segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Littera Feelings #25 – Pequenas lembranças e/ou vontades súbitas

Oi, gentes!

Estamos tão tão tão tão próximos do fim do ano! Acho que minha ficha tá é “lerdando” a cair, porque minha cabeça processa como se fosse novembro às vezes. Nem ver todo tema de Natal pela cidade resolve, já que começaram os enfeites desde o fim de outubro acho. Tô perdida no tempo, é isso XD

Mas meus livrinhos pra viagem estão no ponto de colocar na mochila :) Prioridades, né. Não dá pra esquecer ou deixar pra última hora.

Falando em esquecer...

Melhor, em lembrar!

Sabe quando você está em determinada situação no “plano real” e bate aquele feeling do livro, assim, do nada? Quase como um déjà-vu. Pois bem aí!




Acho engraçado quando acontece. Às vezes como confirmar um pequeno segredo que só quem leu sabe, ou às vezes como uma mostra que pequenas coisas do nosso dia a dia também fazem parte do dia a dia do outro, quando achamos que só acontece conosco. Enfim, uma coisa bem súbita.



Ally Carter ilustrando o que quero dizer nesse post:
Toda vez que eu entro nesse elevador penso “será esse prédio um disfarce para a CIA?” #AllyVaiAoContador
(Ally Carter é autora de séries de livros YA sobre espiões e ladrões)

Lembro mais uns casos...

Quando estou caminhando para casa e bate aqueeela coragem de ter que andar umas 4, 5 quadras, desejo que fosse como em Como eu Era Antes de Você, em que a personagem precisava de apenas uns 150 passos do ponto de ônibus para sua residência. Inventei uma vez de contar meus passos pra dizer pra Lou, mas, mal terminei de subir uma rua, me perdi na conta e eram tantos que desisti (só de imaginar realmente o número, acho que é melhor não saber).


Hoje em dia é tão comum andar olhando ou usando o celular que já fazemos sem mal perceber. Aí que mora o perigo e não falo somente em caso de a pessoa ser assaltada. Li Fiquei com seu Número e ficava agoniada quando a personagem atravessa AVENIDAS lendo e-mails. É aquela coisa normal que não devia ser, né? Mas eu ficava. E quando me vejo inevitavelmente tendo que ver uma mensagem ou ligação na rua, lembro dessa sensação. Até mesmo em andar com um carrinho em um supermercado... Vale ver essa campanha.

Ao menos dá pra aliviar a tensão quando se pensa em Single Ladies e naquela cena hilária, hein? #segredo


Descobri (escrevendo esse post) que tia Sophie Kinsella me dá muitas dessas súbitas lembranças. Sei que tem uma passagem em O Segredo de Emma Corrigan que a personagem diz que não sabe o que quer dizer a palavra “logística”. Na época em que li eu também não sabia, mas quando descobri, minha vontade sempre foi de poder chegar pra Emma e explicar como funciona ou pra que serve. Já em Os Delírios de Consumo de Becky Bloom, há uma cena (não é spoiler porque não é uma grande cena) em que a Becky deseja muito ganhar na Mega Sena e deseja tão forte que realmente acha que tá tudo ganho. Bom, com quem que não acontece, certo? Em rifas e concursos, então, nem se fala...

Uma que de vez em sempre acontece é quando tenho de escrever algo à mão e é estranho porque é um costume/exercício que está ficando pra trás. Assim como minha letra bonita hahaha (já mencionei o caso aqui). Cássia, em Destino, me dá essas reflexões por coisas tão mínimas.

E já que tudo nos leva às modernidades, vai dizer que não se lembram da série Boy da Meg Cabot (mais precisamente Todo Garoto Tem) quando os personagens estão dentro de um carro conversando entre si por mensagens de blackberries e fazemos isso quase todos os dias dentro de casa mesmo? Quem sabe no mesmo quarto. Se não, no mesmo sofá até! A verdade é que internet aproxima tanto a ponto de nos afastar.

É, a vida nos leva às páginas, as páginas nos levam à vida.

Tem uma de O Grande Gatsby que eu contaria se não envolvesse um grande spoiler do livro e outro da série How I Met Your Mother =/

Anyway, quero saber de vocês! Que situações te ligam imediatamente a livros? Ou cenas? Que livros já te deram essa sensação de conhecido?

Olha, por um ou dois meses, a Mary respondia Ian <3 toda vez que alguém dizia “valeu” numa conversa. Aí só lendo Perdida pra entender haha ou melhor, lembrar :)

Se der branco, tudo bem, vou confiar que quando bater subitamente uma vontade ou lembrança, bata em vocês também a de (re)leitura desse post :)

Até a próxima!

Kleris Ribeiro.

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Ana Liberato