terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Retrospectiva Dear Book 2016 – Grupo Editorial Novo Conceito

Se você está procurando por um livro e não sabe bem qual adequar ao momento – ou mesmo está em dúvida sobre levar ou não um livro a mais no carrinho de compras numa promo, vamos destacar neste post livros e trechos de resenhas da nossa equipe, de 2016. Esperamos que isso ajude nossos caros leitores na hora da compra ;) Acompanhem as retrospectivas!

Obs: nem todos os livros são lançamentos de 2016.

EDITORA NOVO CONCEITO 


Selos: #Irado, Novas Páginas, Novas Ideias



Soldier – leal até o fim
Sam Angus
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A história é cheia de sofrimento, mas o envolvimento de Stanley com os cachorros é tocante. Mais que isso o livro tem um clímax de prender o fôlego.
Para quem gosta de ler histórias que contam sobre o relacionamento entre humanos e animais, esse livro com certeza é uma boa pedida. Vale a pena ler, vale a pena sofrer, vale a pena chorar junto e ver como foi a guerra por um novo ângulo.


O livro das loucuras e das curas
Regina O’Melveny
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A autora, a estreante Regina O’Melveny, conquista ao descrever como eram tratadas as mulheres que “ousavam” ter alguma autonomia na Europa conservadora. Vemos vilarejos queimando na fogueira mulheres consideradas feiticeiras, que praticavam medicina e eram empáticas umas com as outras em questões ainda hoje polêmicas, como o aborto e a falta de aceitação de médicos que se diziam liberais em aceitar o conhecimento das mulheres médicas.
O livro é meio cansativo e lento em seu desenvolvimento, é difícil pegar e ler por hooooras seguidas. Com exceção de alguns trechos, a história tem poucas reviravoltas que prendem a atenção. Mas acredito que a leitura seja interessante, Gabriella é uma personagem de personalidade excêntrica para época (médica por vocação, solteira e viajando sozinha pela Europa, até hoje tem gente que não aceita bem...).


Fragmentados
Neal Shusterman
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Com claras discussões sobre temas atuais e polêmicos, em especial o aborto, porém com uma graciosidade de palavras que levam as ideias onde elas devem ficar, na mente e no coração do leitor crítico e pensante.
Neal Shusterman é um exímio construtor de personagens, ele os faz tão reais, tão vivos, que é até mesmo possível tê-los sentados ao seu lado relembrando memórias tão obscuras. Narrativa envolvente que te prende já na primeira página e promete não te soltar até que essa série chegue ao fim.


Apenas um ano (vol. 2)
Gayle Forman
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Gayle Forman nos faz ser transportados para Paris e Amsterdã, do México à Índia. É uma história sobre ser independente, mas nunca abandonar que é mais importante da sua vida, sempre falar as verdades e viver a sua vida sem as pessoas impor coisas que só vai te atrapalhar. É um conto sobre viagens, saudade, encontro, desencontro e amor.
[...] Neste livro o leitor vai encontrar muito drama, romance, mistério, comédia e muita paixão. É uma ótima leitura, algumas partes eu achei cansativo, mas depois a história deslanchou que senti envolvida nela.



Vermelho como sangue
Salla Simukka
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Resolvi dar o ar da dúvida pra autora e não vou chamar o final de preguiçoso até que toda a coleção seja publicada, pois provavelmente essas pontas soltas serão resolvidas nos próximos livros.
Eu indicaria esse livro para quem curte livros com personagens adolescentes ou pra quem está interessado em uma leitura rápida para se distrair.



Bob, um gato fora do normal (vol.3)
James Bowen
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Nesta versão mais detalhada é certeza que você dará muitas risadas, ataque de fofura e algumas lágrimas aqui e ali, mas são de alegria. Com esta leitura você vê que o amor está nas coisas simples, num ato inesperado, sem receber nada em troca.
A leitura é tão gostosa que as páginas passam voando, além de ter fotos super fofas de James e Bob [...] Sim, este gato é fora do normal, um anjo de quatro lindas patinhas e de pelo laranja. Bob tomou conta do mundo e dos corações das pessoas.


Primeiro e único
Emily Giffin
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[...] há pontos que valem ser levantados, principalmente por estarem tão à flor da pele nesta década que vivemos: relacionamentos abusivos (familiar e amoroso), violência doméstica e psicológica, sexismo no esporte e feminismo. Giffin me pareceu voltar ao Realismo (o movimento literário) ao tratar desses temas – ainda mais por ocorrerem com um toque de “normalidade que não devia ser normal” e com muita descrição de cena. Mais uma vez ela foi magistral, pois enquanto se embrenhava no cotidiano do futebol americano, lá estava ela desenterrando problemáticas tão escondidas e silenciadas pela sociedade. [...] o livro, como veem, é de gerar muitas discussões; é impossível se deter a só uma coisa nele. Se a autora fosse enxugar a história, ela por si só não se sustentaria. A trama pode até ser sobre o coração – como próprio sugere o título – mas Giffin vai bem além. É um bom livro, só não é talvez a melhor entrada para os trabalhos da autora. Se eu soubesse antes, levaria para uma viagem longa, diminuindo as pretensões sobre a leitura.


Eu fico loko – as desventuras de um adolescente nada convencional
Christian Figueiredo de Caldas
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Neste livro você vai encontrar um pouco de tudo, coisas que aconteceram na vida de cada um, pelo menos em algum capítulo você vai se identificar e se lembrar da época. A fase da adolescência pode ser dura ou chata, mas é a melhor parte da vida, porque fazemos de tudo um pouco e assim temos histórias para contar no futuro e aprender com nossos erros. [...] Eu gostei bastante do livro, tem uma escrita esclarecedora, estilo bem adolescente, e com muitas risadas. As paginas com fotos do Christian com amigos e família, um livro interativo e que tem algumas paginas para o leitor, escrever o que achamos que seremos no futuro, o que queremos. E isso faz que cada um se sinta parte do livro e mais próximo de Christian.


Proteja-me
Juliette Fay
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Apesar destas questões, o fato do livro ser muito bem escrito faz com que consigamos sentir o sofrimento de Janie, o que particularmente para mim fez com que a leitura ficasse muito pesada. No mais, prepare seu lencinho e, se tiver coragem, aventure-se neste drama repleto de sentimento e beleza.


A desconhecida
Peter Swanson
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O livro se desenrola de maneira bem surpreendente e não tem como evitar a vontade de estrangular o protagonista. Sabe quando estamos vendo um filme de terror e o mocinho ouve um barulho na cozinha e ao invés de sair correndo e gritar por ajuda ele resolve IR NA COZINHA COM AS LUZES APAGADAS – POR QUE DEUS? – e a gente quer gritar CORRE SEU IMBECIL, SAI DAÍ?! Pois bem, eu passei o livro todo gritando mentalmente “George, não faz isso homi, toma tento criatura, aprende sua lição...”. Mas não adianta, a gente passa medo, raiva, desespero, e o George sai fazendo uma burrada atrás da outra. E no fim, temos um suspense dos bons.


Caçadores de Tesouros
James Patterson e Chris Grabenstein
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Considero a ficção de fantasia/aventura é um gênero difícil de ser bem desenvolvido por facilmente cair nas armadilhas clichês da saga do herói e muitas vezes desmerecer o intelecto do leitor jovem, como se este publico não tivesse a capacidade de compreender situações mais complexas. [...] E nesse quesito os autores conseguiram segurar a peteca em Caçadores de Tesouro. As crianças são perspicazes dentro dos limites de sua inocência e suas personalidades nos cativam, fazendo com que o leitor tenha vontade de, literalmente, embarcar no Perdido e seguir em alto mar com as crianças Kidd.
De capa dura e repleto de ilustrações lindas, do apelo visual à linguagem da escrita, o livro cumpre muito bem seu papel de atrativo para os jovens leitores e conquista muito bem alguns dos mais grandinhos também.


Lola e o garoto da casa ao lado
Stephanie Perkis
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O livro aborda muitos tabus, como o de ter pais gays, ser deixada pela mãe, sofrer bullying, sofrer com o machismo e por ser diferente a cada dia. Stephanie Perkins nos faz abrir os olhos, nos dizendo que podemos ser felizes, cada um com o seu jeito.
Além de eu estar apaixonada pela história, me apaixonei pela capa e a escrita jovem e clara, que nos faz sentir, passar por cada momento. Ter um pouco dessa história em nossas vidas, ter um amor verdadeiro e que faça de tudo para conquistar.


Todos os nossos ontens
Cristin Terill
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Preciso confessar que quando li o título pensei se tratar de um romance, e pensei que não tinha tinha nada a ver com uma distopia tradicional. Bom, tenho o prazer em dizer que estava engando. É distopia sim, é romance sim e acima de tudo é uma obra ao amor. [...] O subtema dessa distopia é a viagem não tempo. Me lembrou um pouco (bem pouco mesmo) o filme Efeito Borboleta. Se você pudesse mudar o passado, o que você mudaria? [...] O livro pede uma entrega, um envolvimento ímpar. 

A filha do louco
Megan Shepherd
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Amo releituras de clássicos, mas sei do risco que se corre ao tentar. Ao ler esse romance me veio muitas referências, podem não ser as mesmas (claro que não) usadas por Megan Shepherd. Entre as minhas referências estão: Penny Dreadful, Fullmetal Alchemist, Frankstein, O Médico e o Monstro. Como podem ver, são obras góticas, de terror e bem sombrios. A Filha do Louco tem tudo isso, porém a fonte de inspiração veio de A Ilha do Dr. Moreau, de H. G. Wells. Não se enganem, tem muitos elementos que lembram o clássico, mas esse romance é um novo olhar, uma nova história.
Uma narrativa muito bem construída e envolvente, além de muito empolgante e diria até viciante. Um novo conceito de um clássico. Leitura daquelas que perturbam o leitor e o levam além do lugar comum.


Esperando por Doggo
Mark B. Mills
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[...] fui surpreendida por uma história muito leve e gostosa de ser lida. [...] Doggo não é o personagem principal, mas torna a história de todos os outros mais divertida. É a aparição do cachorro que dá vida às melhores partes do livro. [...] Eu indico esse livro para quem está buscando algo divertido e com diálogos bem humorados. “Esperando por Doggo” é ótimo para relaxar e passar o tempo.



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Ana Liberato