sábado, 11 de julho de 2015

Resenha: “Duas Doses de Amor” (Melissa de Sá e Karen Alvares)

Por Kleris: Sabe aquele gostinho de quero mais? Senti quando visitei o blog Papel e Palavras da Karen e vi um trecho inicial de seu conto O Orelhão (vejam aqui trechos de vários contos dela), encontrado em Duas Doses de Amor, uma publicação independente e em dupla com a Melissa de Sá. Fiquei curiosa de imediato! Não conhecia muito das duas e demorei um pouco para efetivar a leitura, mas quando finalmente fiz, foi muito <3 <3 <3!

Sem mais delongas, lá vão duas doses de amor, uma de cada autora:

Era pra ser você – Melissa de Sá

Era 1936 e o jazz era a dança do momento. A protagonista estava de férias em Nova York e sua prima, Lorraine, a leva para um baile no Savoy. Enquanto Lorraine dançava com Roy, sua crush, a protagonista encontra seu par, um rapaz que a encanta pela simplicidade dos passos. 
Fui dar um giro pelo salão. Existe beleza em ver um salão cheio de gente dançando. É como um coração gigantesco, pulsando ao som de jazz.E foi assim que o vi pela primeira vez.

Nesta pequena dose, Melissa nos leva em um leve balanço para um curto encontro de casais. Os poucos momentos que passamos com a protagonista é de preencher o copo com amor, principalmente quando fala da dança e nela vê seu par perfeito para o instante. A cena final, no entanto, foi um pouco súbita, faz uma quebra com o que nos é contado. Fica então a lembrança de Savoy e daquele momento único que foi simples, mas incrível no coração da protagonista.

O Orelhão – Karen Alvares 

O conto trata-se de um encontro fortuito entre duas pessoas durante uma chuva: um cara que se abriga no orelhão público e uma moça de sombrinha que precisa fazer uma ligação. Alguém tinha que ceder, afinal.

Orelhão virou tudo menos telefone público: monumento, mural de recados e, principalmente, abrigo de chuva. Foi desse jeito que conheci Flabiana. Flabiana, quase Fabiana, mas com um “L” no meio e ai de quem se esquecesse dessa letrinha.
Um orelhão certamente deve ouvir todo tipo de histórias debaixo da sua enorme orelha. E foi esse certo orelhão, anônimo, mas bastante orelhudo, que ouviu minha pequena história de amor.

O gancho que aqui Karen usa, de pegar uma coisa tão usual, mas tão esquecida no nosso cotidiano, e dar um tom tão engraçado, foi o que me pegou. Há uma simplicidade, um carinho e aquele sorrisinho breve. Uma pena tão curto, mas que a gente sabe que prolongar seria arriscado. Fica mais uma dose de amor para guardar.

Duas doses de amor cumpre a promessa: nos apresenta nos dois contos aqueles instantes únicos que são a partida perfeita para algo mais. Adorei ler e conhecer um pouco da escrita dessas duas escritoras. Vou ficar mais de olho nelas! 
Mas Lorraine sempre dava aquela risada esganiçada dizendo que a melhor parte de um namoro era justamente antes de ele acontecer.

Suspiraram?

A pequena coletânea vocês encontram na Amazon.


Até a próxima!




2 comentários

  1. Kleris, eu que fiquei aqui suspirando com sua resenha. Que coisa mais fofa! Sua leitura do nosso pequenino e-book me deixou com um sorriso no rosto: é exatamente o que a gente procurava com ele, oferecer doses de amor, pra aquecer o coração nos dias frios, solitários, tristes, e também nos dias felizes, oras! :)
    Delícia de resenha! Fiquei muito feliz por você lê-lo. Menos terror, mais amor? <3 Prometo, prometo! rsrs

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  2. Hahaha Mais terror com a Marianne, mais amor cmg :) Tem Karen pra todo mundo!

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Ana Liberato