar apenas em suspenso. Mas, claro, não posso deixar de perguntar, quem é que anda deixando vocês assim? Quem é este que te deu uma embaralhada na cabeça? E por quê? O que você acha que tenha influenciado?

Na minha recente leitura de Como Eu era antes de Você, fiquei com algo como esse tal misto de sei lá. É como se houvesse um nó, algo tivesse preso aqui dentro, vem uma coisa, assim, meio que compreendi as razões e... me aproximo aqui do indizível. Culpo a Jojo Moyes (na melhor das intenções!) por sua maneira de escrever, que bate fundo, revolve e não sabe sair de mim rs.

Um livro que me faz travar? Acho que O Encontro Marcado de Fernando Sabino. Se gostei? Gostei. Mas explicar... Bom, se pudessem me ver agora, assistiriam a minha tentativa #fail gestual de traduzir pro post a engenhoca e umas conversas sense-no-sense da trama e como isso... argh, num consigo rs. Só sei que gostei.

Por outro lado, uma que me deixa no vácuo – e não importa quanto eu peça que me diga algo mais, ela faz a esfinge – é a Clarice Lispector. Perto do Coração Selvagem principalmente. Os livros dela batem certo em algumas pessoas; já comigo, fico na estatística dos ??????? Não consigo me deixar guiar por ela, resisto, embato, brigo... pra depois mendigar um pouco de respostas.

Entende o que eu quero dizer? Ou também agora tá perdido(a) no indefinível? Ou será indizível? Já não sei... Mas digam lá se conseguirem.

Até o próximo post (prometo não ser tão evasiva!),
Bjos,

...

ENTREVISTA


Pera que tem um P.S.:

Alô leitores, estariam vocês interessados em participar do Littera Feelings?
Muito fácil, vou abrir uma aba de entrevista de leitura, dar uma dinamizada :D 
Requisitos? Só peço por uma leitura recém-finalizada e ser de algum clássico da literatura (nível mundial). Não vale releituras, hein.
“Um clássico é um livro que nunca terminou de dizer aquilo que tinha para dizer” Ítalo Calvino
Alguém interessado? Espero que sim.

Contate-me em: marykleris@hotmail.com
Assunto do e-mail: Entrevista de Leitura no Dear Book.
Informem seus nomes e o livro.
Vou fazer essa chamada de vez em quando para manter o espaço aberto :D

Bom feriado, boas leituras, bom descanso,

See ya!

Kleris Ribeiro.
 
Ana Liberato